domingo, 31 de março de 2013
EVANGELHO DE DOMINGO DIA 31 DE MARÇO DE 2013
Evangelho do Dia
Ano C - DIA 31/03
Evangelho de hoje: Jo 20,1-9
Domingo da Páscoa do Senhor
" No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro. Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!”. Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou. Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. Então, entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu. Em verdade, ainda não haviam entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos."
FONTE: http://www.avemaria.com.br/evangelho
sábado, 30 de março de 2013
PREFEITO, VAMOS CUIDAR DA CULTURA !
"Cultura ameaçada"
" O Roteiro Fortaleza a Pé corre o risco de acabar. Criado em 1995 para cearenses e turistas conhecerem a origem e a história da nossa capital por meio de caminhadas turísticas culturais pelo Centro Histórico de Fortaleza, localizado entre as avenidas mais antigas da cidade (Dom Manuel, Imperador e Duque de Caxias), o projeto ameaça se extinguir por falta de verbas, segundo fontes seguras do Palácio do Bispo. Não é possível que o prefeito Roberto Claudio Bezerra fique insensível a esta causa. Em 18 anos de existência, foram realizadas mais de 1.500 caminhadas e uma média de 70 mil pessoas já participaram. O roteiro é acompanhado por pessoas sérias da área de turismo e nos remete à necessidade de preservar nossa história. Prefeito, cultura é bom e o povo agradece."
Regina Marshall
FONTE DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1247575&coluna=1
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
EDUARDO CAMPOS DESTACA RELAÇÃO COM LULA E RESSALTA SUA GESTÃO COMO MODÊLO EM SEGURANÇA PÚBLICA PARA TODO PAÍS
'Nenhuma circunstância política afeta minha relação com Lula', diz Campos
"Para ex-presidente, candidaturas "engrandecem o processo democrático".
" Governador de PE mostra-se otimista com a votação da MP dos Portos."
Renan Holanda
Do G1 PE
" Eduardo Campos comentou declaração do
ex-presidente Lula "
ex-presidente Lula "
(Foto: Renan Holanda / G1)
"A fala do presidente Lula nos deixa confortado. De certa forma, emociona a mim, meus amigos, minha família, pela forma larga como ele sabe distinguir o que é processo político das relações pessoais", disse. "Eu sempre disse que nenhuma circunstância política haveria de afetar a minha relação pessoal de respeito, de admiração, ao brasileiro, ao presidente em quem votei, a quem servi como ministro. Eu tenho o dever de agradecer as palavras tão gentis dele", completou. Lula fez a afirmação em entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico.
Sobre a situação da Medida Provisória 595, a chamada MP dos Portos, que pode transferir a administração do Porto de Suape para a esfera federal, Campos mostrou-se otimista. "Eu já estive no Congresso alguns anos e vi se construir consenso em coisa muito mais complicada. Daqui para a votação, muita coisa vai acontecer" afirmou.
Na terça-feira (26), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, já havia dito que não há "ilhas de excelência" no Brasil, referindo-se ao pleito do governador para retirar Suape da lista dos atingidos com a medida.
saiba mais
O socialista também foi incisivo nas críticas à atuação do governo
federal na condução das ações relacionadas à seca no Nordeste. Campos
cobrou mais atenção à situação dos agricultores familiares. "Na hora em
que a gente está emprestando dinheiro subsidiado a grandes grupos
econômicos, a gente tem que ter a coragem de pegar a agricultura
familiar. Não estamos lastreando recursos para animar a economia, a
juros negativos? Isso não tem custado ao tesouro nacional? Acho que esse
mesmo dinheiro deve custear uma anistia à agricultura familiar",
aponta.Segurança
Eduardo Campos participou de solenidade, no Recife, onde houve a entrega de 70 viaturas para o programa Patrulha nos Bairros. Durante o discurso, o socialista usou um tom político ao ressaltar sua gestão em Pernambuco como um modelo para o país no que diz respeito à segurança pública.
Para o governador, a área não teve, a nível nacional, tantos avanços como na saúde e na educação. "Não existe ainda um sistema único de segurança pública", disse. E completou: "Temos diante de nós o desafio de consolidar, com a experiência de Pernambuco, um grande debate nacional"."
FONTE: PORTAL GLOBO G1 - PERNAMBUCO
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/03/nenhuma-circunstancia-politica-afeta-minha-relacao-com-lula-diz-campos.html
BIBLIOTECA VIRTUAL
A USP tem um site que disponibiliza 3.000 livros para download. Ao entrar no www.brasiliana.usp.br
o internauta encontra livros raros, documentos históricos, manuscritos e
imagens que são parte do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José
Mindlin, doada à universidade.
FHC QUER SER IMORTAL DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
" FHC confirma candidatura ao cargo de imortal "
" Em carta levada pelo acadêmico - e ex-ministro - Celso Lafer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apresentou ontem à tarde, no Rio, sua candidatura à cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras, que ficou vaga no dia 22 com a morte do escritor paulista João de Scantimburgo.
O presidente em exercício da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, recebeu o pedido e oficializou sua candidatura no final da tarde de ontem, assim que terminou a Sessão da Saudade, ritual com que os imortais se despediram de Scantimburgo.
Eventuais interessados têm prazo de 30 dias para entrar na disputa e a Academia, mais 60 para realizar a eleição. Informalmente, calcula-se que FHC já dispõe de pelo menos 30 dos atuais 38 votos dos membros da ABL.
Desde seus tempos de sociólogo e professor na USP, nos anos 1960, Fernando Henrique produziu estudos como o clássico Dependência e Desenvolvimento na América Latina e, depois, Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional.
Insistência
"Depois de tantos amigos insistindo comigo tantas vezes, acabei cedendo. Minha reticência sempre foi a de que não sou homem de letras e não queria criar constrangimentos por ter sido presidente da República. Mas agora, passados tantos anos da presidência e mantida, se não mesmo que ampliada, a convicção de vários membros da ABL de que eu deveria juntar-me a eles, acabei por concordar", escreveu ele por e-mail.
FHC fez questão de dizer que mantém a disposição de abrir mão da candidatura "se algum dos muitos que têm mais mérito do que os meus quiser se apresentar. Penso especialmente nos que são, de fato, literatos". O convite ao ex-presidente foi feito por dois membros da ABL, o senador José Sarney, 82, e a escritora Nélida Piñon, 75, na última sexta-feira, em São Paulo."
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1247268
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
SEMANA SANTA 2013
" Atividades de Semana Santa do Shalom são
preparativos para JMJ "
" O espetáculo A Paixão de Cristo e o Retiro de Semana Santa Shalom que acontecerão de 27 a 31 de março, no ginásio Paulo Sarasate, integram a programação de preparação dos peregrinos de Fortaleza rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) que acontecerá em julho de 2013 com o Papa Francisco.
“A Paixão de Cristo – o sentido da Vida” terá única apresentação, aberta ao público, na quarta-feira, dia 27, às 19h. “ O diferencial do espetáculo é o roteiro baseado no Evangelho de São João e o ‘Canto das Írias’,apresentação que ´precede à Paixão e mostra como fica desfigurado o homem quando se distancia da Casa da Verdade”, descreve o diretor Wilde Fábio, também membro do departamento cultural da Jornada Mundial da Juventude.
O Retiro acontece de quinta a domingo, também no ginásio, com entrada gratuita. “É um meio de adentrar os mistérios destes dias grandes da Paixão , Morte, Sepultamento e Ressurreição de Jesus, sempre em sintonia com os atos litúrgicos da Catedral”, afirma Tobias Cortez, membro da organização das atividades. O retiro acontece na quinta, sábado e domingo no período da tarde e na sexta, pela manhã.
A Comunidade Católica Shalom pretende embarcar milhares de pessoas para a JMJ, mas isso requer preparação. “ O espetáculo e o retiro é uma forma de preparar os peregrinos e despertar naqueles que estão em dúvida o desejo de ir ao Rio participar do encontro com o Papa Francisco”, diz Paulo Henrique, responsável pela peregrinação dos jovens à Jornada.
A programação recorda também aos católicos que a Semana Santa não é um feriadão, mas oportunidade única de se renovar. “Este é o ponto alto da nossa fé”, pontua Cortez. "
Espetáculo
e Retiro da Semana Santa Shalom
Local: Ginásio Paulo
Sarasate (Rua Idelfonso Albano, 2050, Aldeota)
Dias e horários:
Quarta, 27: Espetáculo “A
Paixão de Cristo”* (19h)
Quinta,28; sábado,30 e
domingo,31: das 14h às 18h
Sexta,29: das 8 ao Meio dia
Mais informações: 3295.4583
Facebook: Shalom
Eventos Fortaleza
*Entrada
gratuita. Preenchimento de vagas por ordem de chegada.
FONTE:
Comunidade Católica Shalom
Assessoria de Imprensa
Vanderlúcio Souza
Assessoria de Imprensa
Vanderlúcio Souza
(85) 8172.3283 (novo número)
segunda-feira, 25 de março de 2013
MEDALHA DA ABOLIÇÃO
" D. Yolanda Queiroz, Ivens Dias Branco, Adísia Sá e Chico Anysio (in memoriam) receberão honraria "
" A Medalha da Abolição, maior comenda do Estado, será outorgada à presidente do Grupo Edson Queiroz, D. Yolanda Queiroz, pelo governador Cid Gomes. A homenagem acontecerá às 19 horas de hoje, em cerimônia no Palácio da Abolição.
Yolanda Queiroz é presidente do Grupo Edson Queiroz e vice- presidente da Fundação Edson Queiroz
A outorga da medalha neste dia 25 marca o aniversário de 129 anos da libertação dos escravos no Ceará. Neste ano, além de D. Yolanda Queiroz, serão também homenageados pelo governo do Estado o empresário Ivens Dias Branco, a jornalista Adísia Sá e o humorista Chico Anysio (in memoriam). A concessão da honraria aos quatro cearenses segue os preceitos do decreto nº 16.477, de 6 de abril de 1984.
Yolanda Queiroz
Natural de Fortaleza, Ceará, D. Yolanda Vidal Queiroz é filha de Maria Pontes Vidal e Luis Vidal. Casou aos 16 anos com Edson Queiroz, com quem teve seis filhos: Airton, Myra, Edson Queiroz Filho, Renata, Lenise e Paula, que já lhe deram 15 netos e 21 bisnetos.
Companheira do industrial ao longo de 37 anos, D. Yolanda participou de todas as etapas de fundação e crescimento do Grupo Edson Queiroz.
Com a morte precoce do marido, em junho de 1982, ela assumiu a presidência das empresas, sendo determinante para a consolidação e expansão das mesmas, de modo a incluir o Grupo Edson Queiroz entre os 100 maiores do Brasil, com 16 empresas atuando em setores diversificados, como educação superior, distribuição de gás, água mineral, fabricação de refrigerantes e sucos, metalurgia, comunicação, agropecuária, agroindústria e imobiliária.
Essas empresas dão emprego direto a 16 mil pessoas, gerando benefícios sociais em vários Estados, sobretudo, no Ceará, onde tem sua sede, e movimentam cerca de R$ 350 milhões. Seus negócios geram em torno de R$ 300 milhões por ano em tributos, os quais revertem em benefícios para o País.
Além da forte atuação nas áreas educacional superior e social (somente a Escola de Aplicação Yolanda Queiroz ao longo de 30 anos já alfabetizou mais de nove mil crianças), D. Yolanda destacou-se no setor de Comunicações ao dirigir os veículos do Sistema Verdes Mares.
Pela credibilidade e empatia com a opinião pública, esses veículos são líderes de audiência e circulação no Ceará, além de referência de jornalismo ético e independente no Brasil.
A trajetória de intenso trabalho e dedicação aos projetos sociais possibilitou a D. Yolanda Queiroz muitas condecorações e prêmios. Merecem citação: Grande-Colar do Mérito, outorgado pelo Tribunal de Contas da União, Medalha do Pacificador, do Exército Brasileiro; Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho - Grau de Comendador - do Tribunal Superior do Trabalho; Ordem do Mérito Industrial, da Confederação Yolanda Vidal Queiroz. Foi, ainda, a primeira mulher brasileira a receber o Prêmio Personalidade do Ano 2008, da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
Ivens Dias Branco
Também será agraciado com a Medalha da Abolição o empresário Ivens Dias Branco, que é presidente do Grupo M. Dias Branco e iniciou as suas atividades em 1953, em sociedade com o pai, Manuel Dias Branco.
Ivens Dias Branco é presidente do Grupo M. Dias Branco, tendo iniciado as atividades em 1953
Atualmente, o Grupo é líder na fabricação de massas e biscoitos na América Latina. O homenageado já recebeu diversas premiações, como o Troféu Sereia de Ouro e a Medalha Edson Queiroz, concedida pela Assembleia Legislativa.
Adísia Sá
Maria Adísia Barros de Sá, mais conhecida como jornalista Adísia Sá, é bacharela e licenciada em Filosofia pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. Livre Docente, com grau de doutor, em Fundamentos de Filosofia e Comunicação, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
A jornalista Adísia Sá contribuiu para a criação do curso de Comunicação Social da UFC Foto: Natinho Rodrigues
Contribuiu para criação do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC). Entre suas obras publicadas, estão "Metafísica, para quê?; Fenômeno Metafísico"; "Ensino de Filosofia no Ceará" (coordenadora e autora de capítulo)e "Ensino de Jornalismo no Ceará".
Chico Anysio
Chico Anysio, nascido em Maranguape, foi humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor. Na TV Rio, estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, mais tarde chamado de Chico Total.
Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.
Nascido em Maranguape, Chico Anysio foi humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor Foto: O Globo
Desde 1968 estava ligado à rede Globo de Televisão. É pai de Lug de Paula, Nizo Neto, Rico Rondelli, André Lucas, Cícero Chaves, Bruno Mazzeo, Rodrigo e Vitória.
FIQUE POR DENTROHonraria de significação imensurável
A outorga da Medalha da Abolição tem imensurável significação, tendo em vista que a comenda rememora que o Ceará foi a primeira província brasileira a extinguir a escravatura em seu território, em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea de 1888.
O feito histórico levou José do Patrocínio, um dos maiores jornalistas abolicionistas que o País já teve, a conferir ao Ceará o título de Terra da Luz. Até mesmo Victor Hugo, celebrado poeta e escritor francês, enviou da França as suas saudações aos cearenses pelo pioneirismo na abolição dos escravos. Também registra na história do País o fato de a cidade de Acarape (atual município de Redenção, situado a 55 Km da Capital) ter sido o primeiro núcleo urbano do Brasil a abolir a escravidão, em 1º de janeiro de 1883.
Fortaleza fez o mesmo em 24 de maio também de 1883. Precursor no movimento pela libertação dos escravos, o Ceará incentivou várias outras províncias a seguirem o seu exemplo e abolirem o regime escravocrata. "
FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1245967
EDITORIAL DO JORNAL O POVO
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" 25 de março: aquilo que não pode ser esquecido "
" Todo marco simbólico torna-se importante quando proporciona espaço para reflexões "
" O dia de hoje marca no Ceará a data da libertação dos escravos, fato acontecido em 1884 na cidade de Redenção, a 55 quilômetros de Fortaleza, na região do Maciço do Baturité. Apesar de, à época, o reflexo dessa decisão não ter gerado efeitos diretos em nossa economia, tendo em vista o número de escravos no Estado não chegar a 3% da população, é inegável o valor histórico desse feito, pois somente em 1888 foi assinada a Lei Áurea no Brasil, acabando definitivamente no País a utilização do sistema escravocrata pelos grandes fazendeiros. É preciso reconhecer ainda que efemérides do tipo servem também para abrir espaços de reflexão sobre o passado e o presente, para que não se repitam erros no futuro.
No caso específico de Redenção, a sociedade cearense por muitos anos esteve em dívida com o feito histórico registrado naquela cidade em prol do Brasil. Fato que aos poucos, todavia, começa a ser resgatado em forma de atos concretos. Nesse sentido, não só o feriado abre essa possibilidade como a recente instalação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Todo e qualquer marco simbólico torna-se importante quando proporciona espaço para reflexões sobre o que o gerou e os efeitos dele. É preciso, em vista disso, não se perder a oportunidade agora de avaliarmos historicamente as consequências da abolição da escravidão no Brasil, jogando à margem da economia centenas de negros sem a mínima condição de sobrevivência.
Não é desconhecido pela maioria da sociedade brasileira que a libertação dos negros sem um planejamento efetivo de absorção social dessa massa de trabalhadores, tem reflexo até hoje nos níveis de desigualdade vivenciados pelo País. Lembrar a data sem levar em conta essa condição oferecida ao liberto é apenas exaltar o significado de um ato em favor do opressor. A data, assim, deveria ter também essa função de reflexão questionadora sobre em que circunstância ainda vive hoje o negro no Brasil e o que tem sido realizado para minorar esse quadro de diferenças sociais.
Sem isso, poderemos estar apenas vivenciando mais um dia sem trabalho ou um feriado que, na verdade, não proporcionará significado algum."
FONTE: JORNAL O POVO
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2013/03/25/noticiasjornalopiniao,3027988/25-de-marco-aquilo-que-nao-pode-ser-esquecido.shtml
domingo, 24 de março de 2013
SEMANA SANTA: SÍMBOLOS DA PÁSCOA
A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
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por
Diocese Palmas-Francisco Beltrão/PR
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Diocese Palmas-Francisco Beltrão/PR
A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
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A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa
"passagem". Era vivamente comemorada pelos
judeus do antigo testamento. A
Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar
Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo,
quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar
Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do
faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por
Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam
um corredor enxuto, por onde o povo passou.
Jesus
também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear
com seus discípulos. Condenado
à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias
após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A
ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e
mais importante da fé cristã.
Através da sua
ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim
e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O
temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na
Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É
a partir deste momento que eles adquirem força para
continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.
A
data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano, assim: A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o Equinócio da Primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril.
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A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por
Diocese Palmas-Francisco Beltrão/PR
por
Diocese Palmas-Francisco Beltrão/PR
A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
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Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
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Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
A Semana Santa: simbolos e significado
2009-03-29 07:19:00
2009-03-29 07:19:00
A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz
e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da
salvação.
Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão
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Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda
os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus,
com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que
vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando
ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em
Jesus como Rei e Senhor.Quinta-feira Santa
Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:
Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a
Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na
qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus
Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os
entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também
oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória
da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a
cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,
quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido
como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade
ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a
chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da
igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do
Santíssimo durante toda a noite.
Sexta-feira Santa
Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a
oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,
não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante
da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação
para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que
Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da
cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão
eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado
Santo.
Sábado Santo
No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.
Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe
de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à
espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a
liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a
proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a
Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de
leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do
Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.
Domingo de Páscoa
A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”.
Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa
que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos
anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do
Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os
judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às
pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se
abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor
enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o
que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e
sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da
Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais
importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a
morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor
dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira,
transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles
adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São
celebradas missas festivas durante todo o domingo.A data da Páscoa
A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).
Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas.
Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão