Além do Rio de Janeiro, os protestos ocorreram em Fortaleza, São Paulo, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá e Curitiba, todas cidades-sede de jogos da Copa. Também houve protestos em São Luiz e Belém, excluída da lista de cidades que vão receber jogos da competição.
De acordo com o Robson Oliveira, de 42 anos, que integra a organização nacional da campanha, o Comitê Popular da Copa, o qual reúne movimentos sociais nas cidades-sedes, preparou um relatório denunciando que cerca de 900 mil famílias serão despejadas por causa dos trabalhos de mobilidade urbana e de construção de estádios.
Ele ressaltou que, somente na capital fluminense, aproximadamente 55 mil famílias terão de deixar as casas onde moram atualmente. “Aqui no Rio, a comunidade do Metrô Mangueira, ao lado do Maracanã, vai ser despejada”. A Secretaria Municipal de Habitação fluminense informou que o reassentamento das comunidades ocorre em função das obras públicas já programadas e não por causa dos grandes eventos esportivos previstos para a cidade, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos Internacionais de 2016. Em relação à favela Metrô Mangueira, a secretaria informou estar localizada em uma região programada para receber intervenções.
“As famílias foram avisadas sobre o reassentamento. Não há remoção forçada e ninguém será enxotado de lugar nenhum”, assegurou a secretaria, por meio de nota.
Brasília
O protesto nacional também se fez presente na capital do país. A manifestação ocorreu no Estádio Nacional Mané Garrincha e teve como principal alvo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Segundo os manifestantes, a estatal do governo do Distrito Federal (GDF) está investindo no estádio dinheiro que deveria ser aplicado na construção de casas populares. Os manifestantes chegaram a bloquear o portão de acesso ao canteiro de obras, mas recuaram após negociação com policiais militares. (das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A manifestação nacional fez parte da Campanha Nacional contra os Crimes da Copa. O objetivo é denunciar impactos sociais das obras, como despejos e remoções, especulação imobiliária e gastos excessivos de recursos."
FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2012/04/05/noticiasjornalbrasil,2814991/sem-teto-protestam-em-estadios.shtml
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