SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
terça-feira, 26 de julho de 2011
POESIAS VENCEDORAS DO I FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL
POESIAS VENCEDORAS
FUNDAMENTAL I
1º LUGAR
O LIVRO
Um livro pode ter histórias
Poesias e até memórias
De um artista amador
Um repentista escritor
Alguns tem frases lindas
Inspiradoras de admirar
Que nos ajudam a seguir na vida
Unir forças e continuar
Outros nos dão medo
Pois guardam um segredo de arrepiar
Tem gente que tem medo
Mas os outros só querem se desafiar
Tem gente que gosta de poesia
Literatura de Cordel
Eu gosto de tudo quanto é livro
E às vezes escrevo histórias em um papel
Mas tem livros diferentes
Que falam do próprio autor
Às vezes ele mesmo escreve
Outros é outro escritor
Mas livro não é só pra isso
Você pode fazer um só para olhar
Falar vários segredos
Que só você pode olhar
Tem gente que não gosta de livro
Fala que livro não presta
Fala uma desculpa esfarrapada
Como a de quem polui a floresta
Claro que não se deve poluir a floresta
Isso é de preocupar
Então recicla o papel
E passa a reflorestar.
LORENA ROCHA BRAGA
5ª SÉRIE - FARIAS BRITO - CENTRAL
FUNDAMENTAL II
1º LUGAR
" A CANETA DO CONGRESSO "
Já não escreve mais
A caneta do Congresso
E agora não posso
Escrever nem mesmo um verso
A caneta não escreve
A polícia não atira
Os médicos não ajudam
E os políticos lhe contam uma mentira
Uma mentira de ninar
Uma mentira para acreditar
E o pior
Uma mentira que faz votar
Não vou dormir após o canto
Não vou crer após os juramentos
Votar após promessas ?
Outubro é mês dos nojentos
Nesse Brasil
Há política de lixo
Homem briga na Câmara
Como se fosse bicho
Nessa política
Não vou votar jamais
Já que a caneta do Congresso
Não escreve mais.
SILAS ARAÚJO FAÇANHA
7º ANO - FUNDAMENTAL II
COLÉGIO FARIAS BRITO
ENSINO MÉDIO
1º LUGAR
AQUELES OLHOS
Ah ! Aqueles olhos,
Aqueles pequenos
E tão belos olhos castanhos,
Que de frágeis e indefesos
Nada têm, são como a lua,
Incertos e independentes
Encantadores de corações
Deixando-os como as marés,
Que em vão tentam
Tocar-lhe a face linda.
Ah ! Aqueles olhos,
Aqueles olhos incautos,
Mensageiros de uma mulher
Igualmente sensual,
Me tornaram seu eterno vassalo.
Servidão essa com a qual
Sinto-me completo.
Que me remete ao passado,
Glorifica o presente
E me atormenta o futuro,
Com a incerteza de que
Talvez não possa ver de novo
Aqueles olhos,
Aqueles pequenos
E tão belos olhos castanhos.
FÉNIX BEZERRA DE SOUZA
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESSENCIAL
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