AURIBERTO E STÊNIO FREITAS RECEBENDO HOMENAGEM NO DIA DO ESCRITOR
DOIS POEMAS DE STÊNIO FREITAS
GRANDE POETA CHOCALHEIRO
SILÊNCIO
Quando me disseram
que a metrópole era carta aberta,
não falaram dos pontos de interrogação
empanturrando os trens suburbanos;
do medo interjeitivo
nas fábricas;
do ponto final
que se joga em desespero
do alto das construções;
das reticências espalhadas nas ruas...
feito bichos
a quem cortaram as pernas e a língua.
STÊNIO FREITAS
DO LIVRO: " REVOLUÇÃO DOS ÓBITOS "
PÁG. 59
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SILÊNCIO II
Quando chegaram reforços da consciência
e a palavra foi posta em nossas mãos,
em fogo,
já nossas mulheres haviam parido
nas trincheiras.
Daí, tivemos que largar as armas
e alimentar o rebento
com nosso suor e silêncio.
STÊNIO FREITAS
DO LIVRO: " REVOLUÇÃO DOS ÓBITOS "
PÁG. 60
Sou cearense , moro em Brasilia há 29 anos,sou artista plastica e comecei a caminhar na litertura.Parabéns pelo espaço.Abraços
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