" O
secretário de Eduardo Diogo, da SEPLAG, confirmou em 13 de setembro,
que a partir do dia 17, o novo sistema de empréstimos consignados dos
servidores estava apto para começar através da Caixa Econômica e do
Bradesco. Porém, tudo ainda dependia de sentença suspensiva do Tribunal
de Justiça. Pedido que seria peticionado pela Procuradoria do Estado.
Nada ainda aconteceu, e, segundo informação não oficial poderá acontecer
a partir de oito de outubro, após as eleições do dia sete.
O secretário Eduardo Diogo prometeu também total transparência como
fato novo no processo dos empréstimos. Infelizmente ainda não está
acontecendo, pois os servidores não somente procuram o Sindicato – APEOC
em busca de informações, como afirmam não saber de nada do que está
acontecendo e citam como exemplo cartazes fixados em agências do
Bradesco, anunciando liberação dos empréstimos consignados.
Por
outro lado, o Tribunal de Justiça foi provocado pela Empresa ABC,
detentora do direito de intermediar empréstimo consignado, após o
governo ter divulgado que ia rescindir o contrato bilateral entre ele e
esta empresa em face das inúmeras denúncias de irregularidades
divulgadas pelos servidores usuários de empréstimos consignados.
Antes
do governo decidir, unilateralmente, entregar o sistema de empréstimos
consignados à Empresa Administradora Brasileira de Cartões – ABC –
diversas entidades, a exemplo do Sindicato – APEOC, operavam como
intermediários, sem fins lucrativos e sem registro de qualquer ato
ilícito na tramitação e liberação dos empréstimos consignados pelo
agente financeiro credenciado pelo governo através da Secretaria de
Planejamento e Gestão.
Com o ingresso na Administradora
Brasileira de Cartões – ABC – nasceram as primeiras denúncias de
cobrança exorbitante nas taxas de juros, renovações e ampliações de
prazo sem autorização do servidor contratante de empréstimo anterior.
Fato determinante ao crescimento automático da dívida contraída e
provocando sérios prejuízos ao servidor público. Situação ainda não
explicada pelo governo e com um agravante: a Empresa ABC foi autorizada
pela Justiça a continuar operando até revogação de sentença. Pedido que
deve ou deverá ser feito pelo governo, único responsável por tudo que
ocorreu após retirar dos sindicatos a intermediação entre servidores
associados e agentes financeiros. Quando o governo diz que depende do
Tribunal de Justiça a volta dos empréstimos consignados é em razão de
liminar obtida pela Empresa ABC, ainda amparada nesta sentença, a
empresa continua em atividade.
O Sindicato continua cobrando do Governo atitude para que o novo
sistema de empréstimo, apesar de não ser o ideal é melhor do que o
operado pelo “cartão único”, possa ser imediatamente posto em operação
para que os juros praticados atualmente pelos os agentes financeiros nos
empréstimos consignados aos servidores públicos estaduais, retornem ao
patamar aceitável.
Na situação atual de cobrança de juros exorbitantes nos empréstimos
consignados o melhor a fazer, caso isso seja possível, é aguardar o novo
sistema, e quando liberado pela Justiça para funcionar, conferir se os
juros realmente foram reduzidos.
Quanto aos juros abusivos praticados na vigência do contrato entre o
Governo do Estado e a administradora ABC, o Sindicato-APEOC aguarda
resposta dos bancos ao Ministério Público Estadual (PROCAP E DECON) que
reuniu representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Bradesco, no
dia 27 de agosto último, para propor a renegociação de todos os
empréstimos consignados realizados na vigência do contrato celebrado
entre o governo do Estado e ABC, caso os Bancos não atendam ao apelo do
órgão ministerial, o Sindicato tomará as medidas jurídicas necessárias."
FONTE: SITE DO SINDICATO APEOC
http://www.apeoc.org.br
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