SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CNBB PUBLICA ESTUDO SOBRE COMUNIDADES QUILOMBOLAS


 IMAGEM: http://www.imagemdavida.org.br/?page_id=875      



IMAGEM:http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questao-racial/quilombos-e-quilombolas/7591-comunidades-quilombolas-entregam-reivindicacoes-para-candidatos




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" CNBB publica Documento de Estudos 105, sobre as comunidades quilombolas"


Doc105quilombolas" Aprovado na 51ª Assembleia Geral da CNBB, em abril deste ano, o texto de estudos sobre os povos quilombolas está disponível ao público através das Edições CNBB. O número 105 da série verde da Conferência tem como título “A Igreja e as comunidades quilombolas”.
O documento foi elaborado por um grupo de trabalho criado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. “A finalidade deste texto é contribuir para a atuação da Igreja frente a realidade das comunidades quilombolas. Valorizando e defendendo seus direitos de vida, cultura, tradições, crenças e tudo aquilo que lhes são próprios”, explicou o presidente da Comissão, dom Guilherme Werlang.
Na composição do texto, participaram bispos, padres e antropólogos, que trabalharam por quase um ano neste projeto. “Analisamos a situação do povo negro em nível nacional e pretendemos com o Documento expressar toda a luta pela justiça das comunidades Quilombolas”, disse dom José Valdeci, bispo da diocese de Brejo (MA).
De acordo com dom Guilherme, o Documento 105 está dividido em três partes, pelo método VER-JULGAR-AGIR. Na primeira parte (VER) aborda, entre outras coisas, um contexto histórico narrando a maneira como os negros foram trazidos para o Brasil e escravizados, o modo como aconteciam as torturas, a violência e injustiças, e também a maneira como teve início a formação dos quilombos e as resistências em busca da liberdade.
A segunda parte (JULGAR) traz a inspiração iluminação bíblica e dos Documentos da Igreja em relação a toda situação da escravidão. A terceira e última parte (AGIR) composta pelos encaminhamentos, exigências e direitos que devem ser efetivamente consagrados para os Quilombolas e seus territórios, além dos novos rumos a serem tomados."



FONTE:  SITE DA CNBB
http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/caridade-justica-e-paz/12625-cnbb-publica-documento-de-estudos-105-sobre-as-comunidades-quilombolas

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