SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."

Patativa do Assaré

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

À DEUS POETA !!!!



MAIS UM POETA QUE VAI PARA O CÉU !!!

À DEUS POETA !!!!


Manoel Coelho Raposo, poeta, escritor e Político. Comunista que sempre lutou pela
LIBERDADE e pela DEMOCRACIA. Sonhava com uma sociedade mais justa e igualitária.
Defendia uma cultura popular e sempre que podia ajudava a publicar os poetas
emergentes. Um lutador, um homem que dedicou sua vida para defender seus ideais.
A prisão, a perseguição que sofreu durante muito tempo não foi capaz de apagar o brilho de seus olhos, quando a conversa era sobre CULTURA, POESIA e a luta popular
por dias melhores. Mais que um amigo, Manoel Raposo era um GRANDE EXEMPLO para as
novas gerações. MAIS UM POETA QUE VAI PARA O CÉU !!!


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Companheiro Manoel Coelho Raposo, honraremos seu legado!
Por Comitê de apoio ao AND 11/11/2009 às 16:54


Homenagem publicada no blog do jornal A Nova Democracia ao grande lutador Manoel Coelho Raposo.




No último dia 10 de novembro, aos 76 anos, cessou de bater o coração do comunista, poeta, escritor, editor e incansável combatente do proletariado brasileiro, Manoel Coelho Raposo.
Após cerca de 15 dias internado na UTI do Hospital de Messejana, ele faleceu em decorrência de um enfisema pulmonar.

Nascido em Crateús, sertão cearense, mudou-se ainda jovem para a capital Fortaleza. Ao longo de sua vida, forjou na infatigável militância pela causa da libertação dos povos e do socialismo a sua convicção na ciência do proletariado, o marxismo, sustentada corajosamente nas publicações de sua editora. Foi preso político durante o regime militar-fascista e, detrás das grades também ergueu sua trincheira de combate.

Raposo tinha uma inabalável confiança no futuro luminoso da humanidade, na destruição do velho sistema de exploração do homem pelo homem.

Enfrentou durante anos a doença que lhe dificultava a respiração, mas quando gozava de boa saúde, recitava com ardente fôlego de adolescente os seus ?cantos de amor e rebeldia?.

Raposo era membro do Conselho Editorial de A Nova Democracia, exercia com vigor e entusiasmo o ofício de escritor e editor. Deixou inúmeros amigos entre índios, camponeses, operários, intelectuais, estudantes, filhos e filhas de nosso povo que com ele lutaram e compartilharam ideais.

AND e toda sua equipe de trabalho, seu conselho editorial, colaboradores e apoiadores rendem as mais sinceras honras ao companheiro Raposo, que nos deixou o legado de inquebrantável confiança no caminho da luta pela conquista de uma nova e verdadeira democracia, rumo ao socialismo.


Jornal A Nova Democracia
http://www.anovademocracia.com.br/

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