SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

AURIBERTO CAVALCANTE É HOMENAGEADO EM SESSÃO SOLENE EM MEMÓRIA DE JUVENAL GALENO

                                       AGRADEÇO HOMENAGEM RECEBIDA 
                                       PELA CASA DE JUVENAL GALENO... 
                                      OBRIGADO ANTONIO GALENO !


ESSA HOMENAGEM É TAMBÉM PARA O GRUPO CHOCALHO.

HÁ MAIS DE 31 ANOS A CASA DE JUVENAL GALENO É NOSSA REFERÊNCIA CULTURAL, O GRUPO CHOCALHO NASCEU NESSE CENTRO CULTURAL, ASSIM COMO VÁRIAS ENTIDADES, E DE LÁ ECOAM NOSSAS BADALADAS, NOSSOS BERROS POÉTICOS, NOSSAS REALIZAÇÕES.



                AURIBERTO CAVALCANTE E OS HOMENAGEADOS


DURANTE O EVENTO AURIBERTO CAVALCANTE LEMBROU AO SECRETÁRIO DE CULTURA, VEREADOR GUILHERME SAMPAIO, A NECESSIDADE URGENTE DE SE INVESTIR NA CULTURA DO CEARÁ, ALÉM DOS EDITAIS. FALOU DO ESFORÇO DO GRUPO CHOCALHO, QUE DESENVOLVE PROJETOS DE LEITURA E ESCRITA NO CEARÁ E SOLICITOU MAIS VERBAS E INVESTIMENTOS NESSAS AÇÕES.




GANHAMOS TAMBÉM LIVRO DA ESCRITORA E JORNALISTA ARLENE PORTELADA, NOSSA COLEGA NA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA ( ACI ).


domingo, 27 de setembro de 2015

EVANGELHO DE HOJE














Quem não é contra nós, está a nosso favor - Mc 9,38-43.45.47-48



João disse a Jesus: “Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não andava conosco”. Jesus, porém, disse: “Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, está a nosso favor. Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E quem provocar a queda um só destes pequenos que creem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga”. 


FONTE:  PORTAL PAULINAS ONLINE
https://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&id=5359

sábado, 26 de setembro de 2015

150 ANOS DE JUVENAL GALENO

Mais que um poeta

" No aniversário do escritor cearense e nos 150 anos de publicação de sua principal obra, o Vida&Arte resgata a figura que foi além da poesia"

 
 
 
DIVULGAÇÃO EDIMAR SOARES
" À esquerda, retrato mais conhecido de Juvenal Galeno. Hoje,
 a memória do escritor é cuidada pelo bisneto, Antonio Galeno (dir)

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" Estampada em sua fotografia mais conhecida, a imagem de um Juvenal Galeno (1836-1931) velho, frágil, de longa barba branca, com mais ar de santo que de intelectual, ficou para a história. E, junto com ela, a ideia de que sua importância se restringiria à poesia e ao folclore. Por ocasião do dia de nascimento do escritor cearense, amanhã, 27 de setembro, e dos 150 anos de sua principal obra, Lendas e canções populares, lançada em 1865, é preciso sublinhar: ele fez mais. Tanto em sua trajetória literária como no cenário das letras do Ceará.
Filho de barões do café, desde muito pequeno Juvenal sempre demonstrou mais interesse pela poesia que pelas plantações da família no sítio Boa Vista, em Pacatuba. Aos 13 anos, lançou o primeiro jornal literário do Estado, Sempre viva, começando ali sua trajetória de precursor. “Ele inaugurou quase tudo a que se refere a nossa literatura”, diz Raymundo Netto, editor adjunto das Edições Demócrito Rocha, que coordenou uma coleção sobre Galeno publicada pela Secretaria da Cultura do Estado.

É do autor também o mérito de dar os primeiros passos do que viria a ser o Romantismo cearense com Prelúdios poéticos. A despeito das dúvidas lançadas por Antônio Sales sobre o teor romântico da obra publicada em 1856, no Rio de Janeiro -- aonde o pai o mandara aprender novas técnicas de cultivo do café e de onde ele voltou com dois exemplares de sua poesia --, o livro faz referência a nomes essenciais do gênero no Brasil. “A gente vê inúmeras epígrafes retiradas de Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo, o que prova que era, sim, romântico”, corrige Sânzio de Azevedo, pesquisador da literatura cearense e professor aposentado da Universidade Federal do Ceará.

Anos mais tarde, em 1859, Galeno é responsável também pela primeira peça escrita e encenada no Ceará, Quem com ferro fere com ferro será ferido (1861). O ator Ricardo Guilherme, que durante anos guardou o original da peça, hoje na Biblioteca Pública Menezes Pimentel, ressalta a vocação “sociológica” do dramaturgo Juvenal “ao retratar nessa sua única obra teatral os desmandos dos chefes políticos interioranos”. Bem anterior aos títulos mais decisivos de Juvenal, essa peça-provérbio, como chama o ator, “constitui uma escolha típica de quem preserva e divulga a sabedoria popular”.

E esse interesse pelo que é do povo (sua cultura, seus costumes, seu cotidiano) perpassa toda a obra de Juvenal e o faz uma figura ainda mais interessante. Mesmo que se tenha dito, erroneamente, que foi por orientação do seu amigo Gonçalves Dias que ele investiu na poesia popular. “Ainda criança ele despertou para as diferenças sociais. Era abolicionista, conviveu com o homem do sertão, da serra, do interior e se aproximou dos pescadores. Esse interesse era natural”, diz o bisneto Antônio Galeno, há oito anos à frente da Casa de Juvenal Galeno, no Centro de Fortaleza. “Durante sua trajetória, inclusive, ele foi discriminado por dar voz ao povo mais simples”, lembra o herdeiro.

É em Lendas e Canções Populares que essa inclinação aparece em sua melhor forma. De acordo com Sânzio, o livro é considerado a obra-prima de Galeno por ser o “mais bem acabado”. “São poemas em que interpreta o pensamento do povo. Alguns são desenvolvimento de cantigas e poemas que já existiam, como O cajueiro pequenino. Tem ainda A jangada, baseado na prosa popular e que eu considero o melhor poema dele”, diz o especialista.

150 anos depois, esses versos de Juvenal são redescobertos na música. Ele, que também emprestava poemas para as melodias de Alberto Nepomuceno (1864-1931), ganhou releitura de A Jangada pela banda cearense Banana Scrait, formada por Andrea Agda e Daniel Arruda. Para eles, uma forma de manter viva nossa memória. “Isso nos ensina que a música é algo incrível que pode romper barreiras e fazer com que a gente se aproxime mais e admire a nossa história e essas pessoas que não são apenas nomes de ruas ou estátuas em praças”, arremata Andrea.



Serviço



Sessão solene em memória de Juvenal Galeno
Quando: Amanhã, 27, às 15 horas Onde: Casa de Juvenal Galeno (Rua General Sampaio, 1128 - Centro)
Gratuito.Veja programação completa em opovo.com.br


FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2015/09/26/noticiasjornalvidaearte,3510115/mais-que-um-poeta.shtml  

A VIDA DE MÁRIO GOMES NO CINEMA E EM LIVRO


ESPECIAL. MÁRIO GOMES 26/09/2015

Poeta ganha ensaio e curta

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DEIVYSON TEIXEIRA, EM 22/1/2014
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" O poeta, diplomata, ensaísta e romancista Márcio Catunda refaz a memória e os rastros do poeta da Praça do Ferreira, Mário Gomes (1947-2014), no ensaio biográfico Mário Gomes – Poeta, Santo e Bandido. O livro terá lançamento hoje, às 19 horas, no auditório do Centro Dragão do Mar (Praia de Iracema). Na ocasião, haverá ainda a exibição do curta-metragem Mário Gomes, o Poeta da Praça do Ferreira, dirigido pelo cineasta Zébaptista, radicado em Brasília. "

Outras info: 99603 9195.

FONTE:  JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2015/09/26/noticiasjornalvidaearte,3510132/poeta-ganha-ensaio-e-curta.shtml 
 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

MÉDICA DRª LÚCIA ALCÂNTARA RECEBERÁ O SEREIA DE OURO





Sereia de Ouro

Uma trajetória de dedicação à saúde pública 

 

" A médica Lúcia Maria Alcântara de Albuquerque será uma das homenageadas com o 45º Troféu Sereia de Ouro."
































 




A médica Lúcia Alcântara: uma vida de combate ao câncer
( FOTO: FABIANE DE PAULA )
 

" Antes de ingressar no curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), a então estudante Lúcia Maria Alcântara de Albuquerque já frequentava o Centro Acadêmico XII de Maio, no campus universitário. Era movida pela vocação e o interesse pela profissão que abraçou. Cinquenta anos depois, a médica é referência no tratamento de câncer. Tanto que o Instituto do Câncer do Ceará, onde a oncologista atua desde 1975, nominou de "Centro de Radioterapia Dra. Lúcia Alcântara" a unidade do hospital que ela ajudou a construir.
De início, Dra. Lúcia não escolheu a especialidade em oncologia. O interesse surgiu em paralelo aos primeiros avanços tecnológicos em prol da radioterapia. Sua carreira médica, desde então, é indissociável dessa progressão. "Antes, parecia haver pouco a ser feito pelos pacientes", recorda. "Hoje, temos uma equipe de médicos e físicos para tratar uma neoplasia, por exemplo, poupando mais as estruturas vizinhas do organismo. A história do ICC cresce junto disso. Nós fomos superando os desafios de uma entidade filantrópica", orgulha-se.
Com uma passagem pelo Rio de Janeiro, onde fez residência médica no Instituto Nacional do Câncer, e cursou especialização em radioterapia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), ambas na década de 70, Dra. Lúcia reverencia o trabalho do ICC na educação. Destaca os cursos de mestrado e doutorado em cancerologia do Instituto. E exalta a interdisciplinaridade do tratamento, envolvendo, além dos médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais da saúde.


Tratamento


Dra. Lúcia tem a vida pautada como especialista em radioterapia, reconhecida pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Cancerologia. Dedica-se, entre projetos profissionais, filantrópicos e a rotina familiar, ao Instituto do Câncer do Ceará (ICC), espaço de referência em tratamento oncológico no Estado.
Voltada à formação e à clínica, ela teve sua carreira marcada por títulos e homenagens. Dentre os mais recentes, em 2005 tomou posse como membro titular da Academia Cearense de Medicina. Em 2009, foi eleita presidente da Rede Feminina do ICC.
A Rede Feminina, explica ela, movimenta-se no País todo, em apoio aos pacientes em situação econômica desfavorável. No Ceará, o movimento articula-se pelo projeto Casa Vida, espaço de apoio que abriga temporariamente pacientes residentes no interior. "Lá, eles têm não só o acompanhamento médico, mas contam também com a assistência psicológica e nutricional. Aprendi, durante a residência no Rio, a conviver com o sofrimento do paciente e de sua família. Eles ficam muito marcados pelo diagnóstico, pelo selo da doença. Inauguramos uma nova sede, em novembro. Esperamos que a sociedade se sensibilize para ajudar: promovemos bazares, festas, para arrecadar recursos e oferecer algo de melhor para eles", detalha a médica.


Trajetória familiar


Dra. Lúcia é de uma família de tradição na medicina e na política cearense. O pai, Waldemar Alcântara (1912-1990), médico, também foi governador, senador, deputado estadual e federal pelo Estado. O irmão, Lúcio Alcântara, seguiu trajetória similar. Filha de Maria Dolores de Alcântara e Silva, teve três irmãos: Luiza, Lúcio e Lília.
Enquanto vivia no Rio, Dra. Lúcia começou a namorar o engenheiro Antônio Carlos Ponte de Albuquerque, com quem se casou e teve dois filhos: Ciro e Carlos. "Nos conhecemos ainda no Ceará. Ele foi fazer mestrado em Engenharia no Rio e lá nos reencontramos", lembra. Ela admite que conciliar os cuidados com a família e a profissão foi um desafio superado com esforço. A dedicação à família segue com o tempo que ela passa com os três netos.
Todas as terças, Dra. Lúcia conta que a família se reúne na sede da Fundação Waldemar Alcântara para se confraternizar, além de discutir projetos e preservar a memória do pai. A instituição é conhecida por sua atuação no campo da cultura. O espaço, no bairro do São João do Tauape, é o mesmo para onde a família se mudou depois de viver durante anos no São Gerardo.


A comenda


Dra. Lúcia Maria Alcântara de Albuquerque é o terceiro membro da família a receber o Troféu Sereia de Ouro. Ela faz questão de lembrar que a comenda foi entregue ao pai, Waldemar, em 1975; e, em 1997, ao irmão Lúcio Alcântara. "Fiquei admirada por ser contemplada com esta homenagem. Nunca pensei, antes, em receber o prêmio, observando o perfil das personalidades que já receberam antes", conta.
"Esse Troféu Sereia de Ouro que recebo não é apenas meu, mas do Instituto do Câncer do Ceará. Desde os fundadores, a direção, o corpo clínico e, particularmente, a equipe de radioterapia. Também dedico a todos os profissionais de saúde, aos colaboradores do ICC e aos pacientes, sobretudo os mais humildes, que procuram não só o tratamento, mas o nosso acolhimento", declarou."


FONTE:  DIÁRIO DO NORDESTE

 

sábado, 19 de setembro de 2015

IRACEMA: LENDA POÉTICA DO CEARÁ




150 anos

Iracema: lenda poética do CE 

 

" Escritor Antônio Torres, integrante da Academia Brasileira de Letras, debate obra do cearense José de Alencar "




 
Antônio Torres ocupa a cadeira de número 23 da ABL
 cujo patrono é José de Alencar 


" O romancista baiano Antônio Torres ocupa, há quase dois anos, a cadeira de número 23 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o escritor cearense José de Alencar. O intelectual vem à capital cearense para dois eventos literários. Hoje, ele participa do II Encontro de Escrita e Leitura, no Teatro do Farias Brito, onde ministra a palestra "Como nasce uma história". Já na segunda-feira (21), o autor participa da conferência "Iracema, 150 anos sem perder o encanto", realizada pela Academia Cearense de Letras no Salão Meireles do Ideal Clube.
A relação entre Antônio Torres e o romance de José de Alencar é forte. Foi com o livro "Iracema" que o baiano aprendeu a ler e a escrever. Durante a infância no interior da Bahia, ter um livro foi o que lhe deu consciência sobre o mundo. "Naquele tempo, para mim, o mundo não existia; só passou a existir quando ganhei um livro", chegou a declarar o escritor durante a Feira Nordestina do Livro, que aconteceu recentemente em Pernambuco.
Foi pela leitura de "Iracema" que o escritor passou a sonhar com os verdes mares e se encantar com as pessoas. Mas a influência de José de Alencar na sua trajetória não fica por aí.
Assim como o cearense fez no romance "O Guarani", Antônio Torres tenta construir a gênese da nação brasileira, reescrevendo, de certo modo, a história do Brasil na obra "Meu querido canibal".


Heróis indígenas


São dois projetos literários bastante diferentes, mas que constroem heróis indígenas e revisam o discurso da história oficial brasileira. Antônio Torres vem a Fortaleza a convite do presidente da Academia Cearense de Letras, o bibliófilo José Augusto Bezerra, para participar de dois eventos, hoje e amanhã, com o objetivo de discutir o livro Iracema, em comemoração aos 150 da obra de José de Alencar. Os eventos fazem parte do Ciclo de Conferências 2015 da Academia Cearense de Letras, coordenado pela acadêmica Angela Gutiérrez, que é também diretora cultural da instituição.


Obra


O romance "Iracema" teve sua primeira edição publicada em 1865. A obra, considerada a grande obra-prima de José de Alencar, apresenta uma lenda poética e simbólica sobre a formação do povo cearense e do Brasil. O enredo é o romance entre uma índia "virgem dos lábios de mel" chamada Iracema e o português Martim Soares Moreno. A união entre os dois, unindo duas raças, gera Moacir, que sintetizaria a origem do povo cearense.
O livro foi traduzido para diferentes idiomas e tem como grande característica a ideia de identidade nacional. "Iracema" integra uma trilogia indianista de José de Alencar, juntamente com os livros "O Guarani", publicado em 1857 e "Ubirajara", escrito em 1874.
Considerada uma narrativa universal e, segundo alguns críticos, marcada pela prosa poética, "Iracema" conta a história do Ceará, mas também a do Brasil e mesmo da América Latina - locais habitados por índios que sofreram colonização por povos europeus.


Profundidade


A obra contém uma inegável profundidade sobre a história do Ceará, podendo ser considerada ainda um símbolo de resistência, tendo em vista que, na época, o imperador Dom Pedro II e o presidente da então província do Ceará, José Bento da Cunha Figueiredo Junior, declararam a extinção das etnias indígenas cearenses. Em "Iracema", José de Alencar chega a colocar nas notas de rodapé os locais habitados pelos índios cearenses.
A personagem Iracema é tão importante para a cultura cearense e fortalezense que, há quatro anos (em 2011), foi aprovada uma lei pelos vereadores de Fortaleza para que a gestão municipal promova e apoie eventos comemorativos todos os anos no sentido de difundir e de preservar o patrimônio cultural relacionado à obra e à memória de José de Alencar, um dos mais importantes escritores cearenses.


Mais informações:


Fala de Antônio Torres no II Literar. Hoje, das 8h45 às 10h, no Teatro do Farias Brito (R. 8 de Setembro, 1331, Varjota). Contato: (85) 3253.4275
Conferência "Iracema, 150 anos sem perder o encanto". Nesta segunda (21), às 16h, no Ideal Clube (Av Monsenhor Tabosa, 1381, Meireles). Contato: (85) 3248.5688


FONTE:   DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/iracema-lenda-poetica-do-ce-1.1390052

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

III FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL








REGULAMENTO



III FESTIVAL INTERCOLEGIAL  DE POESIA ESTUDANTIL 


MINI-REGULAMENTO


1- OBJETIVOS

1.1- Levar para as Escolas Públicas e Privadas do Estado do Ceará um Projeto de Leitura e Escrita;

1.2- Colaborar no processo de permanência e sucesso dos estudantes na Escola;

1.3- Descobrir e dar oportunidade de surgimento de novos talentos, através da Poesia;

1.4- Incentivar e publicar a produção literária dos estudantes;

1.5- Formar leitores conscientes e críticos;

1.6- Popularizar e desenvolver no meio estudantil o gosto pela poesia.

2- PÚBLICO ALVO:

2.1- Estudantes regularmente matriculados e com frequência NORMAL nas Escolas Públicas e Particulares
       do Estado do Ceará;

3- DAS INSCRIÇÕES

3.1.- Cada estudante poderá se inscrever, GRATUITAMENTE, sob pseudônimo, com até 03 (três) POEMAS INÉDITOS em 05 (cinco) vias digitadas, acompanhadas por CD.
Os originais não serão devolvidos;

3.2- Os estudantes poderão se inscrever, COM ATÉ 03 ( TRÊS ) TRABALHOS, nos seguintes níveis:

** Fundamental. I ( até o 5º ano )

** Fundamental II ( 6º até o 9º ano )

** Ensino Médio, ( 1º ao 3º ano );

3.3.- As inscrições poderão ser feitas até às 18:00 h do dia 30 de OUTUBRO de 2015, na SECRETARIA DE SUA ESCOLA, ou para GRUPO CHOCALHO  dia 30 de OUTUBRO de 2015 na  Casa de Juvenal Galeno – Rua General Sampaio, 1128 - Centro - Fortaleza – Ceará, CEP 60.020-030. 
A Inscrição Pelos correios , nesse caso,  a data impressa no envelope, será o comprovante do cumprimento do prazo. Trabalhos, fora do prazo serão desclassificados. Os poemas, além de de escritos em papel ofício, deverão estar gravados em CD, ser assinados por pseudônimo e em outro envelope separado deve conter os dados do Autor, como: Nome Completo, Endereço Completo, E-mail, telefones, nome da Escola com Declaração confirmando que o aluno está REGULARMENTE MATRICULADO E COM FREQUÊNCIA NORMAL.

4 - DA SELEÇÃO E PRÊMIO

4.1- A Comissão Julgadora selecionará os 100 ( CEM ) melhores poemas, que farão parte do   livro-prêmio III ANTOLOGIA DE POESIA ESTUDANTIL;

4.2- Entre os 100 ( CEM ) poemas, serão selecionados 18 ( DEZOITO ) poemas: 06 ( SEIS ) do Ensino Fundamental I ; 06 ( SEIS ) do Ensino Fundamental II e 06 (SEIS ) do Ensino Médio, para a GRANDE final que se realizará no dia 12 DE dezembro de 2015 ( EVENTO NATAL COM POESIA ), em local  a ser definido pela COORDENAÇÃO DO FESTIVAL. Nesse mesmo dia será lançado o LIVRO-PRÊMIO. Os 03 ( três ) primeiros colocados em cada nível receberão prêmios ( TROFÉUS, LIVROS, PRÊMIOS DOS PATROCINADORES, ALÉM DE DIPLOMAS);

4.3- Todos os inscritos receberão DIPLOMA DE PARTICIPAÇÃO.

5- A COMISSÃO JULGADORA

5.1- A COMISSÃO JULGADORA será formada por pessoas de destaque em nossa vida literária e membros do GRUPO CHOCALHO;

6. - OS CASOS OMISSOS SERÃO RESOLVIDOS PELA COORDENAÇÃO DO FESTIVAL;


MAIS INFORMAÇÕES:



BLOG DO GRUPO CHOCALHO
http://grupochocalho.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

GRUPO CHOCALHO CONVIDA

 

Metamorfose poética de Linhares Filho

 




 

IMAGEM:  REPRODUÇÃO BLOG ALMANACULTURA
Professor Linhares Filho: poesia influenciada por Drummnond


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Em mais de quatro décadas de produção literária, o cearense Linhares Filho soube reinventar sua poesia, transitando entre estilos e abordagens que refletem as inquietações de seus tempos. Alguns elementos permanecem: a influência do poeta Carlos Drummond de Andrade, a preocupação política e sua musa inspiradora, Mariazinha, com quem compartilha a vida há exatos 50 anos. Seu livro Itinerário – Quarenta e Cinco Anos de Poesia, que rememora essa trajetória, será lançado hoje, às 19h, no Ideal Clube.

“Eu me apresento em Sumos do Tempo (seu primeiro livro de poemas, de 1968), com poemas não tradicionais, poemas livres, mas fui aprendendo a fazer poema metrificado e rimado, com uma conotação moderna”, explica Linhares Filho, assegurando que até hoje não se fixa a um modelo único de poesia, “o que vale é a conotação interior, isso é que faz a essência do poema”.

O autor, professor emérito da Universidade Federal do Ceará e natural do município de Lavras da Mangabeira (distante 419 km de Fortaleza), teve sua produção poética elogiada por nomes como Sânzio de Azevedo, Ângela Gutiérrez e Moreira Campos, escritores cearenses destacados e membros da Academia Cearense de Letras.

Também foi louvado pelo poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, que escreveu que a poesia do cearense “sabe descobrir e revelar mais que o simples ser em cada coisa”. Os dois escritores trocaram correspondências no início dos anos 1970 e até hoje Linhares Filho guarda as cartas que recebeu. “Ele é o maior poeta modernista brasileiro e exerceu grande influência em mim”, assume.

Itinerário – Quarenta e Cinco Anos de Poesia é dedicado pelo autor às celebrações das bodas de ouro com Mariazinha Linhares, seu “poema e fonte de poesia”, como escreve na página da coletânea. “Ela é a musa, tem uma participação muito intensa. Grande parte de minha inspiração vem originada dela”, explica o poeta."


SERVIÇO


Lançamento do Livro Itinerário - Quarenta e Cinco Anos de Poesia
Quando: hoje, às 19hOnde: Ideal Clube (Av. Monsenhor Tabosa, 1381)
Preço do livro: R$50Editora 840 páginas


FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2015/09/16/noticiasjornalvidaearte,3504465/2015-1609op-vida-402-livro-lancamentometamorfose-poetica-de-linhare.shtml 

A LITERATURA CEARENSE HOJE


LITERATURA. LANÇAMENTO 

 

As letras e o encantamento de Ary Albuquerque



 

 

IMAGEM:  CAMILA DE ALMEIDA
" Estreando como contista, Ary Albuquerque escreve sobre pessoas 
e paisagens que vão do Ceará a hong Kong" 




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" Aos 60 anos, Ary Albuquerque decidiu que era hora de parar de rasgar e jogar fora seus escritos e se lançou poeta. Após três livros na arte do verso, ele partiu para a prosa em O Amanhã Aconteceu, romance de 2010. Agora, aos 81 anos, o empresário e escritor cearense pode também ser chamado de contista.

O crítico literário André Seffrin prefacia o livro definindo o escritor como “um escritor encantado com o que vê e sente do mundo e das gentes que o habitam”. Talvez seja desse fascínio que Ary tirou inspiração para os variados 29 contos que formam o livro. “Cada texto parte de uma história diferente, então existem contos falando do Ceará, do caboclo do Interior, mas também na Itália. Tem outro na França; outro na China; outro no Tibete; outro em Hong Kong”, enumera o viajado empresário.

Segundo ele, o livro é uma miscelânea de contos, sem uma ordem lógica de leitura. “É um mosaico daquilo que passei na vida”, define. “Eu estou com 81 anos e conheci muitos países. Aproveitei para retratar tudo que vi e imaginei ser a situação de cada um daqueles lugares”.

Para Ary, a experiência em Três da Tarde trouxe um equilíbrio entre a condensação de ideias na poesia com a prosa do romance. “A poesia é mais concêntrica, com poucas palavras você resume todas as ideias. No romance, você tem mais asas para escrever. Já o conto, é mais breve”, diferencia. “É mais fácil para o romancista escrever conto do que poesia. No outro caso (um romancista escrever poesia), uma concorre com a outra”, acredita ele.



SERVIÇO


" Três da Tarde "

Onde comprar: Livraria Cultura (Av. Dom Luís, 1010 – Meireles)
Preço do livro: R$ 40
218 páginasImprece Editorial


FONTE:  JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2015/09/15/noticiasjornalvidaearte,3504058/as-letras-e-o-encantamento-de-ary-albuquerque.shtml 

domingo, 6 de setembro de 2015

EVANGELHO DE HOJE










Efatá! - Mc 7,31-37

Jesus deixou de novo a região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Trouxeram-lhe, então, um homem que era surdo e mal podia falar, e pediram que impusesse as mãos sobre ele. Levando-o à parte, longe da multidão, Jesus pôs os dedos nos seus ouvidos, cuspiu, e com a saliva tocou-lhe a língua. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!” (que quer dizer: “Abre-te”). Imediatamente, os ouvidos do homem se abriram, sua língua soltou-se e ele começou a falar corretamente. Jesus recomendou, com insistência, que não contassem o ocorrido para ninguém. Contudo, quanto mais ele insistia, mais eles o anunciavam. Cheios de grande admiração, diziam: “Tudo ele tem feito bem. Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem”. 


FONTE:  PORTAL PAULINAS ONLINE 
https://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho