segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SINDICATO APEOC COBRA DO GOVERNADOR CID GOMES ( PSB ), COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM OS PROFESSORES DO CEARÁ



" Governador esqueceu compromisso com os professores e Sindicato  APEOC "



 
" Para a direção do Sindicato – APEOC é inexplicável o estado amnésico do governador Cid Gomes, agravado ainda com processo de silêncio sobre sua agenda de compromissos preestabelecidos pelo próprio chefe do Poder Executivo.

Foi assim com os professores e representação de diretores do Sindicato – APEOC, quando reivindicavam reajuste diferenciado, da maneira como ocorreu em 2009; pagamento da progressão horizontal de 2009; distribuição de computadores para professores; e, nivelamento salarial entre professores, com contratos temporários e efetivos.

Esse encontro com o governador Cid Gomes ocorreu em audiência formal e antes das eleições de outubro de 2010, ou seja, durante o processo eleitoral. Processo este que serviu de álibi para justificar que as reivindicações eram justas, porém havia impedimento previsto na legislação eleitoral. Portanto, logo após 90 dias das eleições voltaria a receber os representantes do Sindicato – APEOC e retomaria as negociações, o que não ocorreram até hoje. Muito pelo contrário, a direção do Sindicato – APEOC não mais conseguiu nem resposta aos pedidos de audiência, apesar do governador ter afirmado, pessoalmente, que logo em janeiro de 2011, estaria à disposição dos trabalhadores em educação. Já chegamos ao mês de março ainda nem previsão de data para audiência."





FONTE: SITE SINDICATO APEOC


POSSE DA NOVA DIRETORIA DO SINDICATO APEOC


OLHA AÍ A NOVA DIRETORIA DO SINDICATO APEOC

PROFª  PENHA ALENCAR  E  PROFº ANÍZIO MELO


PROF. AURIBERTO TOMA POSSE
NA NOVA DIRETORIA DA APEOC

NOVA DIRETORIA DA APEOC




" Posse Oficial de Anízio Melo na Presidência do Sindicato APEOC "



" O professor Anízio Melo foi empossado na presidência do Sindicato APEOC na noite do último sábado, dia 26/02, em solenidade realizada no salão de eventos do Restaurante Caravelle, na Avenida Jornalista Luciano Carneiro, Bairro Vila União.

A transmissão do cargo ocorreu precisamente às 20h39min, quando a professora Penha Alencar, após profícuo período de gestão (4 mandatos) à frente da entidade, passou a presidência do Sindicato APEOC para o também experiente líder sindical, professor Anízio Melo, 27 anos em movimentos sociais e entidades dos trabalhadores como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e Sindicato APEOC (Sindicatos dos Professores e Servidores da Educação Básica Pública no Ceará).

Antes da transmissão do cargo, o Dr. Fabiano Lima, um dos integrantes do Departamento Jurídico do Sindicato, fez uma retrospectiva das ações e realizações da professora Penha Alencar à frente da entidade nos últimos anos, tanto na Capital como no Interior do Estado, mostrando através de data show uma série de direitos e benefícios conquistados pelos profissionais da educação, e grandes expansões na sede da APEOC (Rua Solon Pinheiro 1306, Bairro de Fátima) como também na Colônia de Férias da categoria, localizada na Praia do Pecém, e nos escritórios e casas dos professores localizados em vários municípios cearenses.

A Mesa da solenidade de transmissão de cargo para a nova diretoria do Sindicato APEOC esteve formada pela professora Penha Alencar, professor Anízio Melo, professor Reginaldo Pinheiro, professor Juscelino Linhares, professor Kléber Pinho, Dr. Fabiano Lima e professor Leorne Nogueira.

Na oportunidade, o professor Kléber Pinho, primeiro presidente da entidade (anos 60), lançou o livro “A História do Sindicato APEOC”. A apresentação do livro foi feita pelo professor Arnaldo Oliveira.

Em seu pronunciamento de posse na presidência do Sindicato APEOC, o professor Anízio Melo destacou, entre outros pontos: grandes conquistas já obtidas pelo Sindicato APEOC e os novos desafios; eleição de unificação agora em 2011 com 100% dos votos válidos; seus 27 anos de história sindical construídos coletivamente; e a participação dos trabalhadores em educação de diversas tendências do movimento sindical como CUT, CTB, CTE e Intersindical.

No final de sua fala aos trabalhadores em educação da Capital e Interior, que lotaram o salão de eventos do Caravelle, o novo presidente do Sindicato APEOC, professor Anízio Melo,declarou que está preparado e firme para os constantes embates em defesa da educação com qualidade social, e concluiu pronunciando as palavras de ordem - “APEOC somos nós, nossa força e nossa voz” - no que foi acompanhado e aplaudido por todos."

 
FONTE: SITE DA APEOC       
http://www.apeoc.org.br/

AS MEMÓRIAS DE GONZAGA MOTA SE TRANSFORAMARÃO EM LIVRO

GONZAGA MOTA E AURIBERTO


" As memórias de Totó "



Fonte: O POVO Online/OPOVO/Páginas Azuis



" Gonzaga Mota, Totó para os amigos, governou o Ceará de 1983 a 1986. Nessa entrevista, a versão dele reconta histórias do período

Aos 68 anos, o ex-deputado e ex-governador Gonzaga Mota trocou a política pela literatura. Acaba de lançar um livro com compilação de artigos de sua autoria, diz já ter encaminhado uma obra de poesias para a editora e trabalha, agora, numa autobiografia. Outros dois projetos literários ocupam suas preocupações no momento. Apesar disso, a política ainda o entusiasma como tema de discussão, pelo que demonstra o resultado de duas horas e meia de conversa com O POVO, na tarde da terça-feira, dia 22.

O próprio ambiente onde a entrevista aconteceu, o pequeno escritório de trabalho do seu apartamento, é pura política. Por exemplo, fotos com político e de políticos ornamentam a parede.

Gonzaga Mota fala de tudo. De como virou candidato a governador em 1982, de como fez de Tasso seu sucessor quatro anos depois, das dificuldades que enfrentou no governo e após deixá-lo, dos rompimentos que protagonizou e da dependência que diz ter hoje da pensão de ex-governador que recebe. Vale conferir.

O POVO - O senhor está aposentado da política??

Gonzaga Mota - Nunca gosto de dizer nunca mais. Diria que tenho ainda um por cento de probabilidade de ser político, para 99 por cento de intenção de não mais disputar. Por que isso? Entrei muito cedo na política, quase todas as pessoas com as quais me relacionei tinham idade para ser meu pai, aprendi a fazer política com um cidadão chamado Virgílio Távora, que já não existe mais.

OP - O senhor diz que aprendeu a fazer política com o ex-governador e ex-senador Virgílio Távora. Como é que ele chegou ao seu nome para o cargo de secretário de Planejamento lá nos anos 70?

Gonzaga - Eu conhecia o Virgílio por já ter votado nele uma vez, quando era ainda um garoto. Enfim, me formei em Economia, pela UFC, e depois, na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, cursei a pós-graduação. Lá fiz boas amizades, principalmente com o diretor da faculdade, que era, então, o professor Mário Henrique Simonsen. Uma figura de alto respeito, que, nas décadas de 60, 70, 80. talvez tenha sido o principal economista do Brasil. O primeiro plano de governo do Virgílio tinha sido coordenado por Hélio Beltrão, homem de grande respeitabilidade, competentíssimo, e ele, querendo seguir o mesmo caminho, foi ao Simonsen, de quem era amigo, e lhe pediu para indicar um nome para coordenar seu novo plano.

OP - Não necessariamente um nome cearense?

Gonzaga – Não. O Simonsen disse, então: olha Virgílio, tem o Totó lá em Fortaleza que foi meu aluno no Rio, é professor da Universidade (Federal do Ceará) e é técnico do Banco do Nordeste. O Virgílio, então, perguntou: quem é o Totó? Simonsen explicou que eu trabalhava com o Nilson Holanda, no Banco do Nordeste.

OP - Qual cargo que o senhor ocuparia no governo Virgílio?

Gonzaga – Bom, conclui o plano em fevereiro, entreguei a ele, que recebeu, agradeceu, ‘muito obrigado doutorzinho’, vou ler e depois quero comentar com você. Em casa, disse à minha mulher que iria ligar para o doutor (Camilo) Calazans, que estava presidente do BNB, pedir férias até o mês de março, descansar um pouco e retornaria em abril. Até que um dia o telefone da minha casa tocou e era o coronel Virgílio Távora. Perguntou se eu poderia dar um pulo à casa dele, que ficava ali na rua Canuto de Aguiar. Cheguei lá, estávamos por volta de 13 de março, a posse seria dois dias depois, ai ele disse: ‘muito bem doutorzinho. O senhor fez o plano não fez?’ Respondi que sim, ao lado de técnicos de instituições, das universidades, do próprio governo. Ele disse, então, que eu iria aplicar o plano. Assim me tornei secretário de Planejamento.

OP – Uma história um pouco mais longa, agora. Como é que o senhor, que não era político, virou secretário, mas de uma área técnica, se transformaria, depois, em candidato a governador?

Gonzaga – Aconteceu um fato muito interessante: um grupo de deputados estaduais, formado por gente como Antônio Câmara, Everardo Silveira, Pinheiro Landim, Maria Dias, Otacílio Correia, Marcone Alencar, Ubiratan Aguiar, queria que eu fosse candidato a deputado federal. Desculpe a falta de modéstia, mas eu tinha sido um bom secretário de Estado. Peguei a corda e no dia 7 de fevereiro, de 1982, cheguei para o Virgílio e disse coronel, ou foi governador, dependia do humor dele, vou deixar a secretaria para me candidatar a deputado federal. Ele: ‘você vai ser candidato a deputado federal?’ Eu disse, vou. ‘Como?’ Ele perguntou. Tenho uns amigos ai que estão querendo me apoiar e decidi entrar. Deixei a secretaria, pedi demissão, entreguei o cargo a ele e passei o mês de fevereiro todo, a partir daquela conversa no dia 7, trabalhando. Era uma dificuldade danada, eu não via rendimento, não via nada. Não tinha estrutura nenhuma. Havia, na época, uma disputa muito grande dentro do PDS para o governo do Estado, entre o Adauto Bezerra e o Aécio de Borba, os dois fortíssimos e os dois se articulando pela indicação.

OP – O Aécio tinha o apoio de quem?

Gonzaga – Dos virgilistas. Também do pessoal ligado ao Manoel de Castro.

OP – Ele também era secretário na época, não era?

Gonzaga – Era o homem forte do governo, à frente da Secretaria de Governo, uma espécie de primeiro-ministro. Então, desisti de ser federal, vencido pelas dificuldades. Se não me falha a memória, no dia 24 de março, eu de férias, tinha ido à praia com a mulher e meu filho caçula, tinha umas barraquinhas ainda modestas, acho que nem a 31 de Março existia, ainda, tomei uma cervejinha, comi um peixinho tal, minha biquara assada, enfim, de férias mesmo. Voltei pra casa, almocei e fui dormir. Estou dormindo quando a empregada chega chamando, ‘doutor Luiz, doutor Luiz, o gabinete do Governador quer falar com o senhor’. Pensei comigo: vixe, rapaz, gabinete do Governador? O que é que houve? É o doutor Manoel, disse ela. O Manoel de Castro estava no Governo porque o Virgílio estava em Brasília e naquela época era assim, toda vez que o governador se ausentava exigia a passagem do cargo. Levantei, fui ao telefone e o capitão, ajudante de ordens dele, disse que era para esperar que o doutor Manoel queria falar comigo. Doutor Manoel, gente muito boa, bonachão, disse: ‘caba vei, bote a gravata, o paletó e venha pra cá, para o meu gabinete, porque tá cheio de jornalista. Tem mais jornalista do que gente e eu quero que você venha pra cá porque eles querem lhe ouvir. Você é candidato a governador’. Eu, surpreso: como é doutor Manoel? E ele: ‘faça o que eu tou dizendo. Até logo’. Baixei o telefone imaginando que era um trote, só podia ser. Ai, liguei de volta para o gabinete e o ajudante de ordens confirmou. Rapaz, quando entrei na sala, de fato, havia mais jornalista do que gente.

OP – Os jornalistas sabiam mais do que o senhor?

Gonzaga – Tudo. Eu não sabia de nada, realmente, quando cheguei e o doutor Manoel mandou logo eu sentar na cadeira de governador, na cabeceira da mesa. Eu sentei e ai foi TV, os gravadores na minha boca, mas os jornalistas eram meus amigos, jamais foram lá para me colocar numa fria. Agora, questionaram porque tinha sido eu o escolhido. E, enfim, respondi o que era possível responder. Depois fui pra casa e quando cheguei lá, coisa de 18 horas, 18 e 30, havia mais carro do que no enterro de Getúlio Vargas (risos). Era muita gente! Era a história do sol nascente, todo mundo querendo dar parabéns, Aconteceu assim, agora, como eu fui escolhido é uma coisa que vocês vão morrer de achar graça.

OP – Foi o famoso pacto dos coronéis, pacto de Brasília?

Gonzaga – Exatamente. O doutor Leitão de Abreu, que era o homem forte do governo (João Baptista) Figueiredo, é quem estava coordenando as sucessões estaduais.

OP – Deve ter sido um trabalhão fechar a equação em todos os estados.

Gonzaga – No Ceará, por exemplo, havia três PDS. Havia o PDS do Adauto, o do Virgílio e o do César. Eram três partidos, na verdade, e o doutor Leitão reuniu-se com os três. Nisso, ele tinha que representar o presidente Figueiredo no sepultamento de um jurista, um desembargador famoso, lá no Rio Grande do Sul, de onde ele era. Por isso, tinha que sair do Palácio do Planalto, no máximo, às duas horas da tarde para que às cinco pudesse participar lá do sepultamento. E a reunião começou, segundo me relatou o ajudante de ordens do Virgílio, que depois seria meu ajudante de ordens, o doutor Leitão de Abreu perguntou ao Virgílio quem era o candidato dele. ‘É o doutor Aécio de Borba’; Adauto, quem é seu candidato? ‘Sou eu’. César, quem é seu candidato? César era o menos fortalecido no processo, dos três, e informou que o nome de sua preferência era Wilson Gonçalves, que era senador dele, foi vice-governador etc. A essa altura, já uma e meia da tarde, o doutor Leitão olhava para o relógio, se não embarcasse até duas horas perderia o discurso lá no Rio Grande, a assessoria já pressionando, ai, lá pelas tantas, ele vira para o Virgílio e pergunta: você não tem outra alternativa? Ai o Virgilio, ‘tenho’ (risos). O doutor Leitão perguntou quem seria e ele disse que era o seu secretário de Planejamento, que foi aluno do Simonsen. ‘Doutor Gonzaga Mota’. O doutor Leitão, muito vivo, perguntou ao Adauto se ele teria alguma coisa contra o Gonzaga. ‘Não’, disse Adauto. Perguntou a mesma coisa ao César e a resposta também foi não. Então, disse o doutor Leitão, dirigindo-se ao Adauto e ao César, ‘você indica o vice e você o prefeito de Fortaleza. Até logo, vou embora’. E seguiu para o enterro.

OP – E quanto à parte do acordo que teria dividido o governo em partes iguais para os três coroneis?

Gonzaga – Se houve este tal acordo onde menos funcionou foi no meu governo. É uma injustiça que se faz ao Virgílio, ao Adauto e ao César, porque a maioria dos secretários quem nomeou fui eu. De cara, só pra lhe dizer, escolhi os secretários de Fazenda, Planejamento e Segurança Pública, além do comandante da Polícia Militar. Botei o Firmo (de Castro), botei o Osmundo (Rebouças), o Feliciano (de Carvalho) e o Luna na PM. Fiz mais, inclusive, porque naquela época o normal era trazer um nome do Exército para comandar a Polícia e eu coloquei um oficial da própria PM, entendeu? Fui muito aplaudido pelos militares da corporação por isso.

OP – Não existiam cotas para serem preenchidas com nomes a eles ligados politicamente?

Gonzaga – O Adauto perguntava o que eu achava do Ernando Uchôa Lima, que está ai, ex-presidente nacional da OAB. Qual é o governador que tem a honra de ter um ex-secretário que presidiu nacionalmente a OAB? E assim foi. O Virgílio consultou sobre o nome do Ubiratan Aguiar na Educação e eu disse que claro. Ubiratan era um professor, um estudioso, entendeu? Faço uma aposta, se você pegar da redemocratização pra cá, mas a redemocratização antiga, do Dutra pra cá, não houve um governador do Ceará com mais liberdade do que eu para formar sua equipe.

OP – Havia dúvidas sobre a vitória na campanha do senhor?

Gonzaga – Eu lutei muito, lutei muito. A briga interna, até a escolha do nome, deixou sequelas. Agora o problema não era comigo, era com o Virgílio. Não o Adauto, mas as bases dele, fui líder e tive base, e a verdade é que somos muito pressionados. Então, quando o Adauto não foi candidato, ficando com a vice, a base dele reagiu. Pôxa!! O Adauto ia para as reuniões, pedia, dizia que o candidato dele para o Senado era o Virgílio, ouvi isso várias vezes. A gente não fazia comício, com medo de que houvesse até morte.

OP – O rompimento com os coroneis, em que contexto se deu?

Gonzaga – Na verdade, nunca houve um rompimento. O que houve foi um desentendimento determinado por problemas nacionais, não de questões locais.

OP – O Virgílio em algum momento manifestou mágoa com o que aconteceu?

Gonzaga – Pra mim não. Inclusive, poucos dias antes dele falecer nós nos falamos ao telefone. Tem muita lenda, mas o que estou relatando é a mais pura verdade.

OP – E a escolha de Tasso Jereissati para disputar sua sucessão?

Gonzaga – Foi muito simples o lançamento da candidatura dele. Apesar de, na verdade, nem o CIC querer, inicialmente, o Tasso como candidato.

OP – Mas, como é que o senhor chegou nele?

Gonzaga – Monocraticamente. O CIC queria a candidatura de outro associado, o Beni Veras, e o Tasso foi um nome escolhido por Gonzaga Mota. Gosto muito do Beni, mas eu queria ganhar a eleição. Qual o governador que não quer fazer o sucessor? Enfim, foi uma decisão monocrática, minha. Chamei o Tasso e disse que iria lançá-lo candidato ao governo do Estado. Ele questionou por que não lançava o Beni. Daí você vê, então, que o Beni era o nome que o CIC já definira.

OP – O próprio Tasso diz que no começo achava que não ia ganhar. E o senhor?

Gonzaga – Quando lancei o Tasso foi com a certeza de que ganharia. Chamei o Tasso e disse que seria ele o candidato e que eu só ouviria duas pessoas para obter a concordância. Um era o chanceler Airton Queiroz e o outro o diretor do Incor na época, doutor Fúlvio Pileggi, o médico dele no Brasil. O Airton era porque eu precisava do aval da família e, devo dizer, tanto ele quanto o doutor Pileggi foram muito corretos.

OP – Com o Beni havia o risco de derrota?

Gonzaga – Pelas minhas pesquisas empíricas, sim. O Tasso tinha estrutura, era novidade, tinha se saído bem no meio empresarial, dispunha de liderança lá em São Paulo. O que acho é que ele foi correto, ao questionar-me em relação ao Beni, e o Airton também foi correto ao dizer que se fosse por ele o Tasso não seria candidato, mas garantindo que se a decisão dele fosse por disputar teria todo seu apoio. Ouvir a família era importante, por que já pensou se eu lanço o Tasso candidato e ele, recém-operado do coração, morre? Já pensou como eu ficaria perante a família? A comunidade? A família vai assumir comigo esse risco.

E o médico.

OP – O Tasso eleito governador também haveria rompimento..

Gonzaga – Eu nunca rompi.

OP – A história que ele nos contou uma vez confirma que não houve um rompimento formal, mas que o desencontro deveu-se ao fato de deputados ligados ao senhor chegarem, um dia, já com uma divisão de cargos feita. O grupo já chegou para conversa com tudo definido: Cagece é de fulano etc etc. E que ele já mandou aquele pessoal de lá para a oposição.

Gonzaga – Nunca houve nada assim, entre mim e o Tasso, particularmente. O problema, acho, foi com alguns áulicos do Tasso, certamente com receio, não alimentado por mim, de que eu viesse a me transformar no grande líder do Ceará. Por quê? Adauto derrotado; César Cals derrotado para o Senado; Virgílio derrotado. O Tasso, diretamente, nunca recebi dele qualquer atitude brusca, tanto é verdade que ele me chamou depois para ser do PSDB.

OP – Quanto à situação em que Tasso recebeu o Estado, o quadro econômico era tão ruim quanto ele disse? Falava-se, por exemplo, em seis meses de salários atrasados.

Gonzaga – Fui vítima, no período em que deixei o governo, de calúnias, de injúrias, até em assassinato tentaram envolver o meu nome. Houve um determinado homicídio aqui em Fortaleza e apontaram pessoas ligadas a mim como responsáveis por ele. E pessoas, áulicas, levaram aos jornais, à imprensa que eu tinha sido um dos elementos que mandou fazer aquele ato criminoso, aquela barbaridade. Foi uma coisa tão grosseira que o ex-secretário de Segurança, doutor Feliciano de Carvalho, foi à televisão me defender. Mas, até nisso tentaram me envolver. Agora, o mais interessante de tudo é que as pessoas ligadas a mim que se tentou acusar de envolvimento com o crime, gente de quem gosto até hoje, passaram para o governo. Foram aceitas.

OP – O argumento do Tasso era que recebeu o governo com seis meses de salários atrasados, o Estado devendo tudo, caixa desmilinguido, muito funcionário sem trabalhar, folha de pessoal inchada...

Gonzaga – Muito exagero dele. Houve, realmente, uma crise financeira, crise motivada pela retaliação que sofri para redemocratizar esse País. É bom que a juventude saiba disso. Além da discriminação, foram dois anos de seca e dois de enchentes. "


Guálter George
gualter@opovo.com.br


Érico Firmo
ericofirmo@opovo.com.br



FONTE:  JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/paginasazuis/2011/02/28/noticiapaginasazuisjornal,2107889/as-memorias-de-toto.shtml

domingo, 27 de fevereiro de 2011

MORRE O ESCRITOR MOACYR SCLIAR


Foto: Divulgação


" O escritor Moacyr Scliar morreu na madrugada deste domingo, aos 73 anos, no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. O corpo será velado no salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir das 14h. O sepultamento será na segunda-feira, em local e horário ainda indefinidos, em cerimônia apenas para familiares e amigos.

O autor foi internado no começo de janeiro para uma cirurgia no intestino. Após o procedimento, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Além de escritor, Scliar era médico especialista em saúde pública e professor universitário. Publicou mais de 70 livros, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Entre as obras mais importantes, destacam-se os contos e os romances "O ciclo das águas", "A estranha nação de Rafael Mendes", "O exército de um homem só" e "O centauro no jardim".

 
 
FONTE:  CORREIO DO ESTADO
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/morre-o-escritor-moacyr-scliar_101168/

LITERATURA CEARENSE: AÍLA SAMPAIO

ENSAIO


Os mistérios


" Aila Sampaio dedica-se, em sua produção literária, ao cultivo do ensaio e da poesia, em ambos com imaginação criativa "


" Os fantásticos mistérios de Lygia, da professora Aila Sampaio, é o resultado de uma pesquisa que gerou sua dissertação de mestrado, na UFC, intitulada "Tradição e modernidade nos contos de Lygia Fagundes Teles", aprovada com nota máxima pela Banca Examinadora

O título da dissertação norteia perfeitamente o espírito da proposta do curso que ministramos naquele mestrado, na época. Ou seja, a leitura das teorias tradicionais e modernas que atendessem e se adequassem à leitura e compreensão das narrativas contemporâneas, pois, até então, Todorov era o teórico de cabeceira daqueles que se aventuravam nas análises desses tipos de textos, por ter sido o primeiro a sistematizar teoricamente o gênero. Apesar dos procedimentos metodológicos que a ensaísta fez na transformação da dissertação em livro, sua atitude crítica pressupõe uma análise objetiva do gênero e das formas como se realizam as narrativas fantásticas.

A análise textual

É uma tendência de análise textual diversa, para tanto se vale, para melhor tecer os seus argumentos, de autores também diversos, desde as primeiras manifestações na literatura, como Lovecraft, Hofmann, Callois, até mesmo Louis Vax, autores de textos fantásticos e críticos que compreendiam o fantástico como simples impressão ou paráfrase, ou como manifestação do sobrenatural, do insólito, algo impossível de acontecer no mundo real, o que seria o escândalo da razão.

Tais compreensões não saiam do campo da impressão, do medo, do horror, do diabólico, do negativo, análises alimentadas por aspectos subjetivos que, trazidos para a análise do mundo das ficções modernas, não resistiriam a uma crítica mais exigente.

Dos caminhos

Sabiamente a ensaísta se vale dessas teorias para superá-las, e, consciente de que só a subjetividade não lhe bastaria, faz um percurso árduo na trilha das teorias objetivas, mesmo quando na primeira parte do livro pairem, sim, indícios de alternância entre o subjetivo e o objetivo. É que os limites do fantástico com os gêneros vizinhos são tão tênues que confundem até mesmo os mais atentos. Em "Os motivos da narrativa" a autora cita Louis Vax para justificar o uso de temas tradicionais nos contos de Lygia, como o "duplo", "A viagem ao passado", "A ressurreição" e "Possessão", dentre outros. Diz a autora: "como assegura Vax(...) o motivo importa menos do que a maneira como é utilizado".

Vejamos que, onde parece residir uma questão de impropriedade, em que a citação de um autor pretensamente subjetivo descaracterizasse a importância do capítulo, a análise coerente surpreende com argumentos bem fundamentados, demonstrando, para seu leitor, ter o domínio das teorias e conhecimento das obras que são o objeto de seus estudos."


* Da Academia Cearense de Letras

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=940259

EVANGELHO DE DOMINGO DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2011




8ª Domingo do Tempo Comum - Ano A (semana IV do saltério)


Hoje a Igreja celebra : S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, confessor, +1862, S. Leandro, bispo, +600

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Vicente de Paulo
Procurai primeiro o reino de Deus

Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34.


" Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

" Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido?

Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas?

Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?

Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam!

Pois Eu vos digo:  Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles.

Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?

Não vos preocupeis, dizendo: " Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?"

Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso.

Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo.

Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema."


Da Bíblia Sagrada



FONTE: EVANGELHO QUOTIDIANO
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT


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Tempo com Deus - A Oração te conecta!


“Tempo com Deus” é uma iniciativa do Santuário Nossa Senhora Aparecida, com o apoio da Diocese de Uberlândia, e faz parte das comemorações do seu Jubileu de Ouro.

FONTE: TEMPO COM DEUS
http://tempocomdeus.com.br/

sábado, 26 de fevereiro de 2011

GRUPO CHOCALHO LANÇARÁ, NO DIA DA POESIA, O " I FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL "

PÃO, PAZ E POESIA !







CONVITE












O GRUPO CHOCALHO CONVIDA PARA
A comemorAÇÃO DO DIA DA POESIA
E
PARA O LANÇAMENTO DO
I FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL

LOCAL: ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS
                RUA DO ROSÁRIO, 01 - CENTRO
                 FORTALEZA - CEARÁ;
DATA: 14 DE MARÇO DE 2011;
HORA: 09:00 HORAS.

PÃO, PAZ E POESIA !

CHOCALHO AÇÃO POÉTICA HOJE !

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

POESIA CEARENSE: ROBERTO PONTES

ROBERTO PONTES SENDO HOMENAGEADO
PELO GRUPO CHOCALHO...
RECEBENDO O TROFÉU DAS MÃOS DE BETH
FOTO: ARQUIVO DO GRUPO CHOCALHO


ROBERTO PONTES



" Francisco Roberto Silveira de Pontes Medeiros, nasceu em Fortaleza, Ceará (04/02/1944). Cursou Direito (1964) e mestrado em Literatura Brasileir (1991) na UFC. Seu poema sobre a morte do Frei Tito foi traduzido para o Francês e divulgado em vários países pela Anistia Internacional.

Roberto Pontes iniciou-se na literatura nos anos 60 através do Grupo SIN (de sincretismo) e teve seu primeiro livro de poesia, Contracanto, publicado em Fortaleza pela Edições SIN, em 1968. O Grupo SIN, fundado por ele, Pedro Lyra, Horácio Dídimo, Linhares Filho e Rogério Bessa, desfez-se em 1969, porém marcou sua efêmera presença com a publicação de uma Sinantologia, reunindo aqueles poetas e alguns outros que haviam aderido ao movimento, cuja meta era a renovação das letras cearenses.

Em 1970 Roberto Pontes teve editado pela Imprensa Universitária do Ceará o volume Lições de Espaço – Teletipos, Módulos e Quânticas, um poema longo que naquele ano conquistou o Prêmio Universidade Federal do ceará. Ainda em 1970 o poeta publica o ensaio Vanguarda Brasileira: Introdução e tese, com que obtém o Pêmio Esso-Jornal de Letras, e no ano seguinte ganha em Brasília o Prêmio Fundação Nacional dos Garimpeiros com o poema Garimpo. LUIS F. PAPI, "
in: http://www.jornaldepoesia.jor.br/rponfc6.html




CONTRACANTO

Estou em meu poema
como os amantes se estão.
Moro nas vogais e consoantes
circunflexos
os e xizes cantantes.

Estou nos casebres tristes
da imaginação.

Sou nas quase
vírgulas de ouro
que faço sem porquês.

O alfabeto habito
como me moram
muitas vezes
meu coração.


LAMENTO DO RIO RAIVOSO



Essa água

onde um tronco vai
não é água

É sangue.

Esse rio que corre
não é muito, muito grandes

É rei coroado de pontes.

Essas conchas
que servem de leito
não são ostras.

São ossos trazidos dos mangues.

Essa nascente do Rio Cocó
só pode ser dois olhos

chorando a vida toda
por ter nascido rio
e não fuzil.


SALIUT

Plantando hortas no espaço
vai Saliut a vagar...
As nuvens, branco chumaço,
fazem desenhos no ar.
Que pura paz, que tempo nu,
tempo veloz na imensidão.
Voar num sonho, estrela em sua mão,
estrela em minha mão,
futuro em nossa mão.

Uma jornada no espaço
faz toda a terra parar:
o vosso esquife é de aço,
jóia luzente no mar...
Por que parou? Por que parou?
Com o coração cheio de azul...
Por que ficou olhando a estrela azul?
Cheia de morte azul?
Cheia de norte-sul?



O UNIVERSO


o universo
tem seu porte e suporte
em elétrons nêutrons prótons
é urgência ao poema
a fissão da massa atômica
a micro física quântica
os princípia matemática
tem o limite dos cardos
cortantes da metafísica
estrela sistema cosmos
o fascínio da galáxia
o silêncio da palavra
o carpir em abstrato
cem mil milhares de sóis
igual lote de anos-luz
o poeta assim disserta
premissas e teoremas
de sua esfera anilada
entre parábolas e elipses
que vagam por aí em expansão
burila zumbidos de metal

ROBERTO PONTES

Página publicada em janeiro de 2009

 
FONTE: BLOG ANTONIO MIRANDA
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/ceara/roberto_pontes.html
 

APEOC: POSSE DA NOVA DIRETORIA SERÁ DIA 26 DE FEVEREIRO

PROF. ANÍZIO MELO ELEITO PRESIDENTE DA APEOC



" Anízio Melo é o novo presidente do Sindicato – APEOC
 com 100% dos votos válidos 18 Fevereiro 2011 "




" O professor Anízio Melo é o novo presidente do Sindicato – APEOC para o quatriênio 2011/2015, e, será empossado no próximo dia 26, em reunião formal da diretoria, convocada pela atual presidente, professora Penha Alencar, para prestação de contas do exercício de 2010 e retrospectiva das realizações e conquistas do Sindicato – APEOC durante a década de 2000. Ainda à apreciação da diretoria o relatório da Comissão Eleitoral das Eleições, e, se aprovado, imediata aclamação da diretoria eleita sob a presidência do professor Anízio Melo, conforme registro que consagrou vitoriosa a Chapa “Unidade pela Valorização da Educação”, que obteve 100% dos votos válidos que somaram 14.842, correspondentes a 58% do eleitorado: 25.591 associados aptos a votar, sem registro de votos nulos e em branco. Ainda nesta reunião de diretores ocorrerão posse e transmissão formal do cargo à nova diretoria eleita, em 08 de fevereiro de 2011, com eleições em 163 municípios cearenses, dos 184 existentes no Estado. "


FONTE: SITE DA APEOC
http://www.apeoc.org.br/ultimas-noticias/34-ultimas-noticias/2876-anizio-melo-e-o-novo-presidente-do-sindicato-apeoc-com-100-dos-votos-validos.html

RENASCER: CARNAVAL SEM ÁLCOOL E SEM VIOLÊNCIA, COMPLETA 25 ANOS

Comunidade Católica Shalom
PADRE ANTONIO FURTADO


RENASCER 2010 -  MOYSÉS AZEVEDO
FUNDADOR DO SHALOM

RENASCER 2010 LOTOU O GINÁSIO PAULO SARASATE

APRESENTAÇÃO DE PEÇA TEATRAL NO RENASCER 2010


ALEGRIA E LOUVOR DO POVO DE DEUS
" Renascer: Carnaval sem álcool e violência "

" O Renascer, evento promovido pela Comunidade Católica Shalom que completa seus vinte e cinco aos de atividade neste ano, surgiu como opção a um carnaval sem violência.

Somente neste mês de fevereiro se contabiliza até a presente data mais de setenta homicídios em Fortaleza. A violência crescente traz consigo medo e para os dias de folia as previsões são pessimistas, pois o aumento do consumo do álcool no período e um maior número de carros circulando nas estradas podem agravar a situação.

Pensando nisso e no desejo de oferecer ao fortalezense e ao público que vem de outras cidades e estados um carnaval com segurança, a Comunidade Católica Shalom idealizou o Renascer no ano de 1986 .


Nestes vinte e cinco anos de atividades, o evento não tem registrado nenhuma ocorrência policial. O resultado se deve à parceria com os órgãos públicos e a decisão de não comercializar bebida alcoólica. Ao contrário, o evento ainda oferece ajuda às pessoas que desejam abandonar o vício do álcool e a drogadição.

Tendo como princípio a cultura de paz, o evento reúne na sua grande maioria jovens que se divertem durante os três de atividades. Entram e saem sóbrios do ginásio num testemunho eloquente de que carnaval é período para alegria e não para exageros. Vale ressaltar que parcela considerável dos participantes não são ligados a organismos da Igreja, são pessoas que desejam fazer a experiência de um carnaval diferente."


SERVIÇO:

Renascer 2011 – Deus é a felicidade
Dias:6,7 e 8 de março
Local: Ginásio poliesportivo Paulo Sarasate, bairro Joaquim Távora
Horário: De 8h às 20h
Entrada: Franca
Mais informações: 3295.4583 \ 8879.8530


Comunidade Católica Shalom


Assessoria de Imprensa

Vanderlúcio Souza
Tel.:(85) 8893.6744 / 8852.8952 / 33087451
http://www.comshalom.org/
www.twitter.com/comshalom

" EM FORTALEZA, BISPO-AUXILIAR NOMEADO PELO VATICANO "

FOTO: PAULO MOSKA - BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
" Dom José recebe o bispo-auxiliar nomeado, tendo ao lado dom José Luís."




" Desembarcou, nesta tarde de quinta-feira, em Fortaleza o monsenhor Rosalvo Cordeiro Leite. Trata-se do bispo-auxiliar nomeado mês passado pelo Vaticano e que deverá reforçar o trabalho da Igreja Católica de Fortaleza, ao lado do arcebispo, dom José Antonio de Aparecido Tose. “Eu me coloco à disposição para servir ao senhor com alegria”, disse o monsenhor que, dia 25 de março próximo, terá sua ordenação episcopal na cidade de Mogi das Cruzes (SP), onde tem trabalhos pastorais.
Monsenhor Rosalvo permanecerá em Fortaleza só até a manhã de sábado, período em que acerta detalhes de sua vinda em definitivo para a Capital cearense, o que se dará na quinta-feira da Semana Santa.

Ele ganhou recepção festiva no Aeroporto Internacinal Pinto Martins de um grupo liderado pelo arcebispo, dom José Antonio, e pelo bispo emérito de Limoeiro do Norte, dom Edmilson da Cruz. Nesse grupo ainda o bispo-auxiliar, dom José Luís, os padres Gilson Soares e Rafael, e a irmã Rosália Alencar e missionária Mônica Pimentel, estas ligadas à Regional Nordeste I, da Confederencia Nacional dos Bispos do Brasil."



FONTE: BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

" QUESTÃO AMBIENTAL MOBILIZA ONU E CNBB EM 2011 "


 
" A sobrevivência da vida na Terra depende da preservação das florestas e de outros recursos naturais. Não por acaso, duas entidades, uma internacional e outra nacional elegeram a questão ambiental como ponto principal de pauta este ano. A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou 2011 o Ano Internacional das Florestas. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil anunciou que a Campanha da Fraternidade, a ser lançada logo após o Carnaval, terá como tema "Fraternidade e a vida no planeta" e lema "A criação geme em dores de parto"."



FONTE:  AGÊNCIA DA BOA NOTÍCIA
http://www.boanoticia.org.br/
boanoticia@boanoticia.org.br

QUEM QUER SER PROFESSOR ????


" Faltam professores qualificados no ensino médio "


" Docentes desta etapa lidam com várias turmas, salas cheias e lecionam conteúdos para os quais não se formaram "

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

" Para ensinar, seria esperado que os professores estivessem entre os profissionais mais bem preparados da sociedade, mas indicadores apontam que isso está longe de acontecer. Décadas de salários baixos e relatos de condições de trabalho inadequadas afastaram da carreira a maioria das pessoas com os melhores desempenhos enquanto estudantes. A falta de atratividade da profissão atinge a educação brasileira como um todo, mas provoca consequências ainda mais sérias no ensino médio, como falta de professores especializados, o tema da quarta reportagem da série especial do iG Educação sobre o fracasso desta etapa.

Uma pesquisa da Fundação Lemann aponta que 30% dos estudantes que decidem ser professores estavam no grupo dos 5% com as piores notas quando eram alunos. “As pessoas que buscam a carreira são, em geral, de classe baixa e ainda vêem o cargo como ascensão social, mas infelizmente carregam pouca bagagem cultural”, comenta Elizabeth Balbachevsky, pesquisadora participante de grupos internacionais na área de educação para jovens e livre docente pela Universidade de São Paulo.

A falta de preparo é mais preocupante no ensino médio. A complexidade dos conteúdos exigiria profissionais com formações específicas e aprofundadas, mas como as escolas não encontram quantidade suficiente no mercado, salas de aula acabam ficando vazias ou docentes de uma área são improvisados em outras para as quais não têm formação adequada.

A primeira opção é mais comum nas redes públicas. Alan Henrique Meira dos Santos, de 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio na escola estadual Irma Annette Marlene Fernandez de Mello, zona leste de São Paulo, afirma que a falta de aulas por ausência de professor é o maior problema que enfrenta para aprender.

O jovem conta que, no ano passado, não teve aula nenhuma sexta-feira. “De português, trocou o professor três vezes e teve aula no máximo durante dois meses”, afirma, enquanto folheia o caderno na tentativa de lembrar de todas as disciplinas que cursa. “Física, o professor vinha, biologia, faltou só um pouco, e filosofia veio quase metade do ano. Inglês, não teve.”

Na ausência do professor específico, as escolas tentam preencher as aulas com o profissional que tem à disposição. Um relatório de 2009 também da Fundação Lemann mostra que menos de 40% dos professores de física, química, artes e inglês do ensino médio são formados na disciplina que ministram. Mesmo em língua portuguesa e matemática, esse porcentual não passa de 70%.


Foto: Pablo Rey/Fotoarena

Sociológo, Jocimar da Silva, dá aulas também de filosofia e espanhol em colégio particular de Recife

No Recife, o sociólogo Jocimar da Silva procurou trabalho como professor de sociologia no colégio particular Curso Menezes e ganhou também as vagas para ministrar disciplinas de filosofia e espanhol. Segundo ele, mesmo sem ter estudado a didática de ambas, o fato de ter feito um curso de línguas o ajuda nas aulas de espanhol e as outras duas matérias são relacionadas à sua formação. “Foi minha primeira experiência como professor titular. Antes, durante a faculdade, eu tinha feito estágio em escola pública, mas como substituto de matemática”, conta.

Jocimar assumiu todas as três séries do ensino médio e também parte do fundamental. Com isso, passa as manhãs em sala de aula. À tarde, ele tem um segundo emprego como assessor de um vereador. “Por sorte, só vou à Câmara em dias de reuniões e, no restante, trabalho de casa e consigo tempo para ver o material da escola e preparar a aula.”

Empregos múltiplos

A falta de dedicação exclusiva à educação também é mais frequente no ensino médio do que no ensino fundamental ou infantil, segundo pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro, braço do Ibope voltado à educação. Segundo entrevistas realizadas com professores das 10 maiores capitais brasileiras, enquanto 12% dos docentes em geral realizam outro trabalho além de lecionar, no ensino médio, esse porcentual vai para 21%.

A diretora-executiva da instituição, Ana Lúcia Lima, ainda aponta o fato de os docentes darem aulas em muitas turmas, normalmente superlotadas, como dificultador do trabalho docente. “Há no ensino médio uma parcela maior de professores com melhor formação. Por outro lado, a grade curricular prevê um grande número de disciplinas, com aulas distribuídas ao longo da semana, fazendo com que muitos lecionem em várias turmas, às vezes, dispersas por diferentes escolas”, diz.

Na pesquisa, os docentes do ensino médio também reclamaram de falta de valorização por parte dos pais e alunos e da lotação das várias salas de aula que frequentam. Um educador dessa fase de ensino tem, em média, 402 alunos, com os quais mantém um contato pouco frequente. “Em síntese, é mais crítica a situação dos professores do ensino médio com relação às condições de trabalho e ao desprestígio junto à sociedade”, conclui a diretora do instituto.


Foto: Amana Salles/Fotoarena
Professor Walmir dá 31 aulas por semana: "Infelizmente, não sobra tempo para preparar projeto de aula diferenciado ou de recuperação para os alunos"


Quem tenta melhorar a formação encontra dificuldade

O professor de língua portuguesa da rede estadual de São Paulo, Walmir Siqueira, dá aulas para uma quantidade de estudantes um pouco acima da média registrada pela pesquisa: 440 em 11 turmas diferentes. “As salas de ensino fundamental têm até 35, mas as do ensino médio, todas, recebem mais de 40”, comenta.

Formado em 1994, ele conta que procurou a profissão com a visão que tinha na época: “Ser mestre ainda era algo nobre”, lembra. Em 1995, chegou a receber orientações dentro da escola em que iniciou a carreira. “Tinha um coordenador por disciplina e reuniões semanais para discutir projetos em conjunto”, afirma.

A formação interna foi interrompida no ano seguinte, mas o governo formou uma parceria com universidades para que os professores fizessem pós-graduação. “Comecei e estava adorando, mas o convênio foi interrompido no meio, ninguém ganhou diploma nem nada”, recorda. Empolgado com os estudos, Walmir se matriculou em um curso particular no ano seguinte, mas diz que não concluiu o projeto por falta de tempo e dinheiro.

O professor recebe R$ 1.600 por mês e conta que o salário baixo também o impede de se dedicar mais às dificuldades apresentadas pelos alunos. “Para ganhar isso, dou 31 aulas semanais (o limite permitido pela legislação paulista é de 32). Infelizmente, não sobra tempo para preparar um projeto diferenciado, mais atraente, ou aulas de recuperação, que são obviamente necessárias."



FONTE: PORTAL IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/faltam+professores+qualificados+no+ensino+medio/n1238106792909.html

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ACOMPANHE DEPOIMENTOS DE ALGUNS DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ - PLENÁRIO 13 DE MAIO



" HEITOR FÉRRER ( PDT )  protesta contra as prioridades do Estado "
" Heitor Férrer faz as contas dos recursos necessários para a realização das cirurgias que são reclamadas "



DEPUTADO HEITOR FÉRRER (PDT)...




" Pedetista faz uma comparação dos gastos com as promoções festivas do Estado e falta de recursos para a saúde "

" Para o deputado Heitor Férrer (PDT), está havendo uma inversão de prioridades no Governo Cid Gomes. Conforme informou o pedetista ontem, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, 150 pessoas estão na fila a espera de uma cirurgia de vitrectomia, para casos de descolamento de retina, e enquanto isso o Estado destinou no ano passado R$ 7 milhões para serem gastos com shows.

Heitor Férrer fez as contas e informa que para o Governo acabar com essa fila, evitando que muitos cearenses percam a visão, é necessário gastar R$ 375 mil. Ele compara o valor com o montante gasto com o pagamento de duas bandas que, segundo o pedetista, uma custou aos cofres públicos R$ 200 mil e a outra R$ 185 mil. "O Governo está fazendo dois hospitais regionais, ótimo! Mas 150 pessoas estão ficando cegas", disse.

Férrer aponta que esse não é o único exemplo de inversão de prioridades na atual administração. O pedetista cita o exemplo da construção do Acquário Oceânico, que alega ser dispensável em um Estado carente de educação, saúde, moradia, dentre outros direitos básicos."



DEPUTADO ANTONIO CARLOS ( PT )



deputado Antônio Carlos (PT)...


" O líder do Governo na Assembleia alega que os investimentos na área da cultura como o projeto "Férias no Ceará", são importantes para a autoestima da população, deixando claro que o Estado não esquece dos projetos da saúde.
O petista citou vários empreendimentos do Governo no setor, como a construção de três hospitais regionais, duas policlínicas e fortalecimento dos agentes de saúde e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)."



DEPUTADO SÉRIO AGUIAR ( PSB )

" deputado Sérgio Aguiar (PSB)...

...vice-líder do Governo, lembrou que durante a convocação extraordinária, no mês de janeiro, a Assembleia aprovou projeto do Executivo que criou o Fundo de Atenção Secundária, que de acordo com o parlamentar, é formado por 15% do que é arrecadado de ICMS e IPVA.



Ele explica que o Fundo é para dar suporte as policlínicas, aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), servindo também para dar atenção as cirurgias eletivas. "Esperamos que com a criação desse Fundo solucione o problema (das cirurgias de vitrectomia)", pontuou."


 DEPUTADO FERNANDO HUGO ( PSDB )


" O deputado Fernando Hugo (PSDB)...

... criticou ontem, durante pronunciamento na Assembleia, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará. Citando matéria divulgada no último domingo, dia 20, pela Diário do Nordeste, o tucano alegou que somente 13% das obras prometidas ao Estado foram concluídas. "A matéria do Diário mostra que o PAC só concluiu uma de cada oito obras"."



DEPUTADO ELY AGUIAR ( PSDC )




" Já o deputado Ely Aguiar (PSDC)...

... subiu à tribuna para discordar da tentativa de alguns parlamentares federais em acabar com o coeficiente eleitoral. Ele aponta que caso a mudança seja acatada vai aniquilar os partidos pequenos que não terão, a seu ver, condições de eleger seus representantes. "A ideia é aniquilar os partidos pequenos para os mais fortes se perpetuem no poder. Querem acabar com voto proporcional, o mais democrático que existe"."






DEPUTADO LULA MORAIS ( PC do B )


" O deputado Lula Morais (PC do B) ...

...rebateu informação divulgada de que o programa Segundo Tempo, do Ministério dos Transportes, estaria servindo para dar dividendos políticos e financeiros para o PC do B."

 
 
 
 
 
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http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=938467