SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CONHEÇA OS VENCEDORES DO PRÊMIO ACI DE JORNALISMO

" Diário é vencedor de dois prêmios da ACI "

            FOTO VENCEDORA DO PRÊMIO ACI

FOTO: VIVIANE PINHEIRO - DIÁRIO DO NORDESTE
" Cena do desespero de um pai foi tema da fotografia vencedora do prêmio ACI, "Pai vê filho morto por engano"



"Os prêmios serão entregues no dia 24 de fevereiro, às 10h, no decorrer da reunião da diretoria da entidade"


" O Diário do Nordeste foi contemplado em duas categorias dos Prêmios Anuais de Jornalismo, edição 2010, promovidos pela Associação Cearense de Imprensa (ACI). A série "Mãos que Fazem História", produzida pelos profissionais Germana Cabral, Cristina Pioner, Patrícia Araújo, Marília Camelo, Eduardo Freire e Adriana Rodrigues, venceu o Prêmio Américo Barreira. Já a fotografia "Pai vê filho ser morto por engano", de Viviane Pinheiro de Azevedo, ficou com o Prêmio Luciano Carneiro.

Em 2010, a Fundação Edson Queiroz foi apoiadora da iniciativa da ACI. O Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, o BIC Banco e a Fundação Demócrito Rocha também apoiaram a premiação. No ano passado, inscreveram-se 39 profissionais. Os prêmios serão entregues no dia 24 de fevereiro, às 10h, no decorrer da reunião da diretoria.

"Mãos que Fazem História" é uma série que teve o objetivo de chamar a atenção para o artesanato do Ceará. O projeto foi composto por oito cadernos distribuídos em temáticas diferentes dentro do processo artesanal. Tudo começou em 2008 com a produção de uma matéria sobre as crocheteiras de Jericoacoara, como conta a editora do caderno Eva, Germana Cabral. Todo o trabalho durou cerca de um ano e meio. Foram 243 artesãs entrevistadas e 71 cidades visitadas.

Primeiro plano

"Queríamos focar nas mulheres, em primeiro plano, nas histórias delas. A intenção foi colocar humanidade na produção", conta. Para Cristina Pioner, o projeto acabou virando jornalismo poético. "Mostramos mulheres depressivas, sofredoras, sonhadoras e a resignação delas". Germana diz que o prêmio é um reconhecimento ao trabalho das artesãs, mais do que da equipe que produziu. "O artesanato é feito com emoção, não tem a frieza do industrializado".

Da série surgiram extensões do projeto, como a exposição realizada na Universidade de Fortaleza (Unifor), entre maio e junho de 2010, em que as mulheres que participaram da publicação puderam expor suas peças. Além disso, a Casa Cor 2010 criou o espaço "Mãos que Fazem História", dedicado à produção da equipe do Caderno Eva, do Diário do Nordeste, e assinado por Sergei de Castro.

A repórter-fotográfica Viviane Pinheiro explica que sua fotografia foi fruto de um flagrante de uma cena em que uma freira tenta consolar o inconsolável: o pai que vê seu filho morto por engano. "Aproveitei o momento tocante em meio a tanto desespero. Foi um trabalho difícil".

O Prêmio Edson Queiroz foi dado a Tiago de Oliveira Braga, com a série "A epidemia do crack em Fortaleza", do jornal O Povo. No Jornalismo Esportivo, o Prêmio José Cabral de Araújo foi para a cobertura dos correspondentes do Jornal O Povo na Copa da África; Camila Carvalho, da TV Assembleia, levou o Prêmio Antônio Fernando Normando, de Telejornalismo, com "Pronasci: Bom Jardim - Território da Paz"; e o Prêmio João Dumar, de Radiojornalismo, foi para "As ações sociais e de paz de Chico Xavier", da Rádio Universitária."



LINA MOSCOSO
REPÓRTER


FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=932031

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