terça-feira, 14 de agosto de 2012

NÃO TEM DINHEIRO PARA INVESTIR NA SAÚDE PÚBLICA ????


" Lotação "

" HGF não desafoga seu corredor "

" Onze dias após a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública exigir a rápida transferência dos mais de 100 pacientes que se encontravam pelos corredores do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), somente algo em torno de 15 pacientes foram enviados para outro local até agora."


" Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública exige a transferência de 100 pacientes da unidade, mas cerca de 15 foram regulados "


FOTO: MARÍLIA CAMELO
" Pelo menos é essa a estimativa do coordenador geral da Emergência do HGF, Rommel Araújo. "Temos os leitos regulados nos hospitais da Polícia Militar e no Fernandes Távora, que sempre que há um paciente com alta enviamos alguém do corredor do HGF para lá. Porém, a oferta de leitos que tivemos do município para poder fazer estas transferências foram irrisórias, falo de no máximo 15 leitos".

"Caótica, insalubre e desumana". Esta é a realidade constatada pela Assessoria Psicossocial da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, após visita institucional à emergência do HGF. De acordo com o relatório, as condições da unidade comprometem tanto o tratamento dos pacientes quanto o trabalho dos profissionais ali lotados.

Por conta desta situação, a promotora de Defesa da Saúde Pública, Isabel Pôrto, determinou, no dia 2 de agosto, em audiência com a direção do Hospital e membros da Central de Regulação do Estado, assim como integrantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a rápida transferência dos pacientes que estiverem nos corredores da instituição para leitos de retaguarda. Durante a visita da Promotoria, no dia 25, constavam pelos corredores da emergência 120 pacientes.

Após a audiência, a direção do HGF e os representantes da SMS acertaram para o dia 3 uma visita aos corredores da unidade a fim de fazerem a avaliação do perfil dos pacientes internados com o objetivo de viabilizar as possíveis transferências.

Relatório

Isabel Pôrto informou, na época, que seria concedido às secretarias de Saúde o prazo de cinco dias para que seja encaminhado um relatório com definição de estratégias para a resolução do problema. Caso contrário, iria ingressar com ação judicial para garantir os leitos aos pacientes do HGF.

Sobre a situação, o coordenador da Gestão Hospitalar de Fortaleza, Helly Pinheiro Ellery, disse que a contribuição do Município para melhorar o HGF já é feita e consiste no aperfeiçoamento da gestão dos hospitais."




FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1170148

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