SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
domingo, 8 de novembro de 2009
POESIA CEARENSE: ADRIANO ESPÍNOLA
O PREGO
O que mais dói
não é o retrato na parede,
mas é o retrato ali cravado,
persistente,
no centro da mancha
do quadro ausente.
ADRIANO ESPÍNOLA
( DO LIVRO " POEMAS DE MESA " - ORGANIZADO POR JOSÉ TELLES )
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UM POUCO MAIS SOBRE ADRIANO ESPÍNOLA
O poeta Adriano Espínola (Fortaleza, 1952) é autor de livros como Fala, favela (1981), Em trânsito (1996) e Beira-Sol (1997). Como poeta convidado, participou, dentre outros eventos, do Festival Internacional do Mundo Latino, em Bucareste (1997), do 18º Salão do Livro, em Paris (1998) e do Congresso de Escritores Brasil-Portugal, no Porto (2000). Além do livro Táxi, publicado em inglês em 1992, tem poemas traduzidos para o francês, espanhol e italiano, publicados em diversas revistas e antologias. É autor também do ensaio As artes de enganar: um estudo das máscaras poéticas e biográficas de Gregorio de Mattos (2000).
( REVISTA " AGULHA " )
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