SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

sábado, 31 de dezembro de 2011

" FRACASSA PRIMEIRA RODADA DE NEGOCIAÇÃO ENTRE POLICIAIS MILITARES E GOVERNO "

O encontro foi intermediado pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França, na sede do MPE  (ANDRÉ SALGADO/ESPECIAL PARA O POvo
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" O encontro foi intermediado pela procuradora-geral de Justiça,
Socorro França, na sede do MPE "
(ANDRÉ SALGADO/ESPECIAL PARA O POVO )



 " Fracassa primeira rodada de negociação entre PMs e Governo "

" Comandos de greve e da PM reuniram-se, ontem à noite, no Ministério Público Estadual. Manifestantes querem anistia geral dos envolvidos em manifestações e sinalização de aumento salarial e redução da jornada de trabalho "


 
" Terminou frustrada a primeira rodada de negociação entre Governo do Estado e o comando de greve de policiais militares, realizada ontem. A categoria deflagrou paralisação na última quinta-feira, 29. Conforme os mobilizadores, três mil PMs e 200 bombeiros já aderiram ao movimento em todo o Ceará e 150 viaturas estão paradas.

O encontro foi intermediado pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França, e aconteceu na sede do Ministério Público Estadual (MPE). Após três horas de debates a portas fechadas, as partes chegaram a formular um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) manuscrito. O documento trata da anistia dos PMs que aderiram ao movimento e do comprometimento do Executivo em abrir um canal para deliberar a pauta de reivindicação dos militares. Eles querem aumento salarial e redução da carga horária de trabalho.


Mas o documento não foi assinado pelo procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira. Após contatar a cúpula do Governo, ele deixou o auditório do MPE para reunir-se com o governador Cid Gomes. As conversações foram até o início da madrugada.


Segundo o presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública (Aprospec), Wagner Sousa, há a promessa de um encontro na segunda-feira, 2, para já iniciarem as negociações da pauta.


Ele chegou a conversar em separado com o comandante-geral da PM, coronel Werisleik Matias, que também dialogou em particular com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Flávio Sabino. Ambos disseram-se decepcionados com a postura do Governo.


Já Werisleik classificou como “busca de soluções” a reunião de ontem. “Estamos caminhando para a desmobilização. O Governo está buscando uma maneira de conseguir acabar com esse problema. Tudo vai ser avaliado”, afirmou, enquanto deixava a sede do Ministério.


A linha do discurso era similar à de Socorro França. “Sentimos boa vontade para sentar e negociar”, resumiu a procuradora. O comando de greve, porém, descartava qualquer possibilidade de o movimento ser interrompido sem, pelo menos, o Executivo dar garantias de que todos os policiais seriam anistiados.


A paralisação conta com o apoio de guardas municipais de Fortaleza e Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Motoristas de ônibus e agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Cidadania e de Serviços Públicos (AMC) também ameaçam parar em pleno Réveillon da Capital, cotado para ser o segundo maior do Brasil.


Já os policiais civis estudam uma maneira de endossar a greve militar. Até terça-feira, 3, a categoria deve realizar assembleia para tratar do assunto.
O POVO apurou que a expectativa é de retomada da Operação Tartaruga, amplamente utilizada durante os cinco meses em que as delegacias funcionaram com efetivo mínimo.


Nela, os policiais suspendem atendimentos de ocorrência em locais de crime e investigações. “O Governo precisa passar uma borracha em tudo o que aconteceu, esquecer os excessos que diz termos cometido e conceder a anistia geral. Se não for assim, tudo continua como está. E, se for para ficarmos parados por oito, 15 dias, vamos ficar. Não tem problema nenhum”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Praças Militares, Pedro Queiroz. 

E agora


ENTENDA A NOTÍCIA
Comando de greve diz que categoria não cede enquanto Estado não garantir anistia geral a todos os manifestantes e não sinalizar pelo aumento salarial, promoções e redução da carga semanal de trabalho para 40 horas."



Bruno de Castro
brunobrito@opovo.com.br



FONTE:  JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/radar/2011/12/31/noticiaradarjornal,2366236/fracassa-primeira-rodada-de-negociacao-entre-pms-e-governo.shtml

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