GRITO DOS EXCLUÍDOS
" Juntos para serem notados "
" Grupo que se considera marginalizado pela
sociedade aproveita o Dia da Pátria para ganhar visibilidade. Da praça
Luiza Távora as pessoas caminharam em protesto até a Beira Mar "
" Desfiles e protestos marcam feriado da Independência "
" Milhares de pessoas acompanharam o desfile do 7 de setembro, Dia da Independência, na avenida Beira Mar. As apresentações reuniram oito mil civis e militares em marcha na via. As cores tradicionais deram o tom da festa "
" O grupo, com sorriso tímido, foi
parado por uma família para tirar foto. Os uniformes do Exército
chamaram a atenção das crianças que se posicionaram entre os soldados
para posar para a câmera da mãe.
No dia da Independência, muitos dos olhares eram só para eles, integrantes das Forças Armadas que desfilaram na avenida Beira Mar. O soldado Antônio Iran comentou que o gesto era um reflexo daquele dia especial, que trazia um reconhecimento maior das pessoas.
Com as barracas da feirinha da avenida Beira Mar cobertas de verde e amarelo, bandeiras, cataventos e roupas com as cores que representam o País, milhares de pessoas participaram do desfile na manhã de ontem.
A família de Socorro Lemos e Auristênio Costa Lima estava prestigiando o evento e, principalmente, a filha Mirelle, 15, que desfilaria pelo Colégio Militar de Fortaleza. Para o pai, o momento é de tradição, que passa por gerações, lembrando dos desfiles que assistiu nos ombros do pai, ainda na avenida Duque de Caxias. “Acho importante prestigiar. A crítica é importante para construirmos um local melhor, mas temos que prestigiar também, participar”, comentou.
Entre o civil e o militar
Os primeiros grupos a enfrentar a avenida e o público foram as escolas e associações. Muitas levaram mensagens de paz, educação e justiça, essenciais para o País de que tantos pareciam se orgulhar. A performance dos jovens e das crianças, paramentadas e ensaiadas, chamava a atenção de quem estava presente.
No palanque, o desembargador José Arísio Lopes, governador em exercício; o secretário da Segurança Pública, Francisco Bezerra; o comandante da 10ª Região Militar, general Geraldo Gomes de Mattos Filho; e o comandante da Polícia Militar, coronel Werisleik Matias prestigiavam os civis e militares que desfilavam.
Com cataventos verde e amarelo em mãos, as crianças eram presença marcante no desfile, que reuniu famílias na avenida. Os pequenos sentavam nas calçadas ou se encostavam nas grades que separam o público da via em alguns trechos, uns com olhos grudados nos grupos, outros deixando os pais malucos com o brincar de correr em plena avenida lotada.
Apesar das caprichadas apresentações, foi com o anúncio do início do desfile do destacamento militar que o povo aprumou a postura para conseguir acompanhar.
O supervisor Francisco Aldene levou a família para a avenida Beira Mar para um ato que ele acha importante e repete a cada 7 de setembro: prestigiar as Forças Armadas. Para Francisco Aldene, a apresentação mais bonita era a dos oficiais do Exército.
O tenente-coronel Charles Moura, chefe da seção de comunicação da 10ª Região Militar, indicou que não havia um número oficial do público, mas que foi percebida presença significativa de pessoas para assistir.
Quando o relógio marcava meio-dia, o apresentador do desfile, que falou por três horas sobre os grupos que desfilavam, anunciou o fim do evento. Rapidamente, o público se espalhou e outro grupo, participante do 18º Grito dos Excluídos, tomou a avenida para si, trazendo as lutas de movimentos por justiça social e finalizando a caminhada na Beira Mar.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O desfile que marca o dia da Independência do Brasil é uma tradição levada adiante por milhares de pessoas em cada cidade. Em Fortaleza, oito mil pessoas, entre civis e militares, desfilaram na Beira Mar."
Samaisa dos Anjos
samaisa@opovo.com.brNo dia da Independência, muitos dos olhares eram só para eles, integrantes das Forças Armadas que desfilaram na avenida Beira Mar. O soldado Antônio Iran comentou que o gesto era um reflexo daquele dia especial, que trazia um reconhecimento maior das pessoas.
Com as barracas da feirinha da avenida Beira Mar cobertas de verde e amarelo, bandeiras, cataventos e roupas com as cores que representam o País, milhares de pessoas participaram do desfile na manhã de ontem.
A família de Socorro Lemos e Auristênio Costa Lima estava prestigiando o evento e, principalmente, a filha Mirelle, 15, que desfilaria pelo Colégio Militar de Fortaleza. Para o pai, o momento é de tradição, que passa por gerações, lembrando dos desfiles que assistiu nos ombros do pai, ainda na avenida Duque de Caxias. “Acho importante prestigiar. A crítica é importante para construirmos um local melhor, mas temos que prestigiar também, participar”, comentou.
Entre o civil e o militar
Os primeiros grupos a enfrentar a avenida e o público foram as escolas e associações. Muitas levaram mensagens de paz, educação e justiça, essenciais para o País de que tantos pareciam se orgulhar. A performance dos jovens e das crianças, paramentadas e ensaiadas, chamava a atenção de quem estava presente.
No palanque, o desembargador José Arísio Lopes, governador em exercício; o secretário da Segurança Pública, Francisco Bezerra; o comandante da 10ª Região Militar, general Geraldo Gomes de Mattos Filho; e o comandante da Polícia Militar, coronel Werisleik Matias prestigiavam os civis e militares que desfilavam.
Com cataventos verde e amarelo em mãos, as crianças eram presença marcante no desfile, que reuniu famílias na avenida. Os pequenos sentavam nas calçadas ou se encostavam nas grades que separam o público da via em alguns trechos, uns com olhos grudados nos grupos, outros deixando os pais malucos com o brincar de correr em plena avenida lotada.
Apesar das caprichadas apresentações, foi com o anúncio do início do desfile do destacamento militar que o povo aprumou a postura para conseguir acompanhar.
O supervisor Francisco Aldene levou a família para a avenida Beira Mar para um ato que ele acha importante e repete a cada 7 de setembro: prestigiar as Forças Armadas. Para Francisco Aldene, a apresentação mais bonita era a dos oficiais do Exército.
O tenente-coronel Charles Moura, chefe da seção de comunicação da 10ª Região Militar, indicou que não havia um número oficial do público, mas que foi percebida presença significativa de pessoas para assistir.
Quando o relógio marcava meio-dia, o apresentador do desfile, que falou por três horas sobre os grupos que desfilavam, anunciou o fim do evento. Rapidamente, o público se espalhou e outro grupo, participante do 18º Grito dos Excluídos, tomou a avenida para si, trazendo as lutas de movimentos por justiça social e finalizando a caminhada na Beira Mar.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O desfile que marca o dia da Independência do Brasil é uma tradição levada adiante por milhares de pessoas em cada cidade. Em Fortaleza, oito mil pessoas, entre civis e militares, desfilaram na Beira Mar."
FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/09/08/noticiasjornalfortaleza,2915636/desfiles-e-protestos-marcam-feriado-da-independencia.shtml
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