Sete maravilhas do mundo
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" As
sete maravilhas do mundo (também conhecidas como
Sete Maravilhas do Mundo Antigo) são uma famosa lista de majestosas obras
artísticas e
arquitetônicas erguidas durante a
Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego
Antípatro de Sídon.
[1]Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a
Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos. É interessante que na
Grécia se encontrava apenas a
estátua de
Zeus em
Olímpia, construída em
ouro e
marfim com 12 metros de altura. A idéia que se tem dela vem das
moedas de
Elis onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus."
" As sete maravilhas do mundo antigo "
Pirâmide de Quéops
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" Ao contrário do que muitos pensam é apenas a
Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes
Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.
[1] A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano
2550 a.C., e é também chamada de
Grande Pirâmide de Gizé ou apenas
Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo
homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do
século XIX (precisamente em
1889), com a construção da
Torre Eiffel. A
Grande Pirâmide de Gizé foi construída como
tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide).O curioso é que a pirâmide de Queóps já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.
Jardins suspensos da Babilônia
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Os
Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum
sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do
monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um
poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear
água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na
Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do
rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No
século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
Estátua de Zeus em Olímpia
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A moeda de
Elis mostrando a estátua de Zeus
A
estátua de Zeus em Olímpia foi construída no
século V a.C. por
Fídias, em homenagem ao rei dos
deuses gregos — Zeus. A
estátua, construída em
ouro e
marfim e decorada com
pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para
Constantinopla (hoje
Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em
462 d.C. por um
terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de
Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C.
Templo de Ártemis em Éfeso
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O
templo de Artemis em Éfeso, construído para a
deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual
Turquia, o templo foi construído em
550 a.C. pelo
arquiteto cretense Quersifrão e por seu
filho,
Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando
oferendas, e foi destruído em
356 a.C. por
Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o
mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao
historiador Strabo.
Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em
323 a.C.,
ano da morte do
macedônio. Mesmo assim, em
262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos
godos. Com a conversão dos cidadãos da
região e do
mundo ao
cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em
401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da
construção original em suas ruínas.
Mausoléu de Halicarnasso
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O
mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a
rainha Artemísia II de
Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o
rei Mausolo, em
353 a.C.. Foi construído por dois
arquitetos gregos —
Sátiro e
Pítis — e por quatro
escultores gregos —
Briáxis,
Escopas,
Leocarés e
Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.
Colosso de Rodes
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O
Colosso de Rodes era uma gigantesca
estátua do
deus grego Hélios colocada na entrada marítima da
ilha grega de
Rodes. Ela foi finalizada em
280 a.C. pelo
escultor Carés de
Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de
bronze, de modo que qualquer
barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um
pé em cada
margem do
canal que levava ao
porto. Na sua
mão direita havia um
farol que guiava as embarcações à
noite. Era uma estátua tão imponente que um
homem de
estatura normal não conseguia abraçar o seu
polegar. Foi construída para comemorar a retirada das
tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um
terremoto que a jogou no fundo da
baía.
Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do
mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos
árabes, que a venderam como sucata.
Farol de Alexandria
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O
Farol de Alexandria foi construído a mando de
Ptolomeu I no
ano 280 a.C. pelo
arquiteto e
engenheiro grego Sóstrato de
Cnido. Era uma
torre de
mármore situada na
ilha de
Faros (por isso, "
farol"), próxima ao
porto de
Alexandria,
Egito, no alto da qual ardia uma
chama que, através de
espelhos, iluminava até 50
km de
distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das
pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um
terremoto em
1375. Suas
ruínas foram encontradas em
1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por
imagens de satélite. .
Origem da Lista
A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao
poeta e
escritor grego Antípatro de
Sídon, que escreveu sobre as
estruturas em um
poema. Outro
documento que contém tal lista é o
livro De septem orbis miraculis, do
engenheiro grego
Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como
Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").
Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os
anos 150 e
120 a.C.. Extraordinários
monumentos e
esculturas erguidos pela
mão do
homem, construídos na
antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.
As novas sete maravilhas
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Em
2006 a fundação
New 7 Wonders estabeleceu um projeto para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Para isso, no dia
1 de janeiro de
2007 deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas.
A
7 de Julho de
2007 foram divulgadas as novas sete maravilhas.
Maravilhas do mundo medieval
Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da
Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do
Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do
século XVI. O dicionário
Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugire tratar-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.
[2]
Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidos.
[3] As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:
[3] "
Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:
Referências
- ↑ a b Clayton, Peter; Martin J. Price The Seven Wonders of the Ancient World Routledge 1990 ISBN 978-0415050364 p. 4[1]
- ↑ I H Evans (revisor), Brewer's Dictionary of Phrase and Fable (Centenary edition, 4. edição (corrigido); Londres: Cassell, 1975), pág. 1163
- ↑ a b Hereward Carrington (1880-1958), "The Seven Wonders of the World: ancient, medieval and modern", reeditado na coleção Carington Collection (2003) ISBN 0-7661-4378-3, pág. 14.
- ↑ Enciclopédia Católica, v.16 (1913), pág. 74
- ↑ Palpa, as You Like it, pág. 67)
FONTE: WIKIPEDIA - A ENCICLOPÉIA LIVRE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo
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