SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
POESIA CEARENSE: GISELDA MEDEIROS
EM LINHO E SEDAS
Teu corpo - aquário de minhas ânsias -
envolto em linho e sedas de lembranças,
transita cálido em meus pensamentos
sob um feroz e líquido silêncio.
Somente escuto o som de tua flauta...
E esse rumor que dela vem me excita,
ária de sol, de sal, em minhas carnes,
latejos de emoção, laivos de êxtase.
No entanto, indiferente aos meus apelos,
dormes qual rio impresso na paisagem
que escorre de teus dedos feito harpas.
E o som que vem do linho e das sedas
sobe, cresce, derrama-se e alaga,
do pensamento, as forças alamedas.
GISELDA MEDEIROS
Do Livro " POEMAS DE MESA " - ORGANIZADO POR JOSÉ TELLES
EDITADO PELA DIRETORIA CULTURAL DO IDEAL CLUBE - 2008 -
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UM POUCO MAIS SOBRE GISELDA MEDEIROS:
Giselda de Medeiros Albuquerque (Prata - CE) é uma escritora brasileira. Sócia efetiva da Academia Cearense de Letras; da Academia Cearense da Língua Portuguesa; da Academia Fortalezense de Letras; da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno; da Academia de Letras e Artes do Nordeste; da União Brasileira de Trovadores. Sócia Benemérita da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil.
Foi Presidente Nacional da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB e Redatora-chefe da Revista Jangada e do informativo "O Ajebiano". Há alguns anos, foi aclamada Princesa do Poetas do Ceará.
Obras publicadas
1986 - "Alma Liberta"
1989 - "Transparências"
1996 - "Cantos Circunstanciais"
2000 - "Tempo das Esperas"
2002 - "Sob Eros e Thanatos"
2007 - "Crítica Reunida"
Prêmios
"V Prêmio Cidade de Fortaleza"
"II PRêmio Ceará de Literatura"
"XV Prêmio de Poesia Falada do Norte e Nordeste"
"Prêmio Osmundo Pontes de Literatura 2000"
"Prêmio Henriqueta Lisboa", pela Academia Mineira de Letras (Menção Especial)
"Prêmio Domingos Olímpio de Literatura" (Menção Honrosa)
"Prêmio Lúcia Martins de Poesia"
FONTE:
SITE DA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS
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Obrigada, Auriberto, pela divulgação do meu trabalho. Grande abraço.
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