SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PRAÇA DO FERREIRA: TERRITÓRIO DO MEDO !!!


Ladrões cobram pedágio na Praça do Ferreira

PROBLEMA SOCIAL: muitos frequentadores da praça são abordados, diariamente, por pedintes

4/2/2010


" A insegurança é tão grande que assaltantes chegam a cobrar pela permanência dos frequentadores no local

Assaltos à luz do dia. O cearense não tem mais segurança ao passar por um dos principais cartões postais da cidade: a Praça do Ferreira. Os frequentes assaltos têm afastado públicos como o de aposentados, que se reúnem no local para conversar, aproveitando a brisa e a sombra das árvores. A situação é tão grave que vigilantes e lavadores de carros do entorno denunciaram ao jornal que bandidos estão cobrando até pedágio para a permanência na praça.

A situação está incomodando moradores e amedrontando quem trabalha nas proximidades do espaço público. "A insegurança é tão grande que, no período da noite, os assaltantes estão cobrando pedágio para quem passa pela praça", reclama o vigilante de carros Francisco Reinaldo Tavares. Segundo ele, os ladrões cobram de R$ 1,00 a R$ 2,00 por dia para os trabalhadores do local e fazem ameaças se o valor não for pago.

Consumo de drogas

De acordo com ele, os absurdos não param por aí. Além de a praça estar servindo de alojamento para moradores de rua, que dormem nos bancos em plena luz do dia, marginais estão utilizando um espaço embaixo da Coluna da Hora para fumar crack e se refugiar depois dos furtos. Reinaldo ressalta que os ataques aos frequentadores não têm hora e que os ladrões se disfarçam de engraxates para extorquir dinheiro dos aposentados que passam pela praça.

Brigas

"Em dia de domingo, a situação piora, pois, com as lojas do Centro fechadas, ninguém pode circular pelo local, que fica repleto de bandidos", frisa o vigilante de carros. A auxiliar de enfermagem Juliana Araújo Neves diz que já presenciou várias brigas de moradores de rua na Praça do Ferreira, além de um assalto a um aposentado durante o dia. "Aqui está muito perigoso, a população não tem mais sossego nesta cidade. Andamos com medo a toda hora. Isso tem de acabar, precisamos de mais segurança."


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http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=730572

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