SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome , pergunto o que há ?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
Patativa do Assaré
domingo, 10 de janeiro de 2010
POESIA
Podem zombar de nós aqueles que não gritam
nem choram nem imploram à vida a fé que já perderam.
Podem inventar teorias sobre a sorte
e rezar a um Deus qualquer como autômatos
da fria engrenagem desse tempo.
Podem ostentar nos dedos os anéis da indiferença
e usar em pleno peito os adereços inúteis da bondade.
Podem zombar de nós.
Trazemos a transgressão perto do sangue e um vendaval
na voz a bradar o sonho desmedido dos poetas
Graça Pires, Inútil, nº 1, Outubro de 2009- Lisboa.
TRANSCRITO DO BLOG DO LÚCIO ALCÂNTARA
http://lucioalc.blogspot.com/
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