FALANDO DE CULTURA, EDUCAÇÃO, POLÍTICA
E PROMOVENDO A POESIA CEARENSE
SOU DO CEARÁ
"Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome , pergunto o que há ? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará."
NA MESA: GONZAGA MOTA, UBIRATAN AGUIAR, DOM EDMILSON DA CRUZ, TIZIN ( PRESIDENTE DA ACE ) E RUI MARTINHO ( PRESIDENTE DA ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO.
PALESTA DO FERNANDO CÉSAR MESQUITA
TEMA DA PALESTRA: " O ESCRITOR COMO PROTAGONISTA
DA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA POLÍTICA DA SOCIEDADE "
" DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS "
SECRETARIA DO CONGRESSO
CRISTINA E ALANNA CAVALCANTE
O CHOCALHEIRO LYMA NETTO E LUCINHA
( DO ABRAÇO LITERÁRIO - SESC )
DESCONTRAÇÃO DOS PARTICIPANTES ESPERANDO AS PALESTRAS
" Começa 6ª edição do ´Pega de Boi no Mato´ em Canindé "
" O evento deve reunir, além de um grande público, mais de 100 vaqueiros, que mantêm a tradição nordestina " FOTO: ANTÔNIO CARLOS ALVES Canindé
" Hoje é domingo, dia de reunir a família, os amigos e rumar para a
Fazenda Pedro Rocha, que abre suas cancelas para apresentar a 6ª edição
do Pega de Boi no Mato, reunindo toda a "vaqueirama" canindeense e de
outras regiões do Ceará. É o resgate de um dos esportes mais apreciados
pelos vaqueiros."
"O pega de boi acontece no meio da vegetação
fechada, com vaqueiros que se embrenham no mato, em cima de seus
cavalos, para pegar o boi. Enfrentam espinhos de juremas e touceiras de
xique-xique "
" A tradição do pega de
boi chegou a Canindé, em 2007, para resgatar a história da colonização e
a expansão da criação de gado, quando não existiam cercas delimitando
as fazendas, e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa,
os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi,
marcá-los a ferro e conduzi-los para áreas onde os pastos eram mais
abundantes.
O evento é uma maneira de resgatar uma das mais
autênticas tradições canindeenses, preservando uma cultura genuinamente
nordestina. ´´Nosso objetivo é manter viva a memória de um personagem
que faz parte da história da criação de Canindé, reconhecendo a sua
importância e seu valor na manutenção dessa tradição", ressalta o
fazendeiro Romildo Rocha, idealizador do evento.
Diferentemente
da famosa vaquejada, onde o boi corre numa arena marcada pela cal e é
perseguido por uma dupla de cavaleiros, o Pega de Boi no Mato acontece
no meio da vegetação fechada, com vaqueiros que se embrenham no mato, em
cima de seus cavalos, para pegar o boi. Enfrentam espinhos de juremas e
touceiras de xique-xique, demonstrando coragem e valentia. Segundo
Romildo Rocha, atualmente, participam da festa mais de 100 vaqueiros.
Tradição Ele
lembra que, na época dos coronéis, quando não existiam cercas no sertão
nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns
meses, os fazendeiros do sertão nordestino se reuniam para juntar o
gado. Mesmo com as dificuldades, eles conseguiam trazer os bois ao
coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia
e habilidade. Foi daí que surgiu a ideia da realização das disputas.
O
Ceará é apontado como o Estado que deu o primeiro passo para a prática
do esporte. A cidade de Canindé se tornou o berço dessa modalidade, onde
a tradição foi resgatada. "Todo fim de semana tem pega do boi no mato
na zona rural e até mesmo na zona urbana. É uma disputa sadia", observa o
presidente da Associação dos Vaqueiros de Canindé, José Curdulino
Filho.
Histórico O historiador Câmara
Cascudo dizia que, por volta de 1810, ainda não existia a vaquejada, mas
já se tinha conhecimento da pega de boi no mato. Somente em 1874
apareceu o primeiro registro sobre vaquejada. No Ceará, o escritor José
de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi".
"No
Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem
e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para manter o gado
junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando
regiões´´, conta a mestre da cultura de Canindé, Dina Maria Martins,
dizendo que a figura do vaqueiro merece ser honrada.
Sem
registros precisos, sabe-se apenas que, em meados de 1940, os vaqueiros
começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que
começou a ser uma prática popular no Nordeste. De 1880 a 1910, a prática
era com a lida do boi, com apresentações em sítios e fazendas. Porém,
ainda não existia o termo vaquejada. O Brasil vivia um momento de
transição da Monarquia para a República.
De 1920 a 1950, a ideia
da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e
corridas de pé de mourão. Nesse período, o temido Lampião costumava
participar das festas, nas fazendas de amigos. De 1960 a os anos 70,
começaram as disputadas das primeiras vaquejadas. Ainda eram eventos de
pequeno porte.
De 1980 aos anos 90, as regras da vaquejada foram
modificadas. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro,
passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica.
Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores. O público ainda
era pequeno.
Dos anos 90 até hoje, a vaquejada é encarada como
um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o
público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da
pista. Na Fazenda Pedro Rocha, Romildo vai aproveitar o momento para
homenagear o centenário de Luiz Gonzaga, um dos maiores defensores da
cultura popular do Nordeste."
Mais informações: "Pega
de Boi no Mato" Fazenda Pedro Rocha, Cachoeira dos Lessas, Canindé -
Telefone: (85) 8785.5954 - Romildo Rocha (organizador)
COLABORADORANTÔNIO CARLOS ALVES
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1162655
" A 15ª edição do festival
Halleluya tem sua última noite de programação, a partir das 18 horas, no
Condomínio Espiritual Uirapuru - CEU (Dias Macêdo). No palco,
as apresentações deste domingo ficam a cargo do cantor e compositor
paulista Eugênio Jorge, seguido do padre Fábio de Melo (foto) e todas as
outras atrações do evento. Realizado pelo Shalom, o Halleluya
também é sinônimo de solidariedade, com espaços destinados para a
doação de sangue e arrecadação de alimento para as obras da comunidade
católica."
SERVIÇO
Halleluya 2012 O quê: shows de Eugênio Jorge, padre Fábio de Melo e todas as atrações do evento. Quando: hoje (22), às 18h. Onde: Condomínio Espiritual Uirapuru - CEU (avenida Alberto Craveiro, 2222 – Dias Macêdo). Entrada franca. Outras info.: 3295 4583 / www.festivalhalleluya.org.
FONTE: JORNAL O POVO http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2012/07/21/noticiasjornalvidaearte,2882282/pe-fabio-de-melo-encerra-halleluya.shtml
Mc 6,30-34 " Os
apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e
ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os
apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse:
- Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos
um pouco. Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém
muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados,
muitos correram pela margem e chegaram lá antes deles. Quando Jesus
desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque
pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
"