domingo, 2 de janeiro de 2011

POESIA CEARENSE: AURIBERTO CAVALCANTE

CAPA DO LIVRO " 2004 "

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POETA INGÊNUO


Mesmo na contramão
Dos sentimentos do homem
Mesmo compreendendo
Os valores atuais
De nossa sociedade
Empreendo na construção
De novas consciências

Onde a família
O amor
A paz
A solidariedade
A justiça social
Voltem a nortear
O comportamento
De nossa gente

Enquanto escrevo
O tempo passa
Meu poema precisa
Chegar às ruas
Às consciências abertas



Meu poema
Espalhará palavras
Sentimentos


Meu poema urbano
Humano
Não calará


Inconformado
Incomodará
O sono
Dos injustos.



AURIBERTO CAVALCANTE


IN: " 2004 " - 2004
PÁG. 81

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