" Protesto na Avenida da Universidade pela reaplicação da prova, após o pedido
do MPF do Ceará " - FOTO: DEIVYSON TEIXEIRA
" Depois do Ministério Público Federal do Ceará, a Defensoria Pública da União em Minas Gerais não se sentiu satisfeita com a proposta do MEC e quer a reaplicação da prova para todos os candidatos."
Na ação, a DPU-MG pede que todos os alunos que receberam a folha de respostas com erro participem da reaplicação do exame, marcada para 15 de dezembro. O Ministério da Educação (MEC) definiu que apenas os estudantes prejudicados pelos erros de impressão no caderno de prova amarelos, que não continham as 90 questões, terão direito a refazer a avaliação. O levantamento desse grupo está sendo feito por meio dos registros das atas das salas de prova.
No primeiro dia do Enem, a folha em que os candidatos marcam as respostas continha um erro de impressão: os cabeçalhos das provas estavam trocados. As questões de 1 a 45 eram de ciências da natureza e as de 46 a 90, de ciências humanas, mas estavam identificadas de forma invertida. O erro ocorreu em todos os cartões distribuídos aos 3,3 milhões de participantes.
Por isso, na prática, a DPU pede que a prova seja reaplicada a todos os estudantes. O MEC ofereceu aos alunos que marcaram as respostas fora da ordem numérica a possibilidade de solicitar a correção invertida do gabarito.
De acordo com o órgão, a ação foi ajuizada em função do grande número de candidatos que procuraram a DPU-MG por se sentirem lesados. A solução proposta pelo MEC, segundo a defensora pública federal Giêdra Cristina Pinto Moreira, não sanou o problema.
O MEC informou, em nota, que “cumprirá fielmente a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o que, na sua opinião, esgota o assunto”. Em duas decisões sobre o assunto, o tribunal considerou suficientes as medidas do ministério para reparar os danos aos alunos prejudicados, sem necessidade de reaplicar o Enem para todos os estudantes. (da Folhapress)
ENTENDA A NOTÍCIA
A prova do Enem apresentou problemas no caderno de provas amarelo e em todas as folhas de resposta do primeiro dia. O MEC decidiu refazer a prova apenas com os prejudicados no primeiro caso, o que gerou ações e protestos.
SAIBA MAIS
O Ministério Público Federal do Ceará
protocolou a primeira ação com o mesmo objetivo e a validade da prova chegou a ser suspensa. Mas a Advocacia-Geral da União recorreu e as liminares foram cassadas.
A ação pública
pedindo a anulação do Enem 2010 continua em tramitação na Justiça Federal mesmo com a suspensão de liminar da juíza da 7.ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida.
O Mec alega que a TRI (Teoria da Resposta ao Item) tem a finalidade de agrupar questões com o índice de dificuldades semelhantes, por isso, não seria necessário reaplicar a prova a todos. "
FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2010/12/04/noticiabrasiljornal,2073931/enem-acao-civil-em-mg-pede-nova-prova-para-todos.shtml
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