SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

sábado, 14 de maio de 2011

" O POVO TRAZ, NESTE DOMINGO, O SEGUNDO CADERNO SANTIFICADOS "



" O POVO traz, neste domingo, o segundo caderno Santificados "

" Após emocionar com a estreia da trilogia Santificados, os leitores irão conferir – no próximo domingo - o segundo caderno intitulado “Das Paredes de Lembrar, Vidas e Credos”, que trará novas histórias dos santos do povo do Ceará, contadas no interior de um oratório abençoado pelo Espírito Santo.

Cerca de 42 mil cadernos foram dobrados manualmente. “A dobradura agrega a questão do manual, do artesanal da religião. É um valor simbólico a mais”, lembra o editor-executivo do Núcleo de Imagem do O POVO, Gil Dicelli, elaborou o projeto gráfico da trilogia Santificados Gil Dicelli, citando a delicadeza das ilustrações do artista plástico Carlus Campos. “Neste trazemos as fitinhas das promessas, as velas. É uma mistura dos oratórios tradicionais com o oratório de parede, que é muito nosso”, detalha. O fechamento da edição ocorre 15 dias antes.

Em Santificados 1 – “Nos Altares de Beira de Estrada”, publicado dia 30 de abril último, O POVO apresentou santificações que se espalham pelo Cariri cearense: Cícero, Maria, Murilo, Licosa, Francisca, Maria de Bil, Damião. De suas batinas e aflições há tempos reverenciadas, antes mesmo de alguma obrigação burocrática canônica.

Desta vez, predominam casos das zonas Norte e região da Ibiapaba, mas ainda com ocorrências veneradas no místico Cariri. Como a pedra que ganha orações e é dada por sagrada; a mulher que teve o marido como algoz e seu martírio testemunhado pelo próprio filho pequeno; a “santa” que batiza e protege o comércio de uma cidade serrana; a conterrânea de Jesus que hoje ganha preces por sua dita bondade, quando ainda era humana; a escrava largada no mato como louca e doente, depois adorada santinha.

Outro destaque do segundo caderno é o material do pesquisador Gilmar de Carvalho e do fotógrafo Francisco Sousa. Eles contam a história de Serafim, “o homem do saco”, da cruz de milagres nas areias de Amontada, litoral norte cearense. O terceiro e último caderno, circulará no início de junho. "
 
 
Joelma Leal

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO O POVO

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