segunda-feira, 1 de abril de 2013

O POVO E OS CAMINHOS DA REPORTAGEM




O POVO e os caminhos da reportagem
A história dos 85 anos do O POVO é contada pelo viés das grandes reportagens na edição histórica que O POVO vai disponibilizar para venda a partir desta segunda-feira, 1º de abril.
Os leitores vão conferir em quatro capítulos do especial Por que reportar.  85 anos O POVO e os caminhos da reportagem a história das primeiras reportagens premiadas do O POVO, artigos, entrevistas e depoimentos de quem fez e faz O POVO.
O editorial anuncia a proposta: “...o leitor será guiado a embrenhar-se nos caminhos das reportagens compartilhadas ao longos destes 85 anos de jornal. O roteiro das reportagens premiadas é o recorte para boa parte dos quatro capítulos que esquadrinham a história do O POVO contada (no material)”. Seca, Documento BR, Autoestima cearense, Santificados, Expedição Cocó e Escândalo dos Banheiros são alguns dos casos destacados.
Reportagens premiadas é o título do primeiro capítulo, que inicia ao lembrar o primeiro prêmio conquistado pelo O POVO, em 1954, quando o repórter Pádua Campos venceu o primeiro  concurso de reportagens da Prefeitura de Fortaleza. Sua matéria descreveu dias em que esteve como voluntário militar, por quase um ano – em uma missão do Exército, em Fernando de Noronha.
Destaque nacional – A série Seca, Irrigação, Açudagem e Piscicultura no Nordeste, composta por oito matérias, rendeu o primeiro Prêmio Esso do O POVO, em 1959, na categoria Regional I. A série do jornalista J.C.Araripe foi publicada de setembro a novembro de 1958. A propósito, O POVO conta com 12 Prêmios Esso de Jornalismo, o mais importante reconhecimento profissional conferido à imprensa brasileira.
O capítulo seguinte - Jornalismo Etnográfico – o cearense e o Nordeste - destaca o protagonismo cearense costurado pelo reportar atento ao sertão, às secas e enxurradas e romarias. Uma arqueologia da informação que refaz caminhos antes, durante e depois da ocupação portuguesa.
O fotojornalismo – a terceira parte do especial é focada no Jornalismo e Imagem. E lembra que sete dias após sua primeira edição, uma fotografia publicada no O POVO marcaria a estreia do jornal no fotojornalismo.
O quarto e último capítulo é Jornalismo de profundidade, que lista alguns casos emblemáticos no jornalismo cearense e repercussão nacional e internacional. Por exemplo, o furto milionário ao Banco Central. Na época, em 2005, O POVO criou uma editoria específica para cuidar do caso, que rende matéria até hoje.
O especial é recheado de memórias de profissionais que cobriram e fizeram parte da história do O POVO. Além dos depoimentos há artigos de convidados, entre eles o do designer e consultor em jornalismo visual Mario García, que presta consultoria gráfica a jornais de todo o mundo e participou das recentes atualizações gráfico-editoriais do O POVO: “O POVO pode servir como livro de consulta sobre jornalismo visual, com lições diárias. Cada vez que tenho a oportunidade de ver um exemplar, sinto grande orgulho e fico com um sorriso no rosto. Em todas as minhas palestras em universidades e congressos, nunca faltam as páginas do O POVO, e as reações do auditório sempre são ‘uooou, uooou’, bastante animadas. Além de ter o DNA brasileiro, que lhe dá esse espírito vibrante, a energia contagiosa e o gosto para as cores, os editores e designer do O POVO entendem bem o papel do jornalismo visual e o exercem com maestria diariamente”, declara García.
Para encerrar, o leitor pode conferir a Linha do Tempo dos Prêmios do O POVO, de 1954 a 2012.
Expediente - Andreh Jonathas, Cláudio Ribeiro, Demitri Túlio, Felipe Araújo, Juliana Matos Brito, Mariana Lazari e Nathália Bernardo compõem o time de repórteres do especial. O projeto gráfico leva a assinatura de Amauricio Cortez e Gil Dicelli; a edição de imagens é de Iana Soares; a diagramação de Antônia Maria Coutinho e Renata Viana. Já as ilustrações são de Carlus Campos e Pedro Turano. Roberto Araújo é responsável pela pesquisa no Banco de Dados do O POVO e Robson Pires pelo tratamento de imagens.
Editado pelos jornalistas Cláudio Ribeiro e Demitri Túlio, o material estará à venda por R$29,90, em bancas e livrarias de Fortaleza. 
  FONTE:  Joelma Leal

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