" Bandidos levam ao descrédito a Segurança Pública do Ceará"
" O resgate de um preso da cadeia pública de Mombaça, seguido de
sua execução, e o assalto a um grupo de crianças e professores que
visitava o zoológico Municipal Sargento Prata são os mais recentes
reptos lançados por marginais à Segurança Pública do Ceará. Os episódios
denotam a ousadia dos bandidos e a completa falta de temor de serem
punidos.
No caso de Mombaça, consta que oito homens armados invadiram a cadeia pública na madrugada da última quinta-feira e retiraram da cela Francisco Fernandes Ferreira Júnior, 37 anos. Ele estava preso há três anos, acusado de assassinato e tráfico de drogas. Na ação, dois detalhes chamam a atenção: um dos componentes do grupo de resgate portava um fuzil, e apenas um soldado estava de plantão na cadeia.
Ainda que se tratasse de um criminoso da pior espécie, nem mesmo assim se justificaria esse tipo de ação. Sobretudo, porque se tratou de uma trama para executá-lo, como se comprovou com o achado macabro de seu corpo com sinais de execução. Além da natureza hedionda do crime, a ação assume a nítida característica de atentado contra o poder do Estado e a paz pública.
A Segurança Pública foi desafiada e levada ao descrédito. Daí, ser ainda maior a necessidade de esclarecimento desse atentado, com a identificação de seus autores e a devida punição pela Justiça.
Não é a primeira vez que operações desse tipo ocorrem no Ceará. Outros detidos já foram retirados de cadeias ou de leitos de hospitais para ser executados, incontinenti. Atos próprios de sociedades atrasadas e desprovidas de senso legal. Inimaginável que ainda ocorra, no Ceará, já na segunda década do século XXI.
O outro episódio, em plena capital do Estado, no mesmo dia, envolveu 65 crianças e professores que visitavam o zoológico de Fortaleza.
Todos foram rendidos e assaltados, sem a menor cerimônia, por três bandidos. O trauma e a indignação são incalculáveis. Não havia nenhum esquema de segurança para proteger o local.
A quem apelar? Ao bispo? São perguntas angustiantes para os cidadãos e que deixam as autoridades públicas e as instituições em maus lençóis perante esses."
(O POVO / Editorial)
FONTE: BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/
No caso de Mombaça, consta que oito homens armados invadiram a cadeia pública na madrugada da última quinta-feira e retiraram da cela Francisco Fernandes Ferreira Júnior, 37 anos. Ele estava preso há três anos, acusado de assassinato e tráfico de drogas. Na ação, dois detalhes chamam a atenção: um dos componentes do grupo de resgate portava um fuzil, e apenas um soldado estava de plantão na cadeia.
Ainda que se tratasse de um criminoso da pior espécie, nem mesmo assim se justificaria esse tipo de ação. Sobretudo, porque se tratou de uma trama para executá-lo, como se comprovou com o achado macabro de seu corpo com sinais de execução. Além da natureza hedionda do crime, a ação assume a nítida característica de atentado contra o poder do Estado e a paz pública.
A Segurança Pública foi desafiada e levada ao descrédito. Daí, ser ainda maior a necessidade de esclarecimento desse atentado, com a identificação de seus autores e a devida punição pela Justiça.
Não é a primeira vez que operações desse tipo ocorrem no Ceará. Outros detidos já foram retirados de cadeias ou de leitos de hospitais para ser executados, incontinenti. Atos próprios de sociedades atrasadas e desprovidas de senso legal. Inimaginável que ainda ocorra, no Ceará, já na segunda década do século XXI.
O outro episódio, em plena capital do Estado, no mesmo dia, envolveu 65 crianças e professores que visitavam o zoológico de Fortaleza.
Todos foram rendidos e assaltados, sem a menor cerimônia, por três bandidos. O trauma e a indignação são incalculáveis. Não havia nenhum esquema de segurança para proteger o local.
A quem apelar? Ao bispo? São perguntas angustiantes para os cidadãos e que deixam as autoridades públicas e as instituições em maus lençóis perante esses."
(O POVO / Editorial)
FONTE: BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/
Nenhum comentário:
Postar um comentário