" O povo brasileiro não pode permitir mais uma traição contra a educação"
Essa decisão da presidente da República tinha como objetivo implementar a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto no processo educacional, como assim prevê o Plano Nacional de Educação, aprovado em 13 de junho pela própria Câmara dos Deputados. O mesmo poder que agora rejeitou a indicação da fonte dos recursos que deveriam ser investidos na educação.
Como alguém bon senso pode conceber duas posições antagônicas sobre um mesmo assunto? Em junho, os deputados federais aprovaram o Plano Nacional de Educação, fixaram percentuais para investimentos no processo educacional e agora rejeitam a fonte dos recursos que ia viabilizar as determinações do Plano Nacional da Educação.
A incoerência dessa gente que se diz representante do povo é repugnante. A força oculta que impulsionou o comportamento dúbio desses traidores da educação e do desenvolvimento econômico e social deste país não pode permanecer no anonimato, assim como o nome de cada traidor não comprometido com o país nem muito menos com o povo brasileiro, e, em especial com a educação.
Inicialmente diziam os traidores da educação que seria impossível aplicar 10% do PIB sem indicação da fonte dos recursos. A fonte apareceu através dos royalties do petróleo e do pré-sal e de mais 50% do Fundo Social do Petróleo. Inexplicavelmente os mesmos traidores do país, do povo brasileiro, da educação, do desenvolvimento econômico e do bem-estar social mudaram de opinião.
Eles mudaram! Mas a nação não vai mudar! A CNTE e os seus sindicatos, a exemplo do Sindicato – APEOC, não vão mudar. A luta dessas entidades de trabalhadores em defesa da educação com qualidade e da melhoria do ensino na rede pública está mais do que estimulada para reagir contra os traidores da Pátria. Ao lado do governo da presidente Dilma Rousseff e do seu ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os trabalhadores não desistirão dos 100% dos royalties do petróleo.
Sem fontes de recursos definidas e estabelecidas em lei torna-se inviabilizado qualquer êxito no novo Plano Nacional de Educação que ainda tramita no Senado da República.
Aos inimigos da educação, infiltrados na política nacional, o repúdio dos trabalhadores, da CNTE e do Sindicato – APEOC. A nação não pode permanecer omissa e silenciosa diante da politicagem criminosa e antipatriótica dos traidores da educação. Sem educação, não há desenvolvimento nem bem-estar social."
Editorial do Programa Educação em Debate –
Coordenação Sindicato – APEOC.
FONTE: PORTAL DE NOTÍCIAS DO SINDICATO APEOC
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