sábado, 31 de outubro de 2009

PARA REFLETIR




"Não há homem ou mulher que por acaso não
se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio.
Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado.
A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser.
Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna:
ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo”


(Clarice Lispector)

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