sábado, 3 de novembro de 2012

SHALOM PROMOVE:" EU CREIO NA VIDA ETERNA "


Dia de finados

´Eu Creio na Vida Eterna´ reúne quatro mil fiéis

" Emocionados, os fiéis reverenciaram os entes queridos já falecidos, numa tradição histórica dos católicos "
 
Foto: Natasha Mota

" A Comunidade Católica Shalom realizou, ontem, mais uma edição do "Eu Creio na Vida Eterna". O evento, cujo objetivo é aprofundar o sentido do Dia de Finados, contou com a participação de quatro mil fiéis, que lotaram o Centro de Evangelização Shalom da Paz, na Rua Maria Tomásia, na Aldeota.

A programação começou pontualmente, às 15 horas, com a meditação do Terço da Misericórdia pelo Padre Antonio Furtado. Em seguida, houve a adoração ao Santíssimo Sacramento, seguida da reza do Ofício das Almas, uma sequência de orações pedindo repouso para os fiéis defuntos, como são chamados pelos católicos.

Um dos momentos mais marcantes do evento, que emocionou vários fiéis, foi a participação da cantora Ana Gabriela, que ministrou vários louvores e partilhou com o público a história de seu filho, que nasceu com má formação no crânio e faleceu. A cantora reforçou a proposta do evento. Para ela, ao invés de pensar que morreu, o mais importante é saber que ele está no céu.

Árvore genealógica

Várias pessoas levaram ao "Eu Creio na Vida Eterna" suas árvores genealógicas, com o nomes de pais, avós e bisavós que já morreram. Durante a homilia, o padre Antonio Furtado lembrou que, para o cristão, a morte não tem a última palavra. E que a ressurreição de Cristo é a garantia da vida eterna.

No mundo marcado pelo materialismo e consumismo, o religioso pediu aos presentes que busquem as coisas que são eternas. O Dia de Finados, para ele, é um momento propício a essa reflexão. "E, no Ano da Fé, queremos recordar a todos os fiéis esse artigo de fé que professamos todos os dias na missa: eu creio na vida eterna", destacou o padre.

Tradição

Faz parte da Igreja Católica a oração pelos mortos. Já no século II, alguns cristãos visitavam e rezavam no túmulo dos mártires, costume que, no século V, tornou-se uma oração pelos mortos dos quais ninguém se recordava. Foi no século XIII, por decreto papal, que o 2 de novembro passou a ser o Dia de Finados, um dia após a Festa de Todos os Santos, também parte da tradição da Igreja Católica."



FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1199549

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