SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
quarta-feira, 30 de março de 2011
POESIA CEARENSE: SÉRGIO SEVERO
Zé de Alencar (“E agora, José!?”)
Sergio Severo
Eu vi o Homem de Ferro...
de pé, e na Vertical,
sua sólida figura,
desdizia a amargura
que o levara ao Hospital.
...e trazia, o “Zé Mineiro”,
no seu rosto, se estampando,
largo sorriso, indicando,
quem da Vida, é Bom Parceiro.
Eu vi o Homem de Ferro..
recostado, em diagonal,
quando na maca, levado,
pelo branco e iluminado
corredor do Hospital.
No rosto, o mesmo sorriso,
lá estava desenhado
(mas, num tom mais desmaiado,
de sofrimento incontido).
Eu vi o Homem de Ferro...
Prostrado, na Horizontal,
cansado da luta inglória,
“ponhando” um pé na História,
mas, sem transpor “O Portal”.
E sorria o “Zé Mineiro”
(lembrando um belo horizonte?),
quando a Barca de Caronte,
partiu sem seu Passageiro.
Eu vi o Homem de Ferro...
SÉRGIO SEVERO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário