segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

RÉVEILLON DA PAZ 2016..

VENHA INICIAR O NOVO ANO NA PRESENÇA DO SENHOR...

VAMOS REZAR PELA PAZ...



 
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domingo, 20 de dezembro de 2015

NATAL COM PÃO, PAZ E POESIA !

                          

                                                         JÁ É NATAL !




MANJEDOURA ESQUECIDA


Há 2015 anos nascia um Menino. Poderia ser mais um para aumentar as estatísticas da pobreza, da fome, dos excluídos, porém esse Menino era Jesus, o Cristo, o Salvador.
A manjedoura e o Menino, da noite de Natal, hoje são esquecidos, substituídos por papai noel, árvores, símbolos natalinos, troca de presentes, cartões, ceias fartas, festas em locais luxuosos, que em nada lembram o local em que o Menino nasceu.
O Natal, hoje, transformou-se em comércio, lucro e mais um feriado.
Gostaria que os verdadeiros sentimentos natalinos tocassem nas " consciências " de nossos governantes e construíssem dentro deles personalidades humildes, sensíveis e que fossem capazes de verem e enxergarem de forma mais humana todos os brasileiros e cearenses.
Gostaria de ganhar neste Natal um Ceará mais feliz, sem violência, com mais hospitais bem equipados, com médicos e remédios; além de uma Educação de qualidade, com Professores bem remunerados e com seus direitos respeitados.
Isto é um sonho de Natal, se bem que poderia ser ( e deveria ) ser real, pois tudo isso são nossos direitos garantidos pela Constituição Federal de nosso Pais.
A manjedoura e todos os ensinamentos Dele foram esquecidos... ninguém canta parabéns para o Menino...ninguém sopra as velinhas... o dono da festa é o " bom velhinho "...



AURIBERTO CAVALCANTE
  COORDENADOR DO GRUPO CHOCALHO





UM NATAL DIFERENTE


PARA TODOS OS AMIGOS E PARA OS CHOCALHEIROS


Aqui estou em meu apartamento sentado em minha poltrona da sala de estar. Vejo as luzes multicoloridas a piscar, decorações pujantes, com belos papais-noéis, esses velhinhos bondosos que trazem os presentes de natal e não vejo a simbologia do verdadeiro espírito natalino, ou seja a presença de Deus através de seu filho o menino Jesus.
Estes detalhes fizeram com que eu meditasse: o que é o Natal?
Sabemos das dificuldades de cada um, dos problemas familiares, das situações financeiras.
Mas todos estes itens não nos impedem de refletirmos sobre o significado do Natal. Não somente o natal que celebramos no dia 25 de dezembro, mas o natal diário, dos 365 dias que virão em 2010. Façamos uma reflexão sobre as decisões futuras em todos os aspectos. Devemos nos preocupar com nossas crianças, jovens e idosos, com poucas perspectivas de
Futuros promissores, sem ações verdadeiras que lhes garantem o bem estar social.
A demagogia impera em todos os segmentos, em todas as classes sociais. É preciso uma mudança de atitudes para fazer acontecer um Natal diferente.


Geralmente nos lamentamos se achando culpados ou se achando vítimas dos problemas que nos acontecem. Precisamos usar de sabedoria para nos perdoar e perdoar a todos os que nos magoaram. Deixemos de lado as mágoas e os ressentimentos. Só assim haverá verdadeiras mudanças e transformação em nossa volta.
O passado deixemos para traz, como diz o ditado:”águas passadas não movem moinho”. O importante é viver o momento presente.
Vamos fazer um natal diferente, um natal que dure todo o ano, devemos ser agradecidos a tudo e a todos pelas oportunidades, que nos são apresentadas e usar de sabedoria para tirarmos lições das dificuldades e dos erros.
Enfim reservemos um tempo para orar, para agradecer a Deus, pela vida, pelas oportunidades que nos são concedidas.
Neste Natal devemos encher nossos corações de alegria e muito perdão, pois foi assim que o filho de Deus nos ensinou.
Neste Natal dê um sorriso, dê um alô a quem você nunca mais falou, dê presentes, mas também dê um abraço bem forte naquela pessoa que você nunca abraçou
Nesta noite de Natal deixe o aniversariante entrar em seu lar e faça um Natal Diferente.
Muita Paz. Muita Luz.
Bom Advento e um Feliz Natal


Lyma Netto
SECRETÁRIO GERAL DO GRUPO CHOCALHO
POETA CHOCALHEIRO


sábado, 19 de dezembro de 2015

NATAL COM PÃO, PAZ E POESIA !

JESUS, A RAZÃO DO NATAL 

 





                                             


MANJEDOURA INDUSTRIAL


Os sinos mumificados
não badalam mais

só resta a exploração
capitalista

os sinos mumificados
não badalam mais

só resta a guerra
o enriquecimento
das multinacionais
regado
com
o suor
       do operário
                        semivivo
                 seminu
                          semimorto
na manjedoura industrial
                   produzindo
                                         o
                                   consumo
                             de mais um Natal.




AURIBERTO CAVALCANTE

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

AURIBERTO CAVALCANTE RECEBE HOMENAGEM DO LICEU DO CEARÁ





LICEU DO CEARÁ 170 ANOS...


RECEBENDO HOMENAGEM 

DE MINHA ESCOLA DO CORAÇÃO...

170 ANOS... FAÇO PARTE DESSA HISTÓRIA !







sábado, 5 de dezembro de 2015

TEATRO DE BONECOS AGORA É PATRIMÔNIO CULTURAL

Bonecos sob os holofotes

" Iphan oficializa hoje em Fortaleza título de patrimônio cultural ao Teatro de Bonecos Popular do Nordeste "

por Iracema Sales - Repórter 


Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, no Ceará chamado Cassimiro Coco
 ( Foto: Fabio Lima (24/08/2008) )

" No Ceará, a tradição de manusear bonecos nos cantos das salas ou dos alpendres das casas sertanejas ganha a denominação de Cassimiro Coco, conta a pesquisadora e presidente da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB) Ângela Escudeiro. Segundo ela, o ofício chega ao Brasil pelas mãos dos jesuítas e dos escravos.
As senzalas, muitas vezes, serviam de palco onde os escravos reproduziam cenas criticando os poderosos. A atitude foi reproduzida, mais tarde, por atores ambulantes que desbravavam o sertão informando, educando, divertindo e politizando o povo, com uma pitada de irreverência.
Um dos mais importantes mestres que se destacou na arte de "botar boneco" no Estado, Pedro Boca Rica (1936-1991), natural de Ocara, tornou-se referência para as novas gerações de "bonequeiros" cearenses.
Confeccionados em madeira e tecido, os bonecos de aparência rústica, durante muito tempo, cumpriram importante função social. Mediante trabalho de atores autodidatas, na base do improviso, personagens como "Cassimiro Coco" e "Catarina" ganhavam vida. Os bonecos rústicos incorporavam situações de vida semelhantes às dos espectadores.
A irreverência e a alegria são traços comuns dos personagens, atesta Ângela Escudeiro, coordenadora de pesquisa que fundamentou a certificação do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste (TBPN) como patrimônio cultural brasileiro.

Certificação

A atriz, uma das responsáveis pela vitalidade do Cassimiro Coco, festeja o registro da manifestação artística, cuja solenidade para marcar a certificação, conferida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em março deste ano, acontece hoje, a partir das 16h, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC).
O reconhecimento é fruto de luta iniciada em 2004, e que não acaba agora. O próximo passo é garantir mecanismos para a salvaguarda do bem. Participaram da pesquisa os estados Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Distrito Federal, devido à migração de nordestinos àquela cidade.
Conforme Igor Soares, historiador do Iphan, o processo que assegura a certificação do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste durou quase uma década.
O pesquisador atenta que o próximo passo tem como foco a salvaguarda do bem, que consiste em discutir com o governo e as prefeituras um plano para preservar a tradição, que tem como berço o Nordeste brasileiro. A irreverência é o principal ingrediente da linguagem que ganha denominações diferentes nos demais estados que integram a pesquisa. Na Paraíba, "Babau"; em Pernambuco, "Mamulengo"; e no Rio Grande do Norte, recebe o nome de "João Redondo".

Memória

O tempo passou e a tradição de manipular bonecos acompanhou a história, sendo revisitada pelos novos artistas - que, baseados em noções de teatro, transformaram as apresentações, mas sem perder a essência.
Para garantir vida longa à arte, em 2004 a ABTB solicitou o registro da manifestação artística, realizando pesquisa tanto nas capitais quanto no interior dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Distrito Federal. O estudo, que incluiu pesquisa de campo e documental, foi realizado entre 2008 e 2013.
A pesquisadora, autora do livro "Cassimiro Coco de cada dia - botando boneco no Ceará", conta que começou com recursos próprios, ganhando depois adesão da ABTB. Era necessário fazer um inventário nos quatro estados, justificando que todos os detalhes eram importantes.
Ângela Escudeiro esclarece que a certificação é para a manifestação em si, atentando para não confundir com um reconhecimento aos mestres. "Mas os mestres foram pesquisados também", completa.
O trabalho de preservação da memória continua com o processo de salvaguarda, sendo a primeira atividade a instituição de um edital para premiar os mestres locais, alguns in memoriam, como por exemplo o mestre Pedro Boca Rica. O edital foi lançado e a comissão fez uma análise parcial, afirmando que, dos cinco de mestres cearenses inscritos, quatro foram aprovados.
A salvaguarda garante a continuidade da manifestação, dando a possibilidade de ser trabalhada em escolas.
"Não basta só reconhecer como patrimônio, é preciso dar suporte para ser compartilhado, sobreviver e reaparecer na arte", alerta a atriz. Durante 10 anos, o Iphan acompanhará os trabalhos, argumenta.

Tradição

Manifestação artística baseada na tradição passada de pai para filho, cuja principal característica é a irreverência, o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste tem particularidades próprias. Entre as principais estão o acompanhamento musical e a prática da improvisação - além da simplicidade na manipulação dos bonecos, que não têm entrada ou saída marcadas.
As histórias retratam o cotidiano, podendo enveredar para os campos político ou do humor, mas sem perder de vista a crítica social.
"Muitas histórias tornaram-se clássicas", destaca Ângela Escudeiro, afirmando que os mestres bonequeiros populares não seguem técnicas de manipulação. No caso do Cassimiro Coco, como é conhecido no Ceará, a dança, em especial o forró, faz parte do imaginário das histórias, assim como a sensualidade.
Em cada estado nordestino, o teatro de bonecos popular apresenta particularidades. No Estado, a manifestação criou escola, tendo como principais representantes Augusto Bonequeiro, Graças Freitas, Omar Rocha, entre outros.
Os artistas beberam na fonte do mestre Pedro Boca Rica, como a própria Ângela Escudeiro, que diz não ter nascido no sertão e ter formação superior. "Os bonecos são mais elaborados, usam som mecânico, microfone e dramaturgia".

Mais informações:

Solenidade de titulação do Teatro de Bonecos Popular no Nordeste como patrimônio Cultural Brasileiro e apresentações. Hoje, das 16 às 22h, na Praça Verde do Dragão do Mar (R. Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema). Fone: (85) 3488.8600


FONTE:  DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/bonecos-sob-os-holofotes-1.1448087

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

POESIA CEARENSE - AURIBERTO CAVALCANTE



                   JERICOACOARA





                                             DIVÃ MILAGROSO


                                  Dunas brancas
                                  férteis
                                  beijando o céu
                                  serrote do farol
                                  pirâmide do faraó
                                  encravado entre o mar
                                  e o Sertão do Ceará



                                               JERICOACOARA
                                               divã milagroso
                                               de muitas cabeças
                                               imperfeitas
                                               feitas
                                               desfeitas.




                   AURIBERTO CAVALCANTE
                    POETA CHOCALHEIRO
                    IN: " BERROS "
                        PÁG. 137