quinta-feira, 31 de março de 2016

TEATRO DE BONECOS - A POESIA NAS RUAS

Grupo apresenta teatro de bonecos em praças e feira



JULIO CAESAR/ESPECIAL PARA O POVO 
Ontem o espetáculo foi apresentado na Praça dos Leões


" Com o objetivo de revisitar a cultura do mamulengo, o Grupo Formosura de Teatro apresenta a peça A Paixão de Cristo Segundo Casimiro Coco em praças e feiras livres de Fortaleza. As encenações começaram no dia 23 e chega hoje a sua última apresentação, às 9 horas, na Feira do Conjunto Ceará.
Antes, o grupo se apresentou em bairros como Conjunto São Cristóvão, Messejana, Parangaba, Gentilândia e Itaperi. Na peça, os atores contam os últimos passos de Jesus na terra antes da ressurreição, celebrada pelos cristãos na Semana Santa. Todo o espetáculo é encenado por bonecos de mamulengos, que fazem parte da cultura popular do Nordeste.
“A ideia é levar o teatro de bonecos para a rua, onde ele de fato nasceu”, explica Graça Freitas, diretora do grupo. Ela diz que a narrativa se vale dos mamulengos numa tentativa de revitalizar a técnica. “Queremos contribuir para o resgate dessa poética que hoje anda em extinção. Poucas pessoas conhecem essa técnica, tão importante para nós, nordestinos”, considera.
Na tarde de ontem, durante apresentação na Praça dos Leões, no Centro, os bonecos chamaram a atenção de Eliésio Bezerra, 50 anos. Ele diz que os mamulengos trouxeram a lembrança do tempo de menino, quando as apresentações também ocorriam em praças públicas. “Foi como se eu voltasse àquele tempo. Esse tipo de apresentação é melhor do que cinema, por exemplo. É como se a gente estivesse vivendo junto”, comentou.
O Grupo Formosura de Teatro trabalha com a criação de espetáculos de bonecos e formação de bonequeiros no bairro Itaperi. A companhia oferece cursos gratuitos para crianças e adolescentes do bairro. A sede fica na Rua 1, nº 96, no Conjunto Veneza Tropical."

 (Rômulo Costa e Mariane Pereira/Especial para O POVO)


Serviço


Peça A Paixão de Cristo segundo Casimiro Coco
Quando: hoje, às 9 horas
Onde: Feira do bairro
Conjunto Ceará
Outras informações: (85) 9 8509 3608 


FONTE:  JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/03/31/noticiasjornalcotidiano,3596084/grupo-apresenta-teatro-de-bonecos-em-pracas-e-feira.shtml


quarta-feira, 30 de março de 2016

PARABÉNS, POETA ! PÃO, PAZ E POESIA !

O homem que ama a poesia, a humanidade e a Amazônia



Aos 90 anos, completados neste 30 de março, o autor de Os Estatutos do Homem se dedica a um novo livro, quer falar de coisas bonitas e diz que nunca escreveu tão bem 



 
DIVULGAÇÃO
Reconhecido como ícone da literatura regional, o amazonense Thiago de Mello tornou-se um dos poetas mais influentes do País

 
" À beira do rio Paraná de Ramos, no Amazonas, vive o poeta Thiago de Mello, em uma casa projetada pelo arquiteto Lúcio Costa. É filho da floresta, criado pelas bandas de lá, na cidade de Barreirinha. Depois de voltas pelo mundo, tomou um barco de voltou para a terra natal, em 1978. Fincou raízes. E não quer morar em lugar outro nenhum. Hoje o poeta completa 90 anos de vida e conta, em conversa ao telefone, que está escrevendo Os outros comigo, desde setembro do ano passado. É um livro de “prosa e versos”, como define, mas que ainda não tem dia marcado para ser lançado. “Eu não sei de datas, me pergunte algo bonito”. 


O novo livro, contudo, pode ser a publicação que irá encerrar sua bibliografia, 65 anos depois de ter lançado seu primeiro trabalho, o Silêncio e Palavra (1951). “Depois disso, só vou escrever emails para as pessoas lindas da minha vida”, garante. Thiago busca a palavra exata em suas produções e diz que nunca escreveu tão bem como atualmente.

“Eu estou escrevendo agora, mas você pode fazer três perguntas”, brincou ao atender ao telefonema do O POVO. Quando conversou com a reportagem, estava em Manaus, cidade distante 300 km de sua casa, onde mantém um estúdio. Ultimamente, o poeta só vai à capital amazonense quando precisa ir a palestras, resolver assuntos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ao médico e outros outros afazeres de ordem mais prática.

Água e madeira

“Filho da floresta/água e madeira/vão na luz dos meus olhos/e explicam este jeito meu de amar as estrelas/e de carregar nos ombros a esperança”. É assim a primeira estrofe do poema Filho da floresta, água e madeira, texto em que Thiago bem define a presença da floresta em sua essência de poeta e de gente. “Thiago de Mello é, com certeza, uma das maiores expressões poéticas brasileiras. Um homem que ama a poesia, a humanidade e a Amazônia”, define Cássia Nascimento, professora do departamento de Literatura da Ufam, que defendeu tese de doutorado sobre a obra do poeta.
A região Norte reconhece no poeta a voz da floresta. Para Cássia, a escrita única de Thiago de Mello consiste nos versos de quem já viveu e conviveu com outros importantes nomes da poesia e da política da América Latina. “Ele sabe, como ninguém, o que é viver na floresta, onde nasceu e para onde sempre volta, e sobre a dor de precisar, aqui ou distante, insistir em lutar com a arma que, com excelência, sabe manusear, a palavra poética”, define a professora. "


PUBLICAÇÕES


Alguns dos livros publicados por Thiago de Mello

* Silêncio e Palavra (1951)

* Narciso Cego (1985)

* Faz Escuro, mas eu Canto (1966)

* Poesia comprometida com a minha e a tua vida (1975)

* Mormaço na Floresta (1984)

* De uma Vez por Todas (1996)

* Arte e Ciência de Empinar Papagaio (1983)

* Amazônia — A Menina dos * Olhos do Mundo (1992)

* Vamos Festejar de Novo (2000)

* Amazonas: no Coração * Encantado da Floresta (2003)



FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2016/03/30/noticiasjornalvidaearte,3595544/o-homem-que-ama-a-poesia-a-humanidade-e-a-amazonia.shtml

terça-feira, 29 de março de 2016

FESTIVAL DE TEATRO DE GUARAMIRANGA - ABERTAS AS INSCRIÇÕES









Editais

A Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga (AGUA) torna pública a abertura das inscrições para a Mostra Nordeste do 23º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, com o objetivo de ampliar a abrangência regional e valorizar a diversidade da produção teatral Nordestina.

Com foco em seus objetivos anuais, o Festival elege um tema inspirador que parte de uma inquietação geralmente nascida nos debates que realiza e que aponta seus novos rumos. Para esta edição, o tema inspirador “o teatro e a escola” propõe uma reflexão sobre teatro e educação, sobre o ensino do teatro e sobre o papel de grupos e companhias na formação teatral.


As inscrições são destinada a grupos e companhias de teatro da Região Nordeste.
Links para Edital e anexos:
EDITAL Mostra Nordeste – 23º FNT Guaramiranga
ANEXOS I e II – 23º FNT Guaramiranga



domingo, 27 de março de 2016

FESTA DOS KARETAS


Cultura popular

 

Tradição da Festa dos Karetas é mantida na cidade de Jardim 



Um misto de Festa da Colheita com as tradições populares da Semana Santa, se espalha pelas ruas

  
por Elizângela Santos - Colaboradora 



A criatividade vale na confecção das máscaras, de materiais diversos Fotos: Elizângela Santos Isolados, correndo atrás do povo, ou em turmas, as brincadeiras vão das mais exóticas aos pedidos mais simples, de esmolas
 ( Fotos: Luiz Lemos )
 

Jardim - Ceará

" Uma tradição cultural, que vem do século XIX, leva mais de cinco mil pessoas às ruas deste Município no Domingo de Páscoa, no encerramento da Festa dos Karetas, que acontece durante a Semana Santa, no Cariri. O fluxo de visitantes aumenta consideravelmente no dia de hoje, em que os homens, mulheres e crianças participam do evento e é comum encontrar máscaras, das mais diferentes formas, cores e gostos.
Os moradores não deixam cair o ritmo do que se tornou bastante forte na cultura local. A brincadeira começa ainda pela manhã. Nas feiras, abordando as pessoas nas ruas, eles levam a arte do brincar em pleno Domingo de Páscoa.


Malhação do Judas


Aberta com passeata do Pau do Judas pela cidade, na última quinta-feira, os caretas a partir das 15 horas de hoje, retornam para o cortejo final, a premiação da melhor máscara, a leitura do testamento e a malhação de Judas, no Estádio Municipal.
A escolha do personagem a ser malhado é um segredo desvendado praticamente na hora da explosão do boneco, mas o tema da festa traz a relevante mensagem: "Todos contra o Zika". Na Sexta-Feira da Paixão, foi realizado o hasteamento do mastro do Judas.
A preservação da festa fortemente acentuada da cultura dos caretas faz com que essa manifestação seja alvo de estudo pela academia. Ao longo dos anos, segundo o presidente da Associação Cultural dos Caretas de Jardim, Luiz Lemos, houve mudanças no contexto da festa eminentemente rural, para a cidade de mais de 200 anos de emancipação, uma das mais antigas do Cariri. Ele é artista plástico e acompanha todo o processo há vários anos. É um estudioso e mantenedor dessa tradição.
Lemos afirma que a urbanização e a popularização dos festejos contam como principais elementos dessa mudança. A festa era do início da colheita e o boneco, que mais parecia um espantalho, era crivado de balas. Hoje, o uso das armas foi substituído por explosivos.
As máscaras também contam com materiais bem diferentes das de antigamente, pois eram mais rústicas. Hoje há muito plástico e borracha. Tem aquelas de papelão, e, para chamar a atenção dos moradores, o uso do chocalho é indispensável.
A associação criada para dar força à manifestação tem sido importante no sentido de fortalecer a festa. Cursos de confecção de máscaras são oferecidos à população antes do início dos festejos. São cerca de 600 sócios. Mas pelo menos 200 a 300 desses "encaretados" estão na brincadeira durante o dia de hoje.


Segurança


A segurança tem sido um dos principais fatores de preocupação dos organizadores, tanto que os sócios e mascarados que estiverem nas ruas, devem portar uma carteira da associação. "Não que isso queira dizer que as pessoas que usam máscaras sejam perigosas, mas é uma maneira de garantirmos que as pessoas fiquem tranquilas durante o cortejo. É uma forma de mantermos o controle sabendo quem são as pessoas que estão nas ruas", afirma o presidente da entidade, Luiz Lemos.
Ele afirma que, mesmo com as brincadeiras, e alguns dos integrantes até exagerando um pouco na bebida, sempre foi uma festa sem registros de problemas relacionados à violência.
Um reforço policial foi solicitado na cidade para dar segurança à festa, incluído a equipe do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), Polícia Militar do Ceará (PM-CE), Guarda Municipal de Jardim e apoio do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran). Segundo Lemos, é dada uma prioridade a esse planejamento da segurança como forma de trazer a brincadeira e a alegria para o objetivo principal dessa manifestação popular.
Em outras cidades da região, como Barbalha e Crato, há malhação de Judas durante o dia de hoje, principalmente no fim da tarde, e tem caretas. Quem já foi criança nas ruas do Cariri, principalmente em áreas da zona rural, se assustou com um deles, carregando os seus chicotes e correndo atrás das pessoas.
A brincadeira de careta faz parte da tradição cristã, durante a Semana Santa, que simboliza a morte do apóstolo Judas, representado por um boneco feito de roupas velhas e com enchimentos, seja de serragem ou molambos. Quando ele passa ocorre o grande apogeu da festa, até o momento final, com o enforcamento e explosão do boneco.
Irreverência e criatividade se tornam elementos importantes para vivenciar a festa da malhação. Isolados, correndo atrás do povo, ou em turmas, as brincadeiras podem ser das mais exóticas aos pedidos mais simples, para quem puder atender com as esmolas. Jardim é uma cidade pacata e hospitaleira, cercada pelo verde da Chapada do Araripe. Nessa época do ano, se torna um atrativo por conta da festa.


Ritual


Os brincantes começam a se preparar para o ritual da malhação desde as primeiras horas da manhã deste domingo. A sexta-feira da Paixão é o único dia em que a programação é suspensa em virtude da data considerada sagrada para os católicos. A oficina de máscaras é uma forma de fortalecer e preservar a tradição, envolvendo as crianças e adolescentes, além de aprimorar a prática para a confecção de máscaras bem trabalhadas
O trabalho é acompanhado também por uma comissão organizadora, desde a retirada do pau do Judas, que acontece duas semanas antes. Os brincantes percorrem, além da cidade, áreas da zona rural. Os adereços das máscaras fazem a diferença. Lemos disse, também, que existem brincantes, nos sítios, que preferem os costumes mais antigo da festa quando se paramentam com 'melão e cabaça' e saem a pedir gêneros alimentícios nas casas, num ritual que relembra a colheita. Segundo ele, as manifestações folclóricas necessitam de um trabalho mais amplo de divulgação, diante da sua importância e das tradições. A festa vem sobrevivendo, mesmo com as ameaças da modernidade. O sentido da colheita e do espantalho mais tarde é que passou a ser substituído por Judas Iscariotes.
Os primeiros registros históricos da brincadeira em Jardim são do fim do século XIX. Os agricultores se reuniam e confeccionavam uma espécie de espantalho, a quem chamavam de "pai véi" ou "vosso pai" e, mascarados, com chocalhos e chicotes, percorriam vários sítios em busca de donativos para o Sítio do "Pai Véi", onde faziam uma grande festa e malhavam o espantalho. A festa se urbanizou e passou a utilizar o personagem da história bíblica.
Os caretas reuniam-se em suas localidades, preparavam seus trajes confeccionados de materiais exóticos, utilizando máscaras de cabaças, peles de animais, palha de milho, chicotes para se defenderem dos ataques dos cães e chocalhos para chamar a atenção. A urbanização da festa, conforme Lemos, foi responsável por mudanças e inovações, unindo o sagrado e o profano. "Era o início de uma ascensão cultural, cuja relevância se revelava pela beleza prodigiosa de uma manifestação puramente popular", afirma. 


FIQUE POR DENTRO


Ritual de organização leva vários dias


Um dos mais importantes rituais da tradição dos caretas é a retirada da árvore, o chamado Pau-do-Judas. De acordo com Luiz Lemos, nesta ocasião é possível perceber o amor e a satisfação pela tradição, explicitamente expressados por dezenas de homens que derramam o seu suor levando nos ombros um mastro de aproximadamente 20 metros de altura com mais de duas toneladas.
Quando a Semana Santa se aproxima, os organizadores da festa abrigam-se no seu novo lar. A conhecida "Casa do Judas", hoje também serve de espaço cultural, com exposições de máscaras e fotografias. Numa sala reservada e com absoluto sigilo, o artista plástico jardinense Luiz Lemos prepara um dos mais importantes personagens da festa. É o tão esperado Judas Iscariotes, que só vai ao público na Sexta-Feira da Paixão, em passeata pelas principais ruas da cidade, ao som dos badalados chocalhos dos caretas.
No sábado de Aleluia, no pátio da festa, os caretas esperam ansiosos pelo tradicional "Forró dos Caretas" com aquele animado forrozinho pé-de-serra, seguindo com shows musicais e artistas da terra e de várias regiões. No domingo, milhares de pessoas se dirigem para o pátio do evento para o grande cortejo pelas principais ruas da cidade. Em seguida acontece a premiação do festival de máscaras, o esperado testamento em que o Judas destina seus bens para os privilegiados herdeiros, seguindo da tradicional malhação do Judas. No fim, o boneco explode."


Mais informações:


Associação Cultural dos Karetas De Jardim
Rua Padre Miguel Coelho, 43
Centro - Jardim
Telefone (88) 3555-1352
 
 
FONTE: DIÁRIO DE NORDESTE


 

sexta-feira, 25 de março de 2016

III FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL

                                 ENTREVISTA AO BLOG DO ELIOMAR DE LIMA
                                    http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar



VEJA NO BLOG DO GRUPO CHOCALHO
O REGULAMENTO DO
III FESTIVAL DE POESIA ESTUDANTIL 
http://grupochocalho.blogspot.com.br/
 

terça-feira, 22 de março de 2016

CONHEÇA OS VENCEDORES DO PRÊMIO UNIFOR DE LITERATURA




Todos os vinte agraciados na categoria trabalho inédito terão sua obra publicada em uma coletânea. A cada ano, o foco da premiação alterna nos gêneros literários e, desta vez, as crônicas tiveram espaço
( FOTO: FERNANDA SIEBRA ) 
 
 
A Universidade de Fortaleza entregou, na noite de ontem, o Prêmio de Literatura Unifor 2015 à psicóloga e escritora Fernanda Carvalho,28, que venceu o concurso com a obra Sete Tortas de Saudade. Além disso, na categoria trabalhos inéditos, 20 outros autores foram reconhecidos, sendo o primeiro lugar concedido a Eduardo Humberto Pontes, pelo texto Lembranças de uma Fortaleza Moça.
A primeira colocada na categoria obra inédita foi agraciada com a publicação de 400 exemplares do livro, além de viagem a São Paulo, para visitar a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Já para o vencedor da categoria trabalho inédito, o prêmio foi uma viagem ao Rio de Janeiro, para conhecer a Biblioteca Nacional. Todos os vinte agraciados na categoria, contudo, terão seus trabalhos publicados em uma coletânea.
Acostumada a escrever desde a infância, este será o segundo livro publicado por Fernanda Carvalho, que também já escreveu a obra Tramas da Vida. A inspiração para o livro vencedor do concurso vem de um hábito da família da própria jovem, que ganhou novos significados na escrita de Fernanda. "Minha família tem a tradição de cozinhar. Eu sou a única que não cozinho, mas escrevo. E a maneira de escrever é como se eu estivesse fazendo tortas e, de alguma maneira, eu me insiro nessa tradição. Para isso, uso como ingredientes elementos do cotidiano, como a saudade, a tristeza, o improviso", declara.
Todos os anos, o foco da premiação alterna nos gêneros literários recebidos nas inscrições. Desta vez, as crônicas tiveram espaço, enquanto outras edições também acolhem contos e poemas. A banca julgadora foi formada por três professores da Universidade de Fortaleza, sendo eles Batista de Lima, também idealizador do prêmio, Aíla Sampaio e Ivanilda Sousa da Silva.
O professor Batista de Lima, que também é membro da Academia Cearense de Letras, enaltece a qualidade dos trabalhos inscritos nesta edição do concurso, dando destaque aos recursos linguísticos empregados nos trabalhos, que enriqueceram a própria categoria da crônica enquanto gênero literário.
"Dizem que a crônica é um gênero menor. Seria o jornalismo da literatura e a literatura do jornalismo. Mas não é mais isso. Desde a virada linguística, a crônica tem trabalhado com a questão da linguagem, então é metafórica, um gênero com potencialidade literária muito grande. Nesta edição, as pessoas escreveram crônica literárias, metafóricas, mas sempre retratando o cotidiano, porque a crônica tem esse compromisso também", coloca o professor.
Linguagem e imaginação
Já a professora Ivanilda Sousa da Silva, que também ajudou a escolher os vencedores, apreciou os estilos de textos revelados pelo concurso. "Foram trabalhos que tinham uma certa atualidade e traziam o que a gente buscava na literatura, que é esse resgate, o texto bem trabalhado. Os selecionados tinham essa característica do trabalho com a linguagem e com a imaginação, embora focados no cotidiano, não perdendo de foco a crítica", comentou.
Para o chefe da Divisão de Arte, Cultura e Eventos da Unifor, Thiago Braga Martins, a premiação faz parte da série de ações que a Universidade de Fortaleza já desenvolve para fomentar as artes e a cultura. "O Prêmio de Literatura é parte de uma atuação ampla da Universidade em apoio às artes visuais, dança, teatro, música e também a literatura. E o prêmio pretende dar espaço e incentivar novos escritores", expõe
 
 




 FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/universidade-de-fortaleza-entrega-premio-de-literatura-1.1515726


quinta-feira, 17 de março de 2016

III FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL


                        AIRTON OLIVEIRA ( SINEPE ), ESCRITOR LÚCIO ALCÂNTARA, 
                               AURIBERTO CAVALCANTE, WILLIAM MOURA ( ACI )
                                E ANTONIO GALENO  ( CASA DE JUVENAL GALENO ).


                 FESTA DA POESIA !


 LANÇAMENTO:

 PRÊMIO GOVERNADOR WALDEMAR ALCÂNTARA



III FESTIVAL INTERCOLEGIAL DE POESIA ESTUDANTIL

           GRUPO CHOCALHO: AÇÃO POÉTICA HOJE !
           32 ANOS BADALANDO, LUTANDO PELA POESIA...
           CHOCALHO UMA HISTÓRIA DE OUSADIA...
           RASGANDO AS MORDAÇAS, QUEBRANDO CORRENTES,
           LIBERTANDO A FORÇA ADORMECIDA, ESQUECIDA
           DO ARTISTA, DO POETA DO CEARÁ...



                                                        HINO NACIONAL


                              ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS PRESENTES
 

                                   WILLIAM MOURA ( ACI )  E ANTONIO GALENO


                                  PROFº AIRTON OLIVEIRA E LÚCIO ALCÂNTARA


                              AURIBERTO, SÉRGIO PINHEIRO E WILLIAM MOURA


                               PADRE ALMIR MAGALHÃES E LÚCIO ALCÂNTARA


                                       AURIBERTO E JÚNIOR BONFIM


                                   AURIBERTO CAVALCANTE E JOÃO TELES


                                 AURIBERTO,   JOSY MARIA  E WILLIAM MOURA
  

                          YARA GUERRA, LÚCIO ALCÂNTARA E HELCYNI AZEVEDO


                            POETAS  FRANCINETE AZEVEDO E LÚCIO ALCÂNTARA


                              POETAS DIOGO FONTENELLE E VICENTE ALENCAR


                                        DIMAS MATEUS E ANTONIO GALENO


                             AURIBERTO, VALDENICE  LIMA E ANTONIO GALENO


                         ABERTURA DA SOLENIDADE PELO AURIBERTO CAVALCANTE
                                          COORDENADOR DO GRUPO CHOCALHO


                                DISCURSO DO DR. LÚCIO ALCÂNTARA PRESIDENTE
                                 DE HONRA DO GRUPO CHOCALHO E MEMBRO DA 
                                 ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS.


                                     AURIBERTO, ARLENI E LÚCIO ALCÂNTARA


                              AURIBERTO E A PRIMEIRA DAMA DO CHOCALHO 
                              A SENHORA CRISTINA CAVALCANTE


                          AURIBERTO E A CHOCALHEIRINHA ALANNA CAVALCANTE


                                          AURIBERTO E MILENA CAVALCANTE


                               AURIBERTO  E A CHOCALHEIRA MILENA MARQUES


                                AURIBERTO, YARA GUERRA, LÚCIO ALCÂNTARA
                                 E HELSYNE AZEVEDO  - ALAC
                          


                             VICENTE ALENCAR - JORNALISTA, POETA E ESCRITOR


                                                HAYDÉ CAMPELO  -  PIANISTA


                                 CÉSAR BARRETO E  HAYDÉ CAMPELO - PIANISTA


                             AURIBERTO, SÉRGIO PINHEIRO, CÉSAR BARRETO E BÁ
                       

                                  AGRADECIMENTOS DO SÉRGIO PINHEIRO



                                            SÉRGIO PINHEIRO   -  RADIALISTA


                                 PROFº REGINALDO PINHEIRO- SINDICATO APEOC


                                               AIRTON OLIVEIRA - SINEPE-CE


                                PE. ALMIR MAGALHÃES - DIRETOR DA FACULDADE 
                                  CATÓLICA  DE  FORTALEZA

    
                                                   ESCRITOR JÚNIOR BONFIM


                                                        PROFº JOÃO TELES


                                 

                               ESTUDANTES DA ACADEMIA DE LETRAS ESTUDANTIL
                                                    DA ESCOLA MARIA ESTER



                                

                             ESTUDANTES DA ACADEMIA DE LETRAS ESTUDANTIL
                                                      DA ESCOLA MARIA ESTER



                                  
                           ESTUDANTES DA ACADEMIA DE LETRAS ESTUDANTIL
                                                    DA ESCOLA MARIA ESTER

                               

                               ESTUDANTES DA ACADEMIA DE LETRAS ESTUDANTIL
                                                      DA ESCOLA MARIA ESTER



                                              POETA  GERARDO FROTA - PARDAL


                                            ESTUDANTE   -   SILAS FAÇANHA


                                                       ARLENI PORTELADA






FOTOS: JEAN CAVALCANTE