SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

domingo, 22 de abril de 2012

" A ODISSEIA CEARENSE DO CINEASTA INQUIETO "

" Memória "

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" It´s All True foi concluído após a morte de Orson Welles...
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...com colaboração de uma equipe cearense"
 
FOTOS: CHICO ALBUQUERQUE/ DVULGAÇÃO
 
" Integrando o projeto de boa vizinhança dos EUA e o Brasil de Vargas, Orson Welles preferiu conhecer a vida do povo "
" Há 70 anos, Orson Welles deixava a marca de sua genialidade no Brasil, ao aterrissar no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1942, em pleno Carnaval. Mas a missão do cineasta que, no ano anterior, tinha assinado o clássico "Cidadão Kane", era mais do que conferir in loco as belezas do "País Tropical". Ou servir de porta-voz indireto da política de boa vizinhança entre o Brasil de Getúlio Vargas, que queria ter o controle "da voz do Brasil", como assinala o pesquisador Durval Muniz de Albuquerque Júnior, no livro "A invenção do Nordeste e outras artes". Esse é o cenário brasileiro no qual Orson Welles "escreve" mais um capítulo de sua aventura no mundo do cinema.

Conforme o crítico de cinema, L. G. de Miranda Leão (leia artigo na próxima página), que tinha 10 anos quando o cineasta esteve no Ceará (chegou em março de 42), "ele é uma figura controvertida e importante" do cinema mundial. O crítico ressalta o lado "aventureiro" do artista. Foi pelos braços do pai que Miranda Leão acompanhou as filmagens no Mucuripe, sem entender muito o que aquele moço que falava diferente da gente queria fazer, quando cavava um buraco na areia da praia e entrava. A explicação veio do pai: "ele quer captar melhores ângulos com a câmera". Esclarece que o projeto do filme "foi concebido como um semidocumentário em quatro partes e objetivou ampliar as relações pan-americanas e contrapor-se à propaganda nazista na América Latina". O cineasta aliava improvisação com "técnicas avançadas". Se tudo era verdade aos olhos dele, para o garoto, tudo era novidade e interrogações, desfeitas anos depois, ao herdar do pai o gosto pela cinema.

Inquietude
O mundo vivia a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e os EUA voltavam seus olhares para a América Latina, na intenção de converter os países em seus aliados. É quando Orson Welles recebe a incumbência de mostrar os feitos do então presidente Getúlio Vargas, que governou o Brasil em três períodos, no intervalo de 1930 a 1954. Mas a irreverência do espírito artístico de cineasta falou mais alto. No lugar de palmeiras, bailes de Carnaval em clubes elegantes, o cineasta preferiu mostrar a vida simples do povo trabalhador, as favelas cariocas e a alegria das festas do carnaval, ainda popular.

Mas foi mesmo a saga de quatro bravos jangadeiros cearenses, liderados por Manuel Olímpio Meira, conhecido como Jacaré, Raimundo Correia Lima (Tatá), Manuel Pereira da Silva (Mané Preto) e Jerônimo André de Souza (mestre Jerônimo), que saíram da antiga Praia de Iracema, em 1941, rumo ao Rio de Janeiro, que chamou a atenção de Orson Welles. Na época com 28 anos, leu um artigo sobre o assunto na Time. Na cabeça do artista, começa a ser esboçado o enredo do que mais tarde, seria a obra inacabada da sua vida, o filme "It´s all true", provando o que o pensador francês Jean Baudrillard (1929-2007) estava certo ao lançar a provocação: "só o real é possível".

Além da coragem de passar 61 dias sobre uma jangada, sem bússola ou carta náutica, contando apenas com a sorte e as bênçãos de São Pedro, eles denunciavam a situação vivida pelos pescadores, na primeira metade do século passado. Recebidos pelo então presidente Vargas, os pescadores retornam ao Ceará. Em 1993, os fragmentos dessa história real vão se misturar com ficção nos 46 minutos de gravação do esboço do filme de Orson Welles, contando a história dos jangadeiros heróis que retornam ao Ceará de avião.

Equipe local
Depois de 20 anos, a Paramount Pictures e a Balenciaga Production resolvem retomar a história e lançam "It´s all true", baseado no filme inacabado de Orson Welles, numa produção assinada por Regine Konckier, Richard Wilson, Bill Krohn, Myron Meisel e Jean-Luc Ormieres. A direção é de Richard Wilson, Myron Meisel e Bill Krohn. A produtora Regine Konckier fez contatos no Rio de Janeiro e com a ajuda da estudiosa da obra de Orson Welles, Catherine Benamour, que esteve aqui e entrevistou uma das viúvas dos pescadores da odisseia de 1941. Ela orienta a produtora a procurar profissionais cearenses para trabalhar no filme, explica Amaury Cândido, coordenador da produção do Cine Ceará, e que trabalhou como assistente de direção e produção local do filme, em 1993.

O diretor da Casa Amarela, Wolney Oliveira fez a fotografia adicional de "It´s all true", entregue às famílias remanescentes dos pescadores de 1941. A fotografia original foi assinada por Chico Albuquerque. Eram imagens em preto e branco e sem som. "Ele não teve acesso ao material que enviou aos Estados Unidos", revela Amaury Cândido, reconhecendo que foi uma "frustração" para o artista que quase teve os negativos queimados, por determinação do estúdio americano RKO. As imagens desagradaram aos governos americano e brasileiro.

A determinação dos produtores era destruir os negativos, mas, por conta própria, um funcionário revelou, lacrou as latas e escondeu o material, que ficou desaparecido por mais de 50 anos, vindo à tona por intermédio da pesquisadora Catherine Benamour.

Além dos 46 minutos em preto e branco, o "It´s all true" de 1993 ganha depoimentos de familiares e a apresentação de uma dança do coco, encenada por pescadores do Mucuripe com cenas em cor. O cartaz do filme é um radiograma com fotos alusivas ao filme. "A fotografia é impressionante tanto pelo enquadramento quanto pelas invenções", ressalta Wolney Oliveira.

Na opinião dele, caso a obra não tivesse ficado inacabada, seria sucesso total de público, a começar pelas imagens belíssimas. "Ele explorou a luz do Ceará como nenhum outro cineasta", pontua Amaury Cândido. As cenas são chocantes, diz, destacando o lado da dramaturgia propriamente, já que a plasticidade é considerada impecável. Trabalhou atores e não-atores e o resultado foi surpreendente.

Distante dos olhos do Estado Novo no Brasil, e da política de flerte dos Estados Unidos com os países latino-americanos, o mais importante é que uma obra de arte foi preservada, dos negativos aos rabiscos do roteiro. Orson Welles captou a vida dura dos pescadores, mas sem perder de vista as belezas naturais como o sol, a luz e as dunas do litoral cearense.

Amaury Cândido lembra que, para falar sobre a passagem do cineasta no Ceará, é preciso contextualizar o panorama sociopolítico e cultural do período. "Sua vinda faz parte de acordos assinados entre os então presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt e Getúlio Vargas". Conta que, na época, os Estados Unidos tinham invadido as possessões onde havia borracha no Oriente, assim, um dos acordos incluía a permissão de conseguir a borracha brasileira, na Amazônia. É importante lembrar que, até 1941, o Brasil manteve a sua neutralidade no que diz respeito à participação na II Guerra.

Os Estados Unidos estavam de olho no continente latino-americano e reforçam essa política que usava o incentivo cultural como isca. Tudo era feito de forma subliminar. O México foi o primeiro país visitado para realizar o seu "It´s all true", formado por três histórias da América Latina. São elas: "My friend bonito", filmado no México, em 1941. Em seguida, "The story of samba" (A história do samba), gravado no Rio, e "Four men on a raft" (Quatro homens numa jangada).

No Brasil, a porta de entrada foi a Cidade Maravilhosa, tendo como cicerone o ator Grande Otelo, que mostrou um lado pouco conhecido do Rio, até então. Tudo isso foi registrado pelo diretor com tal voracidade que logo os rolos de som que trouxe se acabam.

Dessa maneira, foram enviados ao estúdio norte-americano RKO apenas imagens. Causaram espanto "imagens de negros pobres fantasiados, terreiro de candomblé e favelas". Acusado de estar gastando muito material, o financiamento foi cortado.

Amaury Cândido ressalta a versatilidade de Welles também como documentarista. Ainda no Rio de Janeiro, ao olhar o mapa e ver onde ficava o Ceará, tem a ideia que vira obstinação: reconstruir a história dos quatro jangadeiros heróis que viajaram por 61 dias, numa jangada até o Rio de Janeiro, para reivindicar direitos trabalhistas.

Orson Welles veio ao Ceará para fazer o reconhecimento da cidade natal dos jangadeiros heróis, que saíram da Praia de Iracema em setembro de 1941, chegando ao Rio dois meses depois. Eles são convencidos a voltar ao Rio de Janeiro, dessa vez, de avião a fim de reconstruir a saga que iria virar filme pela lente e criatividade do jovem cineasta norte-americano. Bom nos argumentos, consegue convencer os jangadeiros, e o filme começa pelo fim. Isto é, resolve filmar a chegada dos jangadeiros, na Barra da Tijuca, onde em maio de 1942, Jacaré e seus companheiros aportam para reconstruir a cena que tinha sido real, no ano anterior. Porém, uma manobra arremessa os pescadores para fora da jangada e Jacaré, único que não sabia nadar, desaparece.

Ficção e realidade
Com o desaparecimento de Jacaré, o cineasta fica sem saber o que fazer. Retorna aos Estados Unidos, retomando, em junho de 1942, as filmagens, em Fortaleza. É quando a ficção mistura-se à realidade. Welles trabalha a reivindicação dos pescadores a partir da história de um jovem pescador que se casa e sai para uma pescaria, morrendo na lua-de-mel. O drama dos quatro homens do mar liderados por Jacaré é transposto para a jovem esposa que fica desamparada.

A mistura de ficção e realidade não é apenas no enredo. No filme, o cineasta faz alusão ao russo Sergei Eisenstein (1898 - 1948) no filme "Ivan, O terrível". Ele aproveita para "brincar" com as dunas ao repetir planos, os mesmos usados por Eisenstein com a neve. Aqui, a neve é substituída pelas dunas, fazendo uma homenagem do cineasta russo.

Cine Ceará
A exibição do filme "It´s all true" sintetiza o espírito da 22ª edição do Cine Ceará, que acontece de 1 a 8 de junho, com o tema "As Lutas Sociais na América Latina". O festival vai mostrar uma das mais corajosas demonstrações de luta por melhores condições de trabalho. Amaury Cândido conta que o protesto pode ser considerado como uma das primeiras lutas sociais dos trabalhadores cearenses."



IRACEMA SALESREPÓRTER



FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1129524




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" Presente "

" Conquistas dos homens do mar "


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" Há exatos 70 anos, o genial criador de Cidadão Kane gravava as velas de jangadas na Praia de Iracema, imortalizadas no documentário It´s All True. Na foto, Orson Welles, em Fortaleza, cercado por pescadores e curiosos, registrado por Chico Albuquerque "

FOTO: CHICO ALBUQUERQUE/DIVULGAÇÃO
 
 
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" Parte das reivindicações de Jacaré, o pescador protagonista de It´s All True, foram conquistadas pelos povos do mar"
 
FOTO: RODRIGO CARVALHO
 
" Pescadores avaliam histórico e conquistas e rememoram a passagem de Orson Welles pelo Ceará "
" O cineasta, ator, diretor e realizador norte-americano Orson Welles (1915 - 1985), encanta-se com a luminosidade do sol do Ceará e prova que a arte é o espelho da vida real ou vice-versa. Em outras palavras: as obras de arte são também construções sociais e que podem ficar inacabadas sem perder a essência. Prova disso é o filme "It´s all true" (É tudo verdade) que figura entre uma das obras raras do cinema documentário mundial. Apesar do tempo, tanto o enredo, baseado na luta real dos pescadores cearenses por melhores condições de vida, quanto as técnicas usadas pelo cineasta americano que aterrissa em Fortaleza, em 1942, a obra continua atual.

Assim como o seu nome que ainda ecoa no Mucuripe, a exemplo do presidente da Colônica de Pescadores Z-8, Possidônio Soares Filho, que recorda: "Faz tempo que ele esteve por aqui. Não é aquele cineasta americano?", indaga, completando que desde as filmagens que tiveram como cenário a praia do Mucuripe, "muitas marés encheram e secaram", compara. Admite que a situação dos cerca de 3.500 a 4 mil pescadores, base da Colônia Z-8, não ainda a ideal.

No entanto, reconhece que as conquistas alcançadas vieram na esteira da luta que contou com a participação de muitos "heróis", a exemplo de Manuel Olímpio Meira, conhecido como Jacaré, protagoniza na vida real uma das manifestações mais marcantes de pescadores cearenses, ao sair da Praia de Iracema, em 1941, rumo ao Rio de Janeiro, em uma jangada, a fim de reivindicar melhores condições de vida ao então presidente Getúlio Vargas. O pescador era um dos protagonistas do filme de Welles, mas morreu afogado no Rio de Janeiro, durante as filmagens.

Outra conquista apontada por Possidônio Soares Filho, a aposentadoria, em 1972, conseguida a partir de outro "herói", dessa vez, o pescador José Eremilson Severiano da Silva. Ele repete a odisseia vivida por Jacaré e mais três companheiros, nos anos 1970, durante o Regime Militar. Hoje, o líder da Colônia Z-8 lembra desses fatos e aproveita para dizer que "temos que louvar e continuar a luta" que serviu de matéria-prima ao cineasta norte-americano.

"O Jacaré tentou isso. Ele foi o protagonista do filme e iniciou a luta da categoria", reconhece José Possidônio Filho, presidente da Colônia de pescadores Z-8, abrange o município de Fortaleza, fazendo referência à aposentadoria dos trabalhadores do mar, conquistada em 1972.

Naquele ano, conta que o pescador José Eremilson Severiano da Silva repete a façanha de Jacaré, saindo de Fortaleza numa embarcação com outros companheiros, para reivindicar aposentadoria para todos os pescadores brasileiros, em Brasília.

Conquistas
Desde Jacaré, que também fazia parte da Colônia Z-8, "conseguimos outras conquistas importantes". Considera importante lembrar que outros pescadores se aventuraram "sem saber o que iriam encontrar pelo oceano. Teve gente que foi até a Argentina". Também faz questão de ressaltar a preocupação com a situação social dos pescadores que, na sua opinião, poderia estar melhor.

Dentre os direitos conquistados pela categoria, cita a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2003, com o nome de Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca (Seap), ganhando o status de ministério em 2009. Além do seguro-defeso da lagosta com duração de seis meses, conseguiram uma conquista de gênero, o reconhecimento das mulheres pescadoras, as marisqueiras que têm direito à licença- maternidade.

A embarcação de Eremilson Severiano foi doada pelo então governador do Ceará, na época, o coronel César Cals de Oliveira Filho, que seguiu até a Ilha Bela, em São Paulo, sendo transferido de avião para Brasília onde foi recebido pelo ex-presidente, general Emílio Garrastazu Médici.

Ao ser indagado pelo então presidente sobre o que desejavam, mestre Erermilson respondeu que se tratava de uma reivindicação coletiva: a aposentadoria para todos os pescadores brasileiros. "Quando a gente fica velho, vai pedir esmola", conta Possidônio, reproduzindo o relato do pescador. Aliás, o direito foi cobrado também por Jacaré, em 1941.

A promessa feita pelo ex-presidente ao pescador foi cumprida. Prometeu que, antes de retornarem ao Ceará, a lei estaria assinada. "Médici era mandante da ditadura e o que dizia era uma ordem porque não tinha Congresso Nacional", observa Possidônio Soares Filho.

"Por ironia do destino, quase que Eremilson morre sem direito à aposentadoria". Em 2000, a situação do pescador, que tinha 60 anos, foi regularizada e conseguiu o direito antes de morrer. "Ele morreu com dignidade".

A luta dos antigos pescadores como os mestres Jacaré, Jerônimo e Eremilson Severiano é retomada durante as articulações para a criação do Ministério da Peca e Aquicultura, em 2003. "A participação do Nordeste foi em massa", revela, deixando transparecer a decepção, ao admitir que o Ministério não corresponde às expectativas da categoria. "Até agora, não disse a que veio", critica, completando que sua atuação limita-se a fazer registro de pescadores e embarcações. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, qualificação, e geração de emprego e renda.

Conforme Possidônio Soares Filho, os pescadores artesanais, aqueles representados pelas colônias, "vivem às duras penas e a realidade é diferente daquela que desejam". Lamenta a situação da pesca da lagosta, que já liderou a pauta de exportação do Estado há 20 anos. No momento, encontra-se em extinção.

Hoje, a realidade do pescador difere um pouco daquela retratada por Orson Welles, quando a falta da Previdência Social, representada pela aposentadoria, era uma das principais reivindicações da categoria. Atualmente, o que mais aflige é a realidade da família do pescador que poderia viver melhor. "Falta apoio do setor pesqueiro. As embarcações deveria ser mais confortáveis e o pescador melhor qualificado".

A criação das escolas de pesca é outra reivindicação da categoria e o maior sonho da vida de Possidônio Soares Filho, à frente da Colônia Z-8 desde 2004.

"Acalento esse sonho", confessa, justificando ser uma maneira de qualificar o pescador, que precisa também de fomento e acompanhamento do setor estatal. O engenheiro de pesca é um profissional imprescindível. "Não basta só financiar o pescador. Desde criança acompanha o pai na trajetória da pesca, ainda no Iguape.

Os avanços conquistados pela categoria não conseguem superar retrocessos que remontam há 30 anos, citando a figura do intermediário como exemplo. Ela continua nos dias atuais, assumindo a forma de cartel. O pescador artesanal, aquele que não pode ter vínculo empregatício com nenhuma empresa, é um dos mais prejudicados.

"Por força de Lei Federal não pode ter carteira assinada", complementa, admitindo ser uma das principais preocupações da Colônia Z-8 a assistência ao pescador. "Fico muito triste quando sei que um pescador não tem documento para encaminhar para a Previdência Social". "



IRACEMA SALES
REPÓRTER 


FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1129517

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