SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
TEMPLO DA POESIA
Rua: Barão de Aratanha, 201- Centro
Esquina com Meton de Alencar
A Roda de Leitura é uma das Atividades Culturais
do
TEMPLO DA POESIA.
Nesta próxima quinta-feira, estaremos debatendo a obra da poeta cearense
Fernanda Benevides.
A roda será conduzida pela escritora Nilze Costa e Silva.
As Rodas de Leitura e reflexão do Templo da Poesia são realizadas sempre na segunda quinta de cada mês. São gratuitas e estão abertas ao público, sem quaisquer restrições ou pré-requisitos.
-Data: 14/01/2010 – Quinta-feira, às 17 h.
-Local: Templo da Poesia
Acesse o nosso blog: www.espacoartetemplodapoesia.blogspot.com/
Poema da Semana
Um poema
de
Fernanda Benevides
Posso afirmar que venci
Libertei-me dos caos em que submergia.
Das dores que sofri.
Das tatuagens e espinhos.
Da aridez dos caminhos.
Dos desertos que atravessei.
Das batalhas que empreendi.
Das derrotas que chorei.
Da severidade com que me julgava.
Das mágoas que cultivei.
Livrei-me do peso dos conflitos.
Da insatisfação do dia-a-dia.
Das noites indormidas.
Da angústia que me desanimava.
Da superproteção com que fui cercada.
De dependência que me subjugava.
Dos conceitos e preconceitos.
Dos tabus que me atrasavam.
Desembaracei-me da opinião alheia.
Dos grilhões que me aprisionavam.
De condicionamentos que me escravizavam.
Libertei-me, assim,
de tudo aquilo de que não gostava.
Apropriei-me de minha individualidade.
Assumi minha identidade.
Cresci,
buscando as minhas verdades.
E as encontrei.
Doloroso processo de reeducação.
De aprimoramento.
Partindo do principio da aceitação,
fui buscar-me no passado,
exorcizando os fantasmas da memória.
Varri os porões da mente.
Acendi as luzes do coração.
Despoluí a alma.
Exercitei a paciência.
Destituí-me de orgulho.
Cultivei a humildade.
Convivi com a solidão.
Ouvi a voz do silêncio.
O autodomínio, pratiquei.
Dirigi a inteligência.
Servi-me do discernimento.
Jamais perdi a Esperança.
E nunca deixei de sonhar.
Movida pelo entusiasmo criador,
desemboquei no leito plúmeo da poesia,
bafejada pelas Musas.
Parti cadeias.
Rompi elos.
Abri janelas.
Escancarei portas.
Derrubei muros.
Descortinei horizontes.
Reconstruí-me.
E, renasci inteira.
Hoje, livre.
Em pleno exercício da maturidade,
vivo em harmonia com a natureza.
Conquistei o direito de Ser.
Com bom senso.
Com certeza.
LIBERTAÇÃO
Fernanda Benevides
De A Rosa-Fênix
Maiores informações: Ítalo Rovere: 88554289; Nilze Costa e Silva: 86438887 ou 3241.02.01;
Reginaldo Figueiredo: 86034105 ; Carlos Amaro: 8659-6809
Luana Oliveira 87598272
Entrevistas e vídeos dos Poetas do Templo da Poesia:
http://www.youtube.com/watch?v=xFOzJb8qhVs (Inauguração do Templo)
http://www.youtube.com/watch?v=-Pl-epjblBY (Ensaio aberto no Templo)
http://www.youtube.com/watch?v=7jYNllZP2ts (Poeta Reginaldo Figueirêdo)
http://www.youtube.com/watch?v=3JifD_OprHk (Poeta Ítalo Rovere)
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