SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CAUCAIA COM NOVA DIRETORIA

MAURÍCIO BENEVIDES FILHO PRESIDENTE DA ALAC
PE. TULA VICE-PRESIDENTE DA ALAC


AURIBERTO CAVALCANTE DIRETOR DE PUBLICAÇÕES DA ALAC

Em Reunião realizada no último sábado ( 26 de setembro ), no Grêmio Recreativo de Caucaia, foi eleita a nova Diretoria, da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CAUCAIA-ALAC, que ficou assim constituida:
PRESIDENTE: MAURÍCIO CABRAL BENEVIDES FILHO;
VICE-PRESIDENTE: FRANCISCO ANTONIO CAVALCANTI DE MENEZES ( PE. TULA ):
TESOUREIRA: YARA GUERRA;
SECRETÁRIA: ELCINE PONTES;
DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: AURIBERTO CAVALCANTE.

A renovação na Diretoria da ALAC, chega no ano em que CAUCAIA comemora 250 ANOS ( 15 de setembro) e já se prepara para apresentar para a população de Caucaia grandes
Projetos Culturais.

3 comentários:

  1. Poema em homenagem a Glória Davila Espinoza, in memoria: KANTOS DE ISHPINGO






    Solta-me os teus cabelos
    Em raízes frescas da amazónia
    De chão – pássaros de luz
    A nidificarem-me os ombros
    Por entre a folhagem dos dedos
    E ventres olhares de esperança
    Vem desaguar em mim como cataratas
    Em tempo sem pele carcomida
    Em relógios sem corda
    Ser-me barco a correr-me
    Na saliva da boca
    Deixa-me tocar-te…
    Em faunas e floras aquáticas
    Inventar-te crianças
    No barro do teu corpo
    Ser-te água e chuva
    Por entre teus caminhos de luas
    Vem ser sal na minha boca
    E pão dos índios feito sol
    Em: Amazonas
    U c a y a l i s
    H u a ll a g a s
    Vem ser-me roupa sempre nova.


    Manuel Feliciano

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  2. Rio de Janeiro



    Quero ser Rio de Janeiro
    Pensar os teus cabelos nessas areias
    De mar e fogo correndo nas veias
    De negros e índios o telhado da casa
    De turistas nas ruas pintar o navio
    Onde deixo para trás as ilhas do medo
    E desses frutos que tocam o céu-da-boca
    Como o sol a roçar a montanha
    Jabuticaba – Goiaba – manga – amora
    Inventar o teu corpo de estrela que brilha
    Porque o que brilha fica para sempre
    É Leblon a mulher que eu amo
    É a favela a vontade que eu tenho
    De sambar nessas pernas do mundo.


    Manuel Feliciano

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  3. Está na hora da ALC, apresentar-se com maior frequencia aos Caucaienses. Se fizermos uma enquente em Caucaia, a maioria da população ficaria sem resposta no que se refere a ACADEMIA DE LETRAS DE CAUCAIA.

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