domingo, 30 de janeiro de 2011

" NOVA " CPMF NÃO !!!!





" Nova " CPMF para financiar saúde: 142 deputados a favor, 239 contra


Levantamento do G1 ouviu parlamentares sobre 13 temas polêmicos.

Dos 513 políticos que farão parte da nova Câmara, 414 responderam."



Do G1, em Brasília, São Paulo, Rio e Belo Horizonte



" A maior parte dos deputados da próxima legislatura ouvidos em levantamento do G1 é contrária à criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), fonte de arrecadação semelhante à extinta CPMF.

A pergunta:  "É a favor da criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) para financiamento da saúde?"

239 deputados responderam "não",
142, "sim"
e outros 33 não souberam responder.

Os 239 que disseram "não" correspondem a 57,7% dos 414 deputados que responderam ao questionário e a 46,5% do total de deputados da Câmara (513).

O levantamento do G1 ouviu opiniões a respeito de 13 temas polêmicos. Os resultados serão divulgados ao longo deste sábado (29). A reportagem conseguiu contato com 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias durante semanas consecutivas, não deram resposta – positiva ou negativa – às solicitações (leia mais sobre a metodologia ao final do texto).


temas

Fim da assinatura básica de telefonePlebiscito sobre maioridade penalDescriminalização da maconhaFim do fator previdenciárioPunir pais que batem nos filhosLiberação de bingos e caça-níqueisRedistribuição de royalties do pré-salDinheiro público para campanhaDescriminalização do abortoJornada de 40 horas semanaisPiso salarial nacional para policiaisVoto em lista fechadaA proposta de criação da CSS foi incluída, por meio de substitutivo, no projeto de lei 306/2008, de autoria do ex-senador Tião Viana (PT-AC). Originalmente, o projeto tratava dos valores mínimos que estados, municípios, Distrito Federal e União devem destinar à saúde, bem como da distribuição de recursos e das formas das verbas destinadas ao setor.

A votação no Senado que determinou o fim da CPMF, em dezembro de 2007, foi a maior derrota do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. A CPMF era conhecida como "imposto do cheque" e representava uma arrecadação de R$ 40 bilhões por ano para o governo.

O tema deve voltar à discussão com força na nova legislatura. Em sua primeira entrevista como presidente, Dilma Rousseff afirmou que o assunto será tratado com os governadores, parte interessada na criação da CSS, já que os estados ficam com uma parcela da arrecadação.

“Eu tenho muita preocupação com a criação de impostos. Preferia outros mecanismos, mas tenho visto uma pressão dos governadores, não posso fingir que não existe. [...] Não pretendo reenviar ao Congresso a recomposição da CPMF, mas isso será objeto de negociação com os governadores”, disse a presidente no início de janeiro.


saiba mais


De 414 deputados ouvidos pelo G1, 74,6% se declaram católicosFlamengo é o time com a maior torcida entre os futuros deputados

Durante a campanha, Dilma também já havia abordado o tema, com críticas à oposição, por ter tirado, “de um dia para o outro”, R$ 40 bilhões da saúde. Segundo ela, o fim da CPMF colocou os brasileiros “em uma verdadeira arapuca”.


Levantamento

O levantamento do G1 teve início no dia 29 de novembro e terminou no dia 27 de janeiro. Envolveu uma equipe de 27 jornalistas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A reportagem procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara.

Nos casos dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios (ministros ou secretários), o G1 procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.

Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações. Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.

A maioria dos parlamentares respondeu às perguntas por telefone, mas uma parte preferiu receber o questionário por e-mail para devolvê-lo impresso. Em todos os casos, os deputados foram informados de que não teriam suas respostas individualizadas."

 
 
FONTE: PORTAL G 1  GLOBO
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/nova-cpmf-para-financiar-saude-142-deputados-favor-239-contra.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário