terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
DILMA DIZ QUE ANO TERMINA MELHOR DO QUE COMEÇOU...
...MELHOR PARA ELA !
1. Nova tabela do IR aumenta imposto sobre salários http://oesta.do/1daa1S9
2. Governo eleva imposto para saques e uso de cartões no exterior http://oesta.do/1ipUsJZ...
domingo, 29 de dezembro de 2013
MENSAGEM DA APEOC AOS PROFESSORES E SERVIDORES
MENSAGEM DO SINDICATO APEOC
AOS PROFESSORES E SERVIDORES DAS ESCOLAS PUBLICAS
NO CEARÁ
FELIZ NATAL
BEM-AVENTURADO ANO NOVO!
O presidente do Sindicato APEOC, professor Anízio
Melo, em nome da Diretoria Executiva da entidade, deseja aos professores e
servidores da rede pública de ensino do estado e dos municípios cearenses um
Feliz Natal. Um Próspero e Bem-Aventurado Ano Novo em 2014, com Paz no coração,
Paz na mente e Paz no mundo.
Paz – a mais antiga e mais atual das palavras que
expressam Solidariedade, Amor, Humildade, Tolerância, Prudência, enfim, um
universo de emoções especiais por liberdade, integridade e direito à vida, na
sua mais profunda essência. Com esse espírito fraterno de Paz, a Diretoria do Sindicato
APEOC roga ao Criador que continue iluminando os caminhos dos profissionais
educadores. Assim, mantendo unidade e espírito obstinado em defesa da luta que
acreditam ser necessária à Educação com qualidade na escola pública e do
indispensável à valorização dos educadores no contexto social, de
desenvolvimento e de vida saudável.
Que o Filho de Deus, Cristo, mantenha no espírito
da humanidade a crença de que Ele é o Caminho e Verdade. Confirmação da sua
Eternidade e Renascimento. Esperanças que se renovam com um Feliz Natal e
Próspero Ano Novo.
Votos e desejos do Sindicato
APEOC para todos os profissionais educadores na escola pública!
2013: Um Ano
de Vitórias no Sindicato APEOC
A direção do Sindicato APEOC iniciou o ano de 2013
lutando em defesa da promoção de eleições e seleção pública para provimento dos
cargos de direção nos Núcleos Gestores das Escolas.
- fez a defesa
de oito mil professores sem direito à gratificação extraclasse;
- protestou
contra mudanças nas operações de empréstimos consignados para servidores
públicos;
- subscreveu
pacto pela Educação com o Ministério Público, com vista a regularizar o
programa de hora/aula e dia/ano nas escolas municipais de Fortaleza;
- conquistou
mudanças na simbologia dos cargos de secretários e coordenadores nos Núcleos
Gestores.
Ainda em 2013, reuniu o Sindicato APEOC em seu
auditório, deputados e senadores para exigir compromissos com a educação e com
a Valorização dos Profissionais Educadores.
- Lutou em
defesa dos 100% dos Royalties do Pré-Sal e 50% do Fundo Social para a educação,
o que se tornou, em parte, realidade;
- manteve em
continuada luta a defesa de 10% do Produto Interno Bruto para a educação;
- promoveu e
participou de manifestações que resultaram em paralisações nacionais em defesa
da educação e dos educadores;
- defendeu no
Congresso na Nacionalização da Carreira dos Profissionais Educadores da Educação
Básica;
- participou o
Sindicato APEOC da campanha nacional pela valorização do ENEM;
- defendeu e
defende, intransigentemente, o direito do servidor aposentado, participando de
fóruns nacionais com patrocínio da CNTE;
- assumiu
posições contrárias às mudanças nos regimes de aposentadoria dos servidores
públicos;
- assumiu o
Sindicato APEOC posições pioneiras contra a aprovação da PEC 37 do Ministério
Público;
- conquistou a
realização de concurso público no estado e em diversas prefeituras municipais,
inclusive em Fortaleza, assim como fim da terceirização sem processo seletivo
na área educacional;
- além da
conquista e implantação do piso nacional de salário do magistério, com um terço
da carga horária para atividade extraclasse;
- lutou e
conquistou a vinculação dos percentuais de recursos liberados pelo FUNDEB para
remuneração do magistério: 62 para 80%;
- defendeu a
valorização do salário do professor no inicio de carreira de nível superior;
- lutou pela
descompressão na carreira com foco na valorização do professor especialista;
- o Sindicato APEOC
ainda pressionou a ascensão funcional (promoção e progressões) no estágio
probatório;
- lutou pela
implantação da promoção com data retroativa ao requerimento;
- obteve
dispensa de estágio probatório para o professor/servidor que já cumpriu o
referido estágio em cargo anterior;
- ampliação
definitiva de carga horária dos professores efetivos e servidores ANS;
- progressão
para 100% dos professores aptos;
- computador
sem custo para o beneficiado;
- salário
inicial de Carreira dos Profissionais da educação da SEDUC igual ao Piso
Salarial Nacional do Magistério;
- conquistou
cargo efetivo de Secretário Escolar;
- volta do
secretário escolar a compor o núcleo gestor da escola e perceber gratificação
igual a do coordenador escolar.
JUNTOS,
SOMOS MAIS FORTES PELA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!
DIRETORIA DA APEOC
EVANGELHO DE DOMINGO DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2013
Herodes procura o menino para matá-lo - Mt 2,13-15.19-23
"Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito; e lá ficou até a morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”. Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois já morreram aqueles que queriam matar o menino”. Ele levantou-se, com o menino e a mãe, e entrou na terra de Israel. Mas quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Depois de receber em sonho um aviso, retirou-se para a região da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado nazareno”."FONTE: PORTAL PAULINAS ONLINE
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F12%2F2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
RÉVEILLON DA PAZ
"Shalom oferece opção gratuita de
Réveillon com cinco atrações"
" Destaque
para o Cantor Cosme, um dos fundadores do Comando Vermelho. Hoje o artista é um
anunciador da Paz através de sua história de superação. "
" Como já é tradição em
Fortaleza, a Comunidade Católica Shalom oferece à população um local tranquilo,
seguro e com programação gratuita para passar a Virada do Ano. É o Réveillon da
Paz que cresce a cada edição e se firma como opção às demais festas que
acontecem na cidade. Neste ano será realizado na Barraca Sarah Beach (Av. Zezé
Diogo, 6251,Praia do Futuro), a partir das 20h.
A diversidade de ritmos
promete agradar a todos os gostos musicais. Do Pop Rock do Missionário Shalom
ao forró de Naldo José o público poderá receber 2014 com muita animação. Na
hora da Virada acontecerá a tradicional bênção do Santíssimo Sacramento
conduzida pelo Padre Antonio Furtado.
Entre as atrações, destaque para o cantor Cosme que vem direto
do Rio de Janeiro. A animação e a
irreverência do artista é uma marca de suas apresentações. Mais o que chama
mesmo a atenção é a história do cantor.
Cosme foi uma das pessoas fundou
a facção Comando Vermelho no Rio de
Janeiro, envolvendo-se em diversos tipos de crime. Aos 20 anos teve uma
experiência pessoal com Deus na Igreja Católica. Foi preso para pagar pela vida
pregressa e depois de solto tornou-se um missionário.
A história de superação de
Cosme é uma inspiração para os jovens. Através de suas músicas e coreografias irreverentes
consegue a atenção do público e transmitir a mensagem de uma vida pautada na
cultura de Paz e no Evangelho."
FONTE: COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM
Assessoria de Imprensa
Vanderlúcio Souza
Tel.: 85 3308.7451
Cel.: 85 8172.3283
PROPOSTAS APROVADAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS EM 2013
" Entre os
temas, estão a destinação de royalties do petróleo para a educação e a
saúde; o Estatuto da Juventude; a PEC do Voto Aberto e a que torna o
transporte um direito social."
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
FELIZ 2014 !
CHARGE: CLAYTON - JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/charges/2013/12/26/noticiasjornalcharge,3182026/charge-clayton-25-12-2013.shtml
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
" A LITURGIA DO SERTÃO NO NATAL DA ESPERA "
IMAGEM: http://jandairaemfoco.blogspot.com.br/2012/12/charge-do-dia-pedido-de-natal-do.html
a liturgia do sertão no natal da espera
a liturgia do sertão no natal da espera
Barros Pinho
no Natal se dizem coisas diferentes
e a palavra tem sabor de oração
o curso lento dos riachos
se envolve afoito
na volúpia das águas
o canto das aves se faz
em salmo bíblico
na cortina das coisas
a jurema é o pinheiro do sertão
no sol de fogo da caatinga
o aboio do vaqueiro
tem o som da harpa de Davi
no templo azul ao fim da tarde
as crianças dançam a pureza
ao sopro da flauta de vento
no ombro das estrelas
o luar tece uma renda de luz
no ninho de palha
no ventre da mulher
as serpentes recolhem veneno
para alimentar
a insensatez da hipocrisia
nas capelas à beira das estradas
os sinos batem /batem
na noite do campo
na manhã
um concerto de pássaros
reúne violinos
ao compasso da viola
no espelho da sala
da casa de ontem
o retrato dos mortos
salta no rosto da memória
no curral rezam os bois
como anjos solenes
com o olhar no pasto branco do céu
erecto sobre o tempo
o juazeiro espreita a chuva
no evangelho viçoso do verde
as abelhas
na elegância da doçura
espantam a amargura
tecendo labirinto de mel
o Nazareno que acaba de chegar
tem olhos de vaga-lume
que afugenta a treva da terra
o rio Punaré
no passo do gado
cada vez mais próximo de mim
na solidão
Agora
na fazenda São José
a epifania das árvores
celebra a criação
no regaço do mistério
a eucaristia das pedras
na liturgia da espera
é um fio de ouro
no algodão da aurora.
No Natal
o orvalho divino
sacramenta o eterno
no efêmero do homem
BARROS PINHO
BARROS PINHO
FONTE: BLOG - http://barrospinho39.blogspot.com.br/
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
MANJEDOURA INDUSTRIAL
IMAGEM: TARSILA DO AMARAL
MANJEDOURA INDUSTRIAL
não badalam mais
só resta a exploração
capitalista
os sinos mumificados
não badalam mais
só resta a guerra
o enriquecimento
das multinacionais
regado
com
o suor
do operário
semivivo
seminu
semimorto
na manjedoura industrial
produzindo
o
consumo
de mais um Natal.
AURIBERTO CAVALCANTE
IN: " BERROS " - PÁG. 83 - 1999
LEIA COM MUITA ATENÇÃO !
IMAGEM: http://www.cidadedemocratica.org.br/topico/1453-acao-cearense-de-combate-a-corrupcao-e-a-impunidade-acecci
__________________________________________________
" Têm assinatura do repórter Carlos Mazza aquelas que talvez sejam as mais importantes reportagens publicadas na imprensa cearense nos últimos dias. No O POVO de domingo, mostrou a irresponsabilidade dos gestores de prefeituras quebradas do Interior, que vão recorrentemente ao Governo Federal com o pires na mão, mas que não fazem o próprio dever de casa, em nome de clientelismo tributário. Na edição de ontem, mostrou o absurdo que foi aprovado na Assembleia Legislativa, que pode deixar sem julgamento dezenas de ex-gestores só em Fortaleza, número que se multiplica exponencialmente quando se considera os outros 183 municípios. A morosidade do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) passa a favorecer de forma ainda mais escancarada quem fez coisa errada com o patrimônio público. Isso num momento no qual a condenação do TCM passa a ter peso de barrar candidaturas e indicações para cargos comissionados no Estado e algumas prefeituras. A lei da Ficha Limpa, aliás, é responsável direta pela amoral mudança nas normas sobre prescrição no TCM. O objetivo, evidentemente, é garantir a candidatura de quem não deveria concorrer.
A coisa se torna particularmente bizarra quando se constata que o responsável pela iniciativa, o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, Tin Gomes (PHS), tem quatro contas na pauta de julgamentos que podem prescrever em função das regras que ele mesmo propôs. A relação inclui caso no qual o Ministério Público de Contas aponta “irregularidade insanável” e “ato doloso de improbidade administrativa”. Tal situação deixar de ser julgada e, sendo constatada culpa, deixar de haver punição é ridículo."
ÉRICO FIRMO - O POVO
FONTE: COLUNA POLÍTICA - JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/colunas/politica/2013/12/24/noticiaspoliticacoluna,3181385/descaso-com-o-dinheiro-alheio.shtml
__________________________________________________
"Descaso com o dinheiro alheio"
Érico Firmo
ericofirmo@opovo.com.br
" Têm assinatura do repórter Carlos Mazza aquelas que talvez sejam as mais importantes reportagens publicadas na imprensa cearense nos últimos dias. No O POVO de domingo, mostrou a irresponsabilidade dos gestores de prefeituras quebradas do Interior, que vão recorrentemente ao Governo Federal com o pires na mão, mas que não fazem o próprio dever de casa, em nome de clientelismo tributário. Na edição de ontem, mostrou o absurdo que foi aprovado na Assembleia Legislativa, que pode deixar sem julgamento dezenas de ex-gestores só em Fortaleza, número que se multiplica exponencialmente quando se considera os outros 183 municípios. A morosidade do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) passa a favorecer de forma ainda mais escancarada quem fez coisa errada com o patrimônio público. Isso num momento no qual a condenação do TCM passa a ter peso de barrar candidaturas e indicações para cargos comissionados no Estado e algumas prefeituras. A lei da Ficha Limpa, aliás, é responsável direta pela amoral mudança nas normas sobre prescrição no TCM. O objetivo, evidentemente, é garantir a candidatura de quem não deveria concorrer.
A coisa se torna particularmente bizarra quando se constata que o responsável pela iniciativa, o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, Tin Gomes (PHS), tem quatro contas na pauta de julgamentos que podem prescrever em função das regras que ele mesmo propôs. A relação inclui caso no qual o Ministério Público de Contas aponta “irregularidade insanável” e “ato doloso de improbidade administrativa”. Tal situação deixar de ser julgada e, sendo constatada culpa, deixar de haver punição é ridículo."
ÉRICO FIRMO - O POVO
FONTE: COLUNA POLÍTICA - JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/colunas/politica/2013/12/24/noticiaspoliticacoluna,3181385/descaso-com-o-dinheiro-alheio.shtml
REPÚBLICA DOS IMPOSTOS
CHARGE: CLAYTON - JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/charges/2013/12/24/noticiasjornalcharge,3181456/charge-clayton-24-12-2013.shtml
http://www.opovo.com.br/app/opovo/charges/2013/12/24/noticiasjornalcharge,3181456/charge-clayton-24-12-2013.shtml
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
FOLHA DE SÃO PAULO ENTREVISTA ARIANO SUASSUNA
" Em entrevista exclusiva, Ariano Suassuna diz que fez 'pacto com Deus' para terminar livro"
FABIO VICTOR
ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE
"Mexeu com o físico, mas com a cabeça não buliu não. Se você quiser,
recito todinho o episódio de Inês de Castro, de 'Os Lusíadas'", brincou
Ariano Suassuna, 86, na última terça-feira.
ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE
Fazia alusão ao copioso trecho do clássico português, mas deu várias outras provas de que falava a verdade.
Na tarde/noite daquele dia, quase quatro meses depois de sofrer um infarto (agora ele revela terem sido dois) e tratar um aneurisma cerebral, o escritor e dramaturgo recebeu a Folha em sua casa no Recife para uma entrevista exclusiva, a primeira depois de duas internações e do repouso forçado.
Dizendo-se cansado, optou por falar deitado em sua cama. Acabara de posar para fotos e na véspera retomara suas aulas-espetáculos com um tributo ao compositor Capiba, uma palestra intercalada por shows de música e dança que durou 1h45min.
Mais magro que o habitual e aparentemente mais fraco (recusou o lanche que lhe chegou, uma fatia de bolo e água de coco), mantém, porém, a cabeça a mil. Em uma hora de entrevista, não perdeu em nenhum momento a lucidez ou a argúcia.
Recitou de memória versos inéditos de sua autoria que estarão no romance em que trabalha há 33 anos e cujo primeiro volume, após seguidos adiamentos, ele diz ter enfim concluído, sob pressão dos problemas de saúde.
Leo Caldas/Folhapress | ||
"O escritor e dramaturgo Ariano Suassuna em sua casa, no Recife" |
" Para pôr fim ao primeiro livro daquela que considera a obra de sua vida -e que deverá ter sete volumes, mesclando romance, poesia, teatro e gravura-, Ariano afirma ter tido uma ajuda divina.
"Fiz um pacto com Deus: se ele achasse que o romance tinha alguma coisa de sacrílego ou de desrespeitoso, que interrompesse pela morte."
A obra concluída -ainda sem previsão de lançamento- será um romance epistolar, chamado "O Jumento Sedutor", homenagem a "O Asno de Ouro", do escritor Lucius Apuleio, do século 2. A série completa levará o nome de "A Ilumiara".
O autor de "Romance da Pedra do Reino" e "O Auto da Compadecida" falou ainda sobre morte e a aversão que sentiu da UTI e de política.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
*
Folha - O sr. enfrentou problemas graves de saúde, acaba de pular uma fogueira braba...
Ariano Suassuna - [interrompendo] Na verdade eu pulei três fogueiras: eu tive dois infartes e um aneurisma estourou no meu cérebro.
Foram dois infartos, então?
Foram.
Pois é, e depois de quase quatro meses entre internações e repouso, o sr. retomou as atividades públicas ontem numa aula-espetáculo. Como se sente?
Eu fazia muita questão de dar essa aula. Eu disse para mim mesmo que só não dava a aula se não tivesse a menor condição. E queria avaliar minhas forças, para saber se podia continuar, dentro desse pequeno prazo que a gente ainda tem [no mandato de Eduardo Campos, que deixará o cargo até abril para disputar a Presidência], podia continuar a programação que a gente vinha seguindo [de aulas-espetáculos]. Combinei que a gente faria essa no Recife e, de acordo com o comportamento do meu corpo, a gente daria outra em Pombos [agreste de PE].
Deu para avaliar como o corpo reagiu?
Deu. Dá para ir, senti que dá para retomar num ritmo mais leve.
O sr anda falando muito o nome da Caetana, que é como o sr chama a morte. De onde vem esse nome?
No sertão da Paraíba e de Pernambuco chamam a morte de Caetana.
Que é uma moça, mas pode ser também uma onça...
Não, isso aí [de ser onça] já foi invenção minha. Eu aproveitei e comecei a recriar literariamente um mito que foi criado pelo povo. Como o povo sertanejo é machista, só criou a morte feminina. Aí eu, de minha parte, já inventei a contrapartida masculina. Eu acho que a morte aparece como mulher aos homens e como homem às mulheres.
E com que nome?
Caetano.
O sr. já disse que se recusava a morrer e que toda morte é como um suicídio. Como essa experiência afetou o modo com que o sr. lida com ela?
Não afetou não. É claro que, objetivamente, eu sei que vou morrer. Não sei se você já notou, mas nenhum de nós acredita que morre, o que é uma bênção. A gente se porta a vida toda como se nunca fosse morrer, o que é muito bom. Porque se a gente for pensar na morte como uma coisa fundamental, inevitável e próxima, a gente vai perder o gosto de viver, vai perder o gosto de tudo. Eu digo isso procurando verbalizar uma inclinação que acho que é de todo mundo. A gente tem uma tendência a acreditar que não morre.
[Pensar que vai morrer] prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela.
No "Romance da Pedra do Reino", Quaderna tem um sonho no qual a Caetana [a morte] como que dita para ele palavras de fogo. O sr. teve algum sonho ou alucinação durante este período?
Não. Ordinariamente não tenho... Às vezes eu tenho uns sonhos que se transformam em literatura. Tenho um poema chamado "Sonho" que foi um sonho. E às vezes quando não estou acordado ainda, mas não estou mais dormindo, é o momento em que invento muita coisa, muito criativo.
Essa experiência mudou alguma coisa no seu jeito de perceber o mundo e as pessoas?
Não. Poucos dias antes de adoecer eu dei uma entrevista em que me perguntaram se eu tinha medo da morte. E eu disse: eu não gosto de contar valentia antecipada, acho que a gente só pode dizer que não tem medo de alguma coisa depois de enfrentá-la. Agora, até onde eu vejo, eu não tenho medo da morte. Eu tenho pena de morrer sem ter realizado certas coisas. Por exemplo: se visse que não dava para terminar o romance que escrevo, aí teria muito pena de morrer.
Engraçado, quando eu estava lá [no hospital] nos primeiros momentos, que descobri que tinha tido um infarto –fui saber disso no hospital– eu me agoniei muito porque tinha deixado o manuscrito aqui [em casa]. Eu disse: preciso conversar com Carlos Newton [Junior, professor universitário, especialista na obra do escritor], dizer a ele como era, para levar adiante [o livro].
Primeiro eu dividi o livro grande em vários livros. Cada capítulo do livro é escrito em forma de cartas, sob certo aspecto é um romance epistolar, e toda carta termina do mesmo jeito. Porque eu digo lá que fiz um pacto com Deus, e fiz mesmo: se ele achasse que o romance tinha alguma coisa de sacrílego ou de desrespeitoso, que interrompesse pela morte –coisa com a qual desde agora eu me declaro de acordo. Meu acordo não vale nada num caso desse, mas por outro lado tem uma vantagem. É que eu dou ideia da minha conformidade e da minha resignação e tô conseguindo, com a minha megalomania, um parceiro extraordinário.
O primeiro volume são seis cartas, todas seis terminam do mesmo jeito, com as mesmas palavras.
Qual é o jeito, quais são as palavras?
[uma assessora afirma: "Não diga o que não puder dizer"] A gente tem uma tendência a responder a verdade, né? É uma tentação desgraçada. Bom, todas terminam com um verso, um martelo gabinete e um martelo agalopado [martelos são formas poéticas usadas pelos cantadores nordestinos]. O martelo gabinete é um martelo de seis versos de dez sílabas, e o martelo agalopado são dez versos de dez sílabas.
Deixa eu ver se me lembro do martelo. Diz assim: "O circo, sua estrada e o sol de fogo/ Ferido pela faca na passagem/ meu coração suspira sua dor/ entre os cardos e as pedras da pastagem./ O galope do sonho, o riso doido/ e late o cão por trás desta viagem".
E o martelo agalopado diz: "Pois é assim: meu circo pela estrada/ Dois emblemas me servem de estandarte/ No sertão, o arraial do bacamarte/ Na cidade, a favela consagrada/ Dentro do circo há vida, onça malhada/ Ao luzir do teatro o pelo belo transforma-se num sonho, palco e prelo/ e é ao som deste canto na garganta que a cortina do circo se levanta para mostrar meu povo e seu castelo".
Então se eu morrer o romance está terminado. E para justificar isso eu cito uns versos de Fernando Pessoa dos quais eu gosto muito. Ele fala do navegador que descia a costa da África à procura do caminho das Índias e, quando ele parava em algum lugar na costa da África, plantava um marco. Ele diz: "O esforço é grande e o homem é pequeno/ Eu, Diogo Cão, navegador, deixei/ Este padrão ao pé do areal moreno/ E para diante naveguei./ A alma é divina, a obra é imperfeita./ Este padrão sinala ao vento e aos céus/ Que, da obra ousada, é minha a parte feita:/ O por-fazer é só com Deus".
O sr. já deu por encerrado o trabalho várias vezes, mas sempre o retomou. Os acontecimentos recentes forçaram o sr a finalmente encerrar pra valer?
Forçaram. Eu me forcei a dar o ponto. Mas repare bem: mesmo assim, só há poucos dias eu tomei a decisão definitiva. Primeiro, eu, com medo por causa do infarto, decidi que publicaria as duas primeiras cartas. Depois do infarto, já em casa, resolvi que dava para juntar mais duas, quatro. Depois mais duas, seis. O primeiro volume está concluído.
O nome do primeiro volume, "O Jumento Sedutor", está mantido?
Está mantido. O nome geral é "A Ilumiara".
Serão cinco volumes?
Eu acho que são sete. Mas o por-fazer é só com Deus.
Numa entrevista que me deu há dez anos, o sr. contou que o protagonista do livro se chama Antero Savedra, e o antagonista é Quaderna [da "Pedra do Reino"]. Isso está mantido?
Está mantido, mas o negócio ficou mais complexo, porque Antero Savedra desdobrou-se. Fiz de Antero Savedra um alter ego mais próximo de mim, e criei uma outra máscara chamada... Porque o nome Antero é muito importante... São quatro irmãos: Altino, Auro (ou Áureo), Adriel e Antero. Altino é poeta; Áureo é romancista; Adriel é dramaturgo; e Antero é encenador e ator. Antero diz que tem um parentesco com Orestes e Hamlet, ambos filhos de reis assassinados. Ele cita inclusive uma frase de Hamlet, que diz: "Sou arrogante, vingativo, ambicioso; tenho mais crimes na consciência do que [pensamentos para concebê-los, imaginação para desenvolvê-los,] tempo para executá-los".
Então ele procura um alter ego mais manso, mais conciliador, capaz de perdoar os inimigos. Ele diz uma hora que tem mais facilidade de rezar a Ave Maria do que o Pai Nosso, porque no Pai Nosso se diz "perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos...".
Agora, o nome dele de verdade é Paulo Antero. Aí ele assina os primeiros versos P. Antero Shabino.
E o Savedra não tem mais?
Tem, a família é Shabino de Savedra, todos os dois escritos com s. Paulo Antero Shabino, e ele assina P. Antero Shabino. Os inimigos começam a chamá-lo de Pantero, depois Dom Pantero. Ele aí adota o nome. Quando cria o outro alter ego é Dom Pantero.
"A Ilumiara" tem dois nomes [subtítulos]: "A Ilumiara - Autobiografia musical, dançarina, teatral, poética e videocinematográfica". Na página seguinte tem: "A Ilumiara - Romance musical, dançarino, teatral, poético e videocinematográfica."
E tem uma epígrafe de um professor daqui, que foi meu aluno e de quem eu gosto muito –Roberto Motta, filho de Mauro Motta–, ele escreveu um dia num artigo de jornal: "Todos os livros são autobiografias. Mas ele conhece os segredos das máscaras com que nos defendemos da morte".
Esse primeiro volume já pode ser lançado em breve?
Ainda vai depender. Eu terminei meu texto. Mas ele está grande, em folhas de tamanho ofício. Precisa ser reduzido para o tamanho do livro. As ilustrações eu fiz, já estão prontas. Tem muita ilustração baseada em pintura rupestre. Porque eu quero pegar a cultura brasileira desde o começo mesmo, mostrar que isso aqui não envelhece não. Uma obra de arte está feita para ser reinterpretada, revista, revisada. E também me baseei muito em desenhos barrocos.
Os outros volumes vão todos seguir a forma epistolar?
Vão.
O sr. vai incluir essa fogueira que pulou?
Vou. Mas não nesse primeiro volume. E vou incluir uma coisa que foi muito importante para mim e aconteceu ao mesmo tempo [da internação]: a morte de [Gilvan] Samico [gravurista pernambucano morto em novembro]. Considero Samico um artista de importância mundial. Para mim não há em nenhum lugar do mundo –Alemanha, França, Rússia, Estados Unidos, Inglaterra– um gravador como ele. Para mim foi o gravador de nossa época, no mundo inteiro.
Do ponto de vista formal ele é incomparável. Pela importância dele para o nosso tempo e o nosso país... Ele significa para o Brasil o que Goya significa para a Espanha e Dürer para a Alemanha.
O sr. incluirá figuras públicas entre os personagens do romance?
De certa maneira sim. Não são personagens propriamente, faço alusões. Tem um momento em que escolhi sete pessoas importantes do Brasil: um arquiteto negro e analfabeto do Estado do Rio de Janeiro chamado Gabriel Joaquim dos Santos, por quem tenho grande admiração, é o autor da Casa da Flor. Escolhi Villa-Lobos, e sai por aí...
Do que mais sentiu falta na internação. Conseguiu ler e escrever?
Olhe, um dos piores lugares do mundo é a tal da UTI. Vixe, nossa senhora, que lugar horroroso. A pessoa não tem privacidade para coisa nenhuma, uma coisa horrível. Não tem autonomia, é ruim demais. Ficar no hospital no quarto eu até não reclamo muito não. Mas a tal da UTI... Minha atividade nesse período foi zero.
O sr. tem uma ótima memória, que já definiu como "memória de cachorro vingativo". Ela está intacta?
Está, mexeu com o físico, mas com a cabeça não buliu não –a cabeça está boa. Se você quiser eu recito o episódio de Inês de castro, de "Os Lusíadas", todinho [risos].
O sr. sempre apoiou Lula e Dilma e sempre apoiou também Eduardo Campos. Mas em 2014 eles serão adversários. O sr já declarou apoio a Campos. Isso significa rompimento com Lula e Dilma?
Vejo as coisas muito individualmente. Não simpatizo muito com o PT. Nunca dei declaração [de apoio ao PT], senão no começo [do partido], quando eu dizia que os partidos precisavam ter alguma coisa das antigas ordens religiosas, e o único que eu via nessa linha era o PT. Nesse tempo o dr [Miguel] Arraes não tinha entrado no PSB –o PSB era uma academia de letras, não tinha eficácia política nenhuma. Quando dr. Arraes veio me procurar, eu disse a ele que entrasse no PSB. Ele disse que precisava fazer coligação e que entraria no PMDB. Agora, quando ele entrou no PSB, aí eu entrei –nunca tinha entrado num partido político.
Então eu sempre faço uma diferença. Lula é Lula. Não faço restrição nenhuma a Lula, continuo um entusiasta dele, do mesmo jeito que fui quando ele era presidente. Agora, pelo meu gosto, Lula apoiaria Eduardo. Nem houve rompimento com Dilma, gosto muito dela também, mas meu relacionamento com ela é menos fraterno do que com Lula.
Acredita que há chance concreta de Eduardo Campos ser eleito presidente?
Isso eu não sei não. Vou fazer como Capiba [compositor pernambucano morto em 1997]. Ele era torcedor fanático do Santa Cruz, e ia haver um jogo muito importante do Santa Cruz no domingo. Um jornalista telefonou a ele pedindo opinião sobre o jogo. Ele deu várias opiniões, até que o jornalista perguntou: "E qual vai ser o placar?". Aí ele disse: "Me telefone segunda-feira". Me telefone no dia seguinte à eleição que eu digo.
O sr. costuma dizer que conhece Eduardo Campos desde menino, que foi amigo do pai e do avô dele. Trata-se de um apoio mais afetivo que político?
Não, veja bem, eu digo isso realmente, e é verdade: Dudu foi companheiro de infância de meus filhos, morava aí na frente [numa casa defronte à do escritor], vivia aqui em casa. Então tinha uma relação afetiva com ele de um tio para um sobrinho. E ainda mais ele casou-se com uma sobrinha de Zélia [mulher de Suassuna].
Mas eu digo, e realmente é: considero Eduardo Campos o político mais brilhante que já conheci. Ele é de uma capacidade de articulação que você não pode imaginar. Outra coisa: é paciente, é obstinado. Ele tem todas as qualidades de um político. Eu digo sempre: um político tem que ser astucioso, principalmente se ele for boa pessoa. Porque senão ele cai –não faz safadeza, mas cai na mão dos que fazem.
Há críticas ao fato de ele se utilizar dos mesmos métodos que critica. Fez campanha pra eleger a mãe para o TCU, formou uma coalizão de 14 partidos, com aliados como Inocêncio Oliveira e Severino Cavalcanti. Com o sr. vê essas críticas?
Entram por um ouvido e saem pelo outro. Isso é uma necessidade da ação política. Achei até muita graça quando Inocêncio Oliveira o apoiou. Estava todo mundo cortejando o apoio de Inocêncio, o PT, todo mundo. Quando ele apoiou Dudu, vieram dizer que ele aceitou o apoio de Inocêncio Oliveira. Política é assim mesmo. Eu é que não gosto de fazer esse tipo de coisa nunca entrei na política e nunca entrarei.
E como avalia a gestão Dilma?
Não sou homem político, sou um escritor que tem preocupações políticas, com meu país e com meu povo. Eu gostava mais do governo de Lula. Tô gostando do governo de Dilma. Entre Dilma e o PSDB, prefiro Dilma. Mas entre Dilma e Lula, prefiro Lula.
O sr. é bacharel em direito, foi advogado, nos principais livros do sr há julgamentos. Como o sr. viu o julgamento do mensalão no Supremo? O que achou do resultado?
Aquilo foi uma coisa triste. O que acho triste ali é que de repente houve uma crispação desse problema. Não tenho elemento pra provar nem ninguém tem, mas a gente sabe que isso não foi inaugurado naquele momento. Essas práticas existiam em todos os governos e tem havido até agora. Se você não fizer isso você não governa. Tem que questionar a própria existência do Congresso. É bom que exista o Congresso? Eu acho que é. Agora, no Congresso existe esse tipo de coisa? Existe e vai continuar existindo.
A compra de apoio político?
Sim. Sim. Todo mundo sabe que essa ideia de dois mandatos não foi obtida de graça não.
O sr. se refere ao esquema de compra de votos no Congresso para aprovar a emenda da reeleição durante o governo Fernando Henrique Cardoso [revelado pela Folha em 1997, mas nunca investigado]...
Sim.
O sr. é um homem muito religioso, católico devoto de vários santos. Qual avaliação faz do novo papa, Francisco, dos primeiros passos do pontificado dele?
Ah, eu estou entusiasmado com esse papa. Logo no início. Só o fato de ele ter escolhido o nome de Francisco, vi logo que ele era alguma coisa de novo. Era o que a Igreja estava precisando. Estou entusiasmadíssimo. Eu de certa maneira acompanhei, porque um grande amigo meu foi para lá fazer a cobertura, que é Gerson Camarotti [comentarista e repórter do canal Globo News], e conversei muito com Gerson. Até fiz uma introduçãozinha para o livro dele ["Segredos do Conclave", Geração Editorial, 304 págs., R$ 34,90].
Olhe, ele foi o primeiro papa jesuíta, o primeiro chamado Francisco e o primeiro papa latino-americano. Três novidades de uma vez."
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/12/1388649-em-entrevista-exclusiva-ariano-suassuna-diz-que-fez-pacto-com-deus-para-terminar-livro.shtml
domingo, 22 de dezembro de 2013
EVANGELHO DE DOMINGO DIA 22 DE DEZEMBRO DE 2013
Anúncio do nascimento de Jesus - Mt 1,18-24
" Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensou em despedi-la secretamente. Mas, no que lhe veio esse pensamento, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor, que lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa; o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus conosco”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa. "FONTE: PORTAL PAULINAS ONLINE
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho
sábado, 21 de dezembro de 2013
SINDJORCE REALIZA CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA
SAMIRA DE CASTRO, AURIBERTO CAVALCANTE,
VIDAL CAVALCANTE, DÉBORA LIMA E RAFAEL MESQUITA.
FOTO: EVILÁZIO BEZERRA
HOJE SOMOS A NOTÍCIA !
SINDJORCE EM SUA CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA... HOJE NÓS SOMOS A NOTÍCIA !!! PARABÉNS SAMIRA, DÉBORA E RAFAEL PELA FESTA... ENCONTRO DE VÁRIAS GERAÇÕES DE JORNALISTAS.
FELIZ NATAL PARA TODOS E UM 2014 DE MUITAS LUTAS E ...
MUITAS... MUITAS VITÓRIAS !!!!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
SÓ DIGO UMA COISA: POBRE CULTURA... POBRE POVO POBRE...
"Apertando o cinto"
" Prefeitura reduz em quase 40% o orçamento da Secultfor para 2014 e transfere para a Segov o controle sobre a realização de eventos como Carnaval, aniversário de Fortaleza e festejos juninos"
Raphaelle Batista
raphaellebatista@opovo.com.br
O valor - que corresponde a 0, 35% do orçamento total - também representa queda do percentual destinado à área, que este ano chegou a 0, 66%, número menor mas ainda assim mais próximo do idealizado 1% para a cultura, demanda antiga de artistas e produtores.
O recurso destinado à Secretaria Extraordinária da Copa (mais de R$ 51 mi), por exemplo, é mais que o dobro do previsto para a Secultfor em 2014. Apesar da significativa redução do orçamento da cultura, o texto da LOA 2014 foi aprovado sem grandes dificuldades. “Cultura é complemento, principalmente num país como o nosso que tem dado passos pra avançar na cidadania. Lamentavelmente isso não se faz só com boa vontade, discurso, mas também com dinheiro”, critica o vereador da bancada petista Ronivaldo Maia. O líder do governo na Câmara e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, Evaldo Lima, foi procurado para esta reportagem, na noite de segunda-feira, mas não atendeu às ligações do O POVO.
Conforme o secretário de cultura de Fortaleza, Magela Lima, a diminuição do orçamento se deve, principalmente, à mudança de algumas atribuições da Secultfor. Entre elas, a de custeio com publicidade e comunicação das ações da pasta e - a mais impactante na verba recebida pela secretaria - a licitação para estrutura dos eventos. “Essas licitações, que são de valores altos, foram todas concentradas na Secretaria de Governo (Segov), secretaria nova criada pelo prefeito Roberto Cláudio”, explica.
De acordo com Magela, muito do orçamento que antes ficava com a secretaria para a realização de eventos tradicionais, como Carnaval, aniversário de Fortaleza e festejos juninos, migrou para a Segov. “Grande parte dessa redução se dá por conta dessa reestruturação administrativa mesmo .Esse recurso não é mais da cultura, passa a ser do município todo”, diz. No entanto, ele garante, “eventos que já são expressivos pro calendário da cidade não têm como não acontecer”.
O secretário argumenta ainda que o valor destinado para a Secultfor em 2014 está dentro da média de execução de anos anteriores. Segundo informou a assessoria de imprensa da pasta, em 2011, foram aplicados de fato cerca de R$ 25 mi e, no ano seguinte, R$ 19 mi. “O desafio nosso vai ser manter essa média, não deixar de aplicar menos do que se vem aplicando, e isso sim é mais importante que o orçamento”, enfatizou Magela."
FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2013/12/18/noticiasjornalvidaearte,3178296/apertando-o-cinto.shtml
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falAÇÃO
Conheça o que os escritores e leitores esperam de nossas autoridades.
III CONGRESSO - CARTA DO LICEU
III CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO
CEARÁ
FORTALEZA, 23, 24 25 DE JULHO DE 2012
Local: Auditório do Liceu do Ceará
" DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS "
PALESTA DO JORNALISTA FERNANDO CÉSAR MESQUITA
DOM EDMILSON DA CRUZ, TIZIN ( PRESIDENTE DA ACE ) E
RUI MARTINHO ( PRESIDENTE DA ACADEMIA CEARENSE DE
LITERATURA E JORNALISMO.
PALESTA DO FERNANDO CÉSAR MESQUITA
TEMA DA PALESTRA: " O ESCRITOR COMO PROTAGONISTA
DA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA POLÍTICA DA SOCIEDADE "
" DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS "
MOMENTO DE EMOÇÃO...
APARECIDA SILVINO CANTA O HINO NACIONAL
DONA ARACIMIR PINHO, AURIBERTO CAVALCANTE E UBIRATAN AGUIAR
O AUDITÓRIO DO LICEU FICOU LOTADO...
FAMÍLIA DO POETA BARROS PINHO RECEBENDO A HOMENAGEM
A NETA DO POETA BARROS PINHO, CAROL PINHO,
FALOU EM NOME DA FAMÍLIA.
POETA URIRATAN AGUIAR RECEBE O DIPLOMA DAS MÃOS
DO AURIBERTO CAVALCANTE E CLÁUDIO PINHO
FOTOS: GRUPO CHOCALHO
http://grupochocalho.blogspot.com.br/search?updated-max=2012-12-25T22:05:00-03:00&max-results=14&start=14&by-date=false
DOCUMENTO
FINAL
CARTA DO LICEU
Reunidos no III CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ, realizado no auditório do LICEU DO CEARÁ, em Fortaleza, Ceará, nos dias 23, 24 E 25 DE JULHO DE 2012, depois de ampla discussão aprovaram as seguintes ORIENTAÇÕES e DOCUMENTOS ( CARTA DO LICEU E MOÇÕES ):
I- Discutir a produção cultural cearense nos seus
aspectos históricos, da produção simbólica, da gestão, da participação social e
da plena cidadania.
II- Propor estratégias para o
fortalecimento da cultura como centro dinâmico do desenvolvimento sustentável e
solidário;
III- Promover o debate entre,
gestores, investidores e demais protagonistas da cultura do Ceará,
valorizando a diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões;
IV- Propor estratégias para
universalizar o acesso da população à produção e à fruição dos bens e serviços
culturais;
V- Propor a transversalidade da cultura e da literatura em outras áreas
sociais;
VI- Avaliar
os resultados obtidos a partir do III Congresso;
VII- Promover o debate sobre nossa
cultura e compartilhamento de conteúdo de livros;
VIII- Propor
estratégias para a formação de público, consciente consumidor de produtos
culturais (Leitores);
IX- Propor a
criação de Encontros Permanentes entre Escritores, Poetas e Leitores, além de
outros segmentos interessados, com o OBJETIVO de DISCUTIR e SUGERIR AÇÕES PARA
AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA NO CEARÁ, além de DEBATER os grandes temas
políticos e sociais procurando soluções criativas para as soluções desses
problemas;
X- Contribuir, através de nossa produção cultural para DESPERTAR
CONSCIÊNCIA POLÍTICA DE NOSSA SOCIEDADE.
PROPOMOS AINDA:
I- Criação
da Cesta Básica Literária:
Todo empregador do Estado do Ceará terá que fazer a doação semestral de um livro de autor cearense aos seus funcionários;
Todo empregador do Estado do Ceará terá que fazer a doação semestral de um livro de autor cearense aos seus funcionários;
II- Lutar
pela aprovação de 3% do orçamento do Estado a
ser destinado à pasta da cultura;
III- Implantação de Quiosques Culturais
mantidos pela
Secretaria de Cultura de Fortaleza - Secultfor,
com instalação de pontos de venda exclusivamente para
o
autor cearense, de preferência em local visível, inclusive
para os turistas;
IV- Recepção cultural - Distribuição de
cordel no aeroporto aos
turistas que desembarcarem no estado, através de uma
parceria entre a Secretaria de Cultural e a Secretaria de
Turismo;
V- Reorganizar a Cooperativa de Escritores e Poetas para
produzir e vender
obras em mutirão durante a Copa do
Mundo;
VI- Sugerir que as Secretarias de
Cultura do Ceará e Fortaleza
realizem oficinas permanentes de orientação para
proponentes dos Editais;
VII- Implantar programas de formação
de leitores (oficinas)
nas Escolas, Sindicatos, Bibliotecas;
VIII- PROVOCAR A CÂMARA DE VEREADORES
E/OU ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PARA A APROVAÇÃO DE UMA LEI (OU ADITIVO DE LEI)
OBRIGANDO AS LIVRARIAS A NEGOCIAREM UMA COTA DE NO MÍNIMO 20% ( VINTE POR CENTO
) DE AUTORES CEARENSES COM UMA COMISSÃO DE NO MÁXIMO 30% (TRINTA POR CENTO);
IX- Exposição e feira nos pontos
turísticos mais visitados da cidade, com recital, autógrafos;
X- GARANTIR, JUNTO A SECRETARIA DE
CULTURA DO ESTADO, UM STAND PARA OS ESCRITORES CEARENSES NAS BIENAIS DO LIVRO,
QUE ACONTECEM DE DOIS ANOS NA CIDADE, COM REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS PARA DEBATER
TEMAS PERTINENTES LIGADOS A NOSSA CULTURA;
XI- Encaminhar
esse Documento para Assembléia
Legislativa
( Comissão de Cultura e Educação), Governador do Estado,
Prefeita de Fortaleza, Secretários de Cultura do Estado e de Fortaleza,
e Candidatos a eleição este ano;
O III CONGRESSO
DESTACA:
Os 25 anos do Centro Cultural dos Cordelistas
do Nordeste.
MOÇÕES
Nós, escritores reunidos no III
Congresso de Escritores, Poetas e Leitores do Ceará,
REPUDIAMOS:
REPUDIAMOS:
1- A descriminação de escritores cearenses por parte de livrarias e editoras;
2- Os atos nocivos e as omissões
referentes a cultura no Estado do Ceará;
3- A corrupção crescente no Estado
do Ceará;
4- A violência que aprisiona o
cidadão tirando o seu direito de ir e vir, levando ao extermínio principalmente
da nossa juventude;
5- O investimento de grandes valores em obras não prioritárias em detrimento da arte e Cultura.
5- O investimento de grandes valores em obras não prioritárias em detrimento da arte e Cultura.
PARTICIPARAM
DO III CONGRESSO MEMBROS DE VÁRIAS ENTIDADES E GRUPOS LITERÁRIOS, BEM COMO
ESCRITORES INDEPENDENTES.
ESTAVAM PRESENTES:
ABRAÇO
LITERÁRIO;
ACADEMIA
CEARENSE DA LÍNGUA PORTUGUESA;
ACADEMIA
DE LETRAS E ARTES DO CEARÁ;
ACADEMIA
DE LETRAS E ARTES DE CAUCAIA;
ACADEMIA
DE LETRAS DOS MUNICÍPIOS DO CEARÁ;
ACADEMIA
DE LETRAS JUVENAL GALENO;
ACADEMIA
MAÇÔNICA DE LETRAS;
ACADEMIA
DE LETRAS DE FORTALEZA;
ACADEMIA
DE LETRAS DO NORDESTE;
ACADEMIA
CEARENSE DE LETRAS;
ASSOCIAÇÃO
CEARENSE DOS ESCRITORES DO CEARÁ – ACE;
CECORDEL –
CENTRO CULTURAL DOS CORDELISTAS DO NORDESTE;
CEIA
LITERÁRIA;
CEXTA
LIETERÁRIA – IDEAL CLUBE
GRUPO
CHOCALHO;
ESCRITORES
INDEPENDENTES;
MOVIMENTO
CULTURAL TERÇA-FEIRA EM PROSA E VERSO;
SOPOEMA-
SOCIEDADE DOS ESCRITORES E POETAS DE MARACANAÚ;
UNIÃO
BRASILEIRA DOS TROVADORES – UBT;
TEMPLO DA
POESIA;
UNIFOR -
PROF. BATISTA DE LIMA.
VEJA MAIS FOTOS NO BLOG DO GRUPO CHOCALHO
30 ANOS DE AÇÃO POÉTICA
http://grupochocalho.blogspot.com.br