PEDRO LYRA: UM POETA DO SÉCULO XXI
PEDRO LYRA UM DOS PALESTRANTES DO
V CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ, QUANDO LANÇARÁ SEU NOVO CD DE POESIAS E VAI FALAR SOBRE O TEMA:
" POESIA E
MÚSICA NO CYBER ESPAÇO ".
O CONGRESSO SERÁ NOS DIAS 24, 25 E
26 DE JULHO DE 2016, NO AUDITÓRIO DO LICEU DO CEARÁ, PRAÇA GUSTAVO
BARROSO, S/N - JACARECANGA - FORTALEZA - CEARÁ.
MAIS INFORMAÇÕES NO BLOG DO GRUPO CHOCALHO
http://grupochocalho.blogspot.com.br/
" Pedro Lyra nasceu em Fortaleza-CE, a 28.01.1945. Tem publicado:
Poesia:
Sombras – Poesia da dúvida. Fortaleza, Ed. do Autor, 1967. Prêmios "José
Albano" da Universidade Federal do Ceará e "Poesia" da Academia
Cearense de Letras, 1968.
Doramor – Uma trajetória da paixão. Fortaleza, Imprensa Universitária, 1969.
Poema-Postal. 1ª série: Fortaleza/Rio, 1970. 2ª: João Pessoa, 1971. 3ª:
Fortaleza/Rio, 1986. 4ª: Lisboa, 1987. 5ª: Paris, 1989. 6ª série: Rio,
2009.
Decisão – Poemas dialéticos. Rio, Tempo Brasileiro, 1983. 2.ed.: 1985.
Musa lusa – Sonetos do amor. Lisboa, Limiar, 1988.
Desafio – Uma poética do amor. Rio, Tempo Brasileiro, 1991. (Reedição revista e ampliada de Musa lusa.)
Contágio – Poesia do desejo. Rio, Tempo Brasileiro, 1993.
Errância – Uma alegoria trans-histórica. Rio, Tempo Brasileiro, 1996.
Visão do Ser – Antologia poética com Fortuna crítica. Rio, Topbooks, 1998.
Jogo – Um delírio erótico-metafísico-econômico ou Uma aventura em versifrases. Rio/Fortaleza, Topbooks/Ed. UFC, 1999.
Vision de l’Etre – Anthologie poétique. Paris/Fortaleza/ Rio,
L’Harmattan/Fundação Cultural de Fortaleza/Topbooks, 2000. Organização,
tradução e prefácio de Catherine Dumas. Apresentação de Anne-Marie
Quint.
Confronto – Um diálogo com Deus. Rio, Íbis Libris, 2005.
Argumento – Poem´y´thos globais. Rio, Íbis Libris, 2006.
50 poemas escolhidos pelo autor. Rio, Galo Branco, 2006.
Crítica:
Poesia cearense e realidade atual. Petrópolis/Fortaleza, Vozes/Universidade de Fortaleza, 1975; 2ª ed.: Rio, Cátedra/INL, 1981.
O real no poético. Rio, Cátedra/INL, 1980.
O dilema ideológico de Camões e Pessoa. Rio, Philobiblion, 1985. Prêmio
IV Centenário da Morte de Camões do Real Gabinete Português de Leitura.
Rio, 1982.
O real no poético-II. Rio, Cátedra/INL, 1986. Prêmio de Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1987.
Ensaio:
Utiludismo – A socialidade da arte. Rio, Tempo Brasileiro, 1976; 2ª ed., revista: Rio/Fortaleza, José Olympio/Ed. UFC, 1982.
Literatura e ideologia – Ensaios de sociologia da arte. Petrópolis,
Vozes, 1979; 2ª ed., revista e ampliada: Rio, Tempo Brasileiro, 1993.
Conceito de poesia. São Paulo, Ática, 1986; 2ª ed.: 1992.
Sincretismo – A poesia da Geração-60. Introdução e Antologia. Rio,
Topbooks/ Fundação Rioarte/Fundação Cultural de Fortaleza, 1995.
Co-fundador da Universidade de Fortaleza (1973) e professor da Faculdade
de Letras da UFC até 1981, quando se transferiu para a da UFRJ, onde
ficou até 1997.
Foi, por 10 anos, colaborador do Jornal do Brasil (1976-85), onde
recenseou grande parte da obra poética da Geração-60, reunida nos 2
volumes de O real no poético, que lhe valeu o Prêmio de Ensaio da APCA
em 1987 e serviu de base para a organização de Sincretismo. Colaboração
retomada em 2008.
É sócio titular do PEN Club do Brasil, seção do Rio; coordenador por 20
anos da coleção Nossos Clássicos da Editora Agir, onde organizou os
volumes dedicados a Vinícius de Moraes, a Carlos Drummond de Andrade (em
parceria com Fernando Py) e a Camões (épico), refazendo a edição
original de Aires da Mata Machado Filho, e reeditou vários outros
nomes; organizou também a antologia poética de Neide Archanjo (Poesia.
Rio, Guanabara, 1986) e a 15a edição da Luz mediterrânea de Raul de
Leoni (Rio, Topbooks, 2000); ex-editor e atual membro da Comissão
Editorial da revista Tempo Brasileiro; colaborador do Jornal de Letras,
Artes e Idéias e da revista Colóquio/Letras de Lisboa.
Tem poemas e ensaios publicados em vários países da América Latina e da
Europa e está presente em diversas antologias poéticas, no país e no
exterior, sendo as mais recentes: Modernismo brasileiro und die
brasilianische Lirik der Gegenwart (Berlim, Druckhaus Galrev, 1997),
organização e tradução de Curt Meyer-Clason, com 6 sonetos de Desafio;
Antología de la poesia brasileña (Barcelona, Laiovento, 2000),
organização e tradução de Xosé Lois García, com poemas de 4 livros;
Canto a un prisionero: Antología de poetas americanos (Ottawa, Editorial
Poetas Antiimperialistas de América, 2005), organização e tradução de
Elías Letelier, com um poema de Decisão (1985).
Em 2000, foi publicada na França, pela Editora l’Harmattan de Paris em
convênio com a Fundação Cultural de Fortaleza e a Editora Topooks do
Rio, Vision de l’Être – Anthologie poétique, uma versão reduzida e
bilíngue de sua antologia poética Visão do Ser, com organização,
prefácio e tradução de Catherine Dumas, e apresentação de Anne-Marie
Quint, ambas professoras de Civilização Lusófona da Universidade de
Paris-III/Sorbonne.
Sua obra vem recebendo um acolhimento amplamente favorável da melhor
crítica de nossa literatura, nacional e estrangeira. Luciana Stegagno
Picchio, uma das maiores autoridades européias neste assunto,
considerou-o “poeta de sabedoria clássica e de inspiração social e
política, mas também poeta do amor”. O poeta e professor Roberto Pontes
afirmou que Decisão é “um dos melhores livros de poemas já publicados no
Brasil”. Antônio Houaiss confessou-se “perplexo” diante de Desafio,
livro “tão rico de conteúdos e formas”. Pierre Rivas leu Contágio como
“um canto de amor martirizado, atravessado de amargura e de um
epicurismo tranqüilo”. Gilberto Mendonça Teles viu em Jogo um poema “bem
diferente de tudo que vem sendo feito na atual poesia brasileira, uma
crítica verdadeiramente feroz ao mundo globalizado”. Fernando Cristóvão
encarou Confronto como uma “pequena «selva oscura», como a de Dante a
caminho do Paraíso”. Mario Pontes revelou em Argumento uma série de
“argumentos para discordar” do estado do mundo sob o império unilateral
do Neo-liberalismo. Nelly Novaes Coelho realçou-lhe, pelo inédito
Plenidade, “A preocupação formal somada à sondagem da condição humana”,
como um “poeta do épico e do lírico”. Wilson Martins considerou Errância
como “um poema épico de alta qualidade e tessitura literária, uma
meditação sobre o destino”, e a antologia Visão do Ser como “um concerto
de alta literatura”. E Anne-Marie Quint o apresentou ao público francês
como “uma das grandes vozes da poesia brasileira contemporânea”. No
prefácio a Literatura e ideologia, Eduardo Portella resume: “...o
poeta-crítico ou o crítico-poeta – e eis aqui um dos poucos exemplos de
que a ordem dos fatores não altera o produto”.
Foi Professor Visitante em universidades de Portugal (1986, 1990),
Alemanha (1987) e França (1989-90, 1993) e pronunciou conferências em
diversas instituições de Lisboa e Porto, de Bonn e Colônia, de Viterbo e
Roma, e de Grenoble, Clermont-Ferrand, Pau e Paris.
É Mestre em Poética (1978), Doutor em Letras (1981), com Pós-Doutorado
em Tradução Poética na Sorbonne, onde foi “Chercheur Invité” por 2 anos
(2004-2005). Atualmente, professor titular de Poética da Universidade
Estadual do Norte Fluminense/UENF, Campos/RJ.
O poeta já tem dois livros sobre sua poesia, ambos publicados pela
Editora da Universidade Federal do Ceará: Uma palavra marcada – Emoção e
consciência na poética de Pedro Lyra, da professora Hermínia Lima, em
1999; e Uma poesia dialógica – Nove resenhas da obra de Pedro Lyra, do
poeta e crítico Fernando Py, em 2003."
FONTE: BLOG ALMA DE POETA
http://www.almadepoeta.com/poemaspostais_pedro_lyra.htm