" Centrais sindicais querem radicalizar "
" Ministro Mantega negou que proposta esteja em desacordo com a de 2007 "
" As centrais pretendem se reunir nesta segunda para decidir como irão realizar os protestos pelo Mínimo de R$ 580 "
São Paulo.
" A queda de braço entre governo e centrais sindicais em relação ao reajuste do salário mínimo e à correção da tabela do Imposto de Renda (IR) ameaça a relação entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e os sindicalistas.
Os líderes sindicais prometem realizar mobilizações contra a proposta de R$ 545 do governo e levar a disputa para o voto no Congresso Nacional. Segundo eles, a política de Dilma não dá continuidade à que foi implementada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Trabalho, Carlos Lupi, participaram de encontro com as centrais sindicais em São Paulo, que querem o mínimo de R$ 580.
"Estamos incomodados com o início do governo Dilma", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). De acordo com ele, a posição das centrais "ainda não representa" uma declaração de guerra.
As centrais vão se reunir nesta segunda-feira para decidir como irão realizar os protestos. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, destacou que os sindicalistas não vão abrir mão do aumento real do mínimo e da correção da tabela do IR. "Queremos a continuidade do que foi feito no governo Lula", afirmou.
Embate
Diante do impasse, o governo já admite a possibilidade de enviar uma proposta para o Congresso, mesmo sem entendimento. Um embate na Câmara e no Senado preocupa a equipe de Dilma Rousseff.
Tanto Mantega quanto Carvalho negaram que a proposta esteja em desacordo com a firmada com as centrais em 2007, que definia o reajuste de acordo com a inflação mais o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. "Não é verdade que haja uma ruptura", disse Carvalho. A oposição defende R$ 600 para o mínimo."
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=929183
"Em 2010, o INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, apresentou um déficit de R$ 42,9 bilhões para atender a 24,4 ,milhões de aposentados, mas a previdência dos civis e militares da União, ou seja os aposentados da federais de todos os órgãos, teve déficit de R$ 51,2 bilhões(!) para pagar aumentos a (apenas) 1 milhão(!) de aposentados e pensionistas."
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